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A maior confusão do mercado hoje é separar estes dois verbos e sair da encruzilhada: digitalizar ou uberizar?

99% das organizações, consultores, meus alunos estão sempre falando em digitalizar os processos atuais.

A ideia hegemônica é a seguinte:

Temos um modelo administrativo que precisa de novas tecnologias. O objetivo é, assim, manter os processos, mas com tecnologias mais modernas.

E podemos perguntar: será que isso torna empresas mais competitivas?

Acho que não.

Há uma crise no mercado hoje de que é mais importante inovar do que competir,d quando deveria ser o contrário. Tem inovações que, inclusive, atrapalham a competitividade, pois não têm foco no cliente passado, presente e, principalmente, futuro.

Digitalizar, digamos, é a conclusão natural se partirmos das seguintes paradigmas do século passado:

  • uma certa neutralidade das tecnologias, principalmente das mídias, na sociedade – a empresa é o que é independe dos ambientes tecnológicos-midiáticos;
  • temos modelo administrativo contínuo e sem rupturas no tempo – a ideia da unimodalidade;
  • uma construção de cenário baseado sempre na micro-história e não em ciclos maiores, que permitem enxergar as mudanças demográficas, tecnológicas e midiáticas do passado;
  • o uso do método indutivo (parte-se dos dados sem questionar os paradigmas) dos profissionais de Inteligência Competitiva, que deveriam auxiliar as organizações neste cenário disruptivo.

Um profissional de Inteligência Competitiva Bimodal já não vê o processo desse jeito.

Percebe que estamos diante de novo ambiente disruptivo nos negócios, com a macro-tendência da uberização e não a digitalização.

A uberização permite resolver problemas de escala (mais qualidade na quantidade) algo que ficou impossível na gestão.

É preciso, assim, uberizar o modelo administrativo, porém não é este o caminho mais natural, pois exige mudança maior dos paradigmas e esforço extra diante do novo cenário.

A visão da demanda pela uberização – que vai além da digitalização – nos traz novos paradigmas, superando os do século passado:

  • uma não-neutralidade das tecnologias, principalmente das mídias, na sociedade, que alteram a Tecnocultura humana;
  • um modelo administrativo descontínuo e com rupturas no tempo, conforme mudamos as mídias e as linguagens humanas, demandas por causa do aumento demográfico;
  • a construção de cenário baseado na macro-história, principalmente nas mudanças demográficas e midiáticas ao longo da jornada do sapiens;
  • o uso do método dedutivo (parte-se do questionamento dos paradigmas para reanalisar os dados e não o contrário), criando o Profissional de Inteligência Competitiva Bimodal.

Quando se fala, assim, de Transformação Digital das organizações analógicas tradicionais e de possíveis sucessos com a digitalização acredita-se que estão no melhor caminho.

Porém, deixa-se de ver o possível risco da uberização futura no respectivo mercado – o que pode só poderá ser previsto e superado se houver maturidade estratégica.

E aplicação dos conceitos da Inteligência Competitiva Bimodal.

Tais conceitos são a base do Curso Básico de Formação Bimodal. 

Te convido a vir fazer parte da nossa comunidade!

Veja o depoimento de quem já fez o curso:

 

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