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Vou repetir a introdução que fiz no post “O Demografismo Filosófico“:

O STF da filosofia é a metafísica: que discute quem somos e para onde vamos?

As outras questões que vem depois precisam se posicionar sobre o que decide no STF para seguir em frente.

Hoje, temos grave crise filosófica na sociedade, pois dentro do “STF filosófico” existe conceito estruturante que precisa ser incluído: o Cognitivismo.

Cognitivismo pode ser definido como o debate filosófico da forte – e invisível influência – que as mídias e respectivas rupturas exercem na  macro-história do Sapiens.

Um mundo que se expressa de forma gestual, será um. E um que se expressa oralmente será outro completamente diferente.

O mesmo podemos dizer de um sapiens que se comunica também pela escrita manuscrita, primeiro e depois impressa. Toda a sociedade sofrerá forte influência em função das mudanças de mídia.

Nosso problema para compreender tanto o Demografismo quanto o Cognitivismo é o espaço de tempo muito longo entre causa e consequência.

O aumento demográfico gera crises imperceptíveis, pois é processo lento e só pode ser analisado e percebido na macro-história – algo que está bem acima do debate do senso comum.

O mesmo podemos dizer das mídias, que se alteram muito raramente e exercem forte influência no como organizamos a sociedade.

Somos espécie que cresce demograficamente, talvez a única, o que vai nos explicar a necessidade que temos de proceder mudanças profundas na sociedade ao longo da macro-história.

Mudanças de mídia vêm para ajustar a complexidade demográfica a novos modelos sociais, tanto do ponto de vista filosófico, quanto teórico e metodológico, possíveis com as novas tecnologias.

Podemos dizer que o verdadeiro motor da história é a complexidade demográfica, pois cria elementos diários e concretos que forçam mudanças no modus operandi da sociedade.

As mudanças de complexidade vão exigir do Sapiens alterações de mídia, que permitem abrir novas Eras Civilizacionais.

Quando respondemos “quem somos” e não nos colocamos como espécie que pratica a Complexidade Demográfica Progressiva e as rupturas de mídia estamos nos iludindo.

O Cognitivismo está inserido dentro de um debate filosófico do papel das tecnologias na sociedade.

Nele, me defino como defensor do Tecnicismo, que admite que somos tecno-espécie, fortemente influenciado pelas mudanças tecnológicas na sociedade.

Detalhei o Tecnicismo aqui.

É isso, que dizes?

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