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Muita gente fala em inovação, mas é preciso ter um pouco de Philosophy Thinking  (Pensamento Filosófico) para debater o assunto.

Se olharmos a macro-história, veremos que os modelos de administração são mutantes. Variam conforme tamanho da população e  massificação de novas mídias descentralizadoras.

Todas as mudanças que assistimos neste novo milênio são tentativas de respostas à explosão demográfica dos últimos 200 anos, quando pulamos de um para sete bilhões de Sapiens.

Há demanda inovadora por parte dos clientes, cada vez mais maduros, exigentes e digitais, que pedem soluções para novos e velhos problemas.

As soluções inovadoras –  basta analisar com pouco mais de cuidado – são feitas em modelo que não é mais compatível com a Gestão.

A Gestão, pode chorar à vontade, entrou em processo de obsolescência!

Modelos de administração, saibam bem, são conjunturais. Variam conforme conjuntura demográfica-midiática.

Podemos dizer, assim, que a administração é eterna, mas a Gestão tem data de validade.

É filha do ambiente midiático, que demanda necessidade de gestor, de carne e osso, que decodifica códigos orais e escritos para tomada de decisão.

Funcionou muito bem para determinado patamar de complexidade demográfica, com mídias concentradas, mas num ambiente de mídias distribuídas e surgimento de novo modelo administrativo, a Gestão entra em profunda crise – perde competitividade.

Por mais que determinada organização, baseada na gestão, queira inovar, não conseguirá aumentar a taxa de inovação. Há um limite.

A taxa só será superada quando implantar a Curadoria, novo modelo de administração.

Por quê?

A Curadoria, adotada pelo Uber, Facebook, Youtube, Netflix, Airbnb, etc, passa do modelo de criação de produtos e serviços centralizado para descentralizado ou distribuído.

Cria-se plataforma em que se estabelece regras gerais e as pontas têm liberdade para desenvolver projetos.

Conta, assim, com explosão de capacidade inovadora de cada membro. Os membros não precisam mais pedir autorização a determinado centro. Tal modelo aberto e descentralizado consegue, em muito, superar a Taxa de Inovação da antiga Gestão.

Organizações que adotam, estão adotando, ou adotaram, o novo modelo passam a liderar respectivos mercados.

Um projeto de Inteligência Competitiva, em qualquer setor, precisa estar atento para esta macro-mudança provocada pela Revolução Digital.

Pode estar gastando muito com inovação, mas, ao mesmo tempo, reduzindo a taxa de competitividade.

É isso que dizes?

Em áudio:

https://youtu.be/r4Lb54I0ln0

 

 

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