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Tenho dito aqui no Canal que os ciclos civilizacionais admitem dois macro-movimentos: centralização e descentralização, conforme conjuntura de mídia e demografia.

Linguagens, modelos de ensino e administrativos se tornam obsoletos e precisam de mudanças radicais ou disruptivas para solucionar o problema constante da Complexidade Demográfica Progressiva – característica única do Sapiens.

As civilizações que cresceram demograficamente e não promoveram tais mudanças no passado entraram em colapso.

Estes macro-ciclos se espelham na Educação.

De maneira geral, podemos diagnosticar duas fortes correntes macro-educacionais:

  • Educação por Autoridade –  ganha força nos ciclos centralizadores, geralmente do meio para o fim de Eras Civilizacionais;
  • E Educação por Problemas – que se fortalece nos ciclos descentralizadores, geralmente do início para o meio de Eras Civilizacionais.

A Educação por Autoridade se caracteriza pela intermediação do conhecimento.  É educação para tempos de contenção da inovação.

Ganha escala quando a sociedade passa a não ter recursos produtivos para promover o aumento de diversidade.

Vivemos hoje justamente fim de  longa era da Educação por Autoridade.

Já a Educação por Problemas se caracteriza pela reintermediação do conhecimento, a partir de ciclo inovador, no qual a sociedade com respectivas questões e soluções volta a ser referência da verdade.

É educação para tempos de explosão inovadora.

A sociedade passa a ter recursos produtivos para aumentar a diversidade e começa a estimular modelos mais abertos e inovadores de ensino.

Vivemos hoje justamente o início de nova era de Educação por Problemas. Esta, aliás, é uma das principais macro-tendências do novo milênio.

A filosofia “Educação por problemas”, entretanto, não é nova, vive apenas renascimento.

E só ganhará escala quando conseguir assumir a sua missão filosófica-pedagógica e passar a adotar as novas possibilidades midiáticas disponíveis.

É preciso superar, para isso, antigas mentalidades da Era Civilizacional que chega ao fim.

No meio de tantas mudanças, é preciso ajustar as bússolas.

Não se ir para o Norte, quando o milênio está navegando, com todas as velas abertas, para o Sul.

É isso, que dizes?

Em áudio:
https://youtu.be/yAqDAYkxbQ0

 

 

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