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O conceito da sociedade da abundância me parece frágil
Hoje, se tornou comum inventar adjetivos para a sociedade futura: informação, conhecimento, da abundância, exponencial.

Tais adjetivos têm consequências, pois criam cenário estratégico. E deste rumamos para projetos e metodologias estratégicas.

O que nos leva a resultados no mercado, pois organizações precisam de cenários eficazes para decidir.

No final, tais adjetivos são testados pelos fatos para avaliar a eficácia.

Quanto mais próximo dos fatos, mais o adjetivo é eficaz e vice-versa. 

Gera mais ou menos valor.

Existem algumas regras para que isso seja feito.

A primeira é acreditar que a história é fundamental para balizar os adjetivos estratégicos.

Se temos a sociedade (três pontinhos) é preciso justificar, através da lógica:

1- o que mudou para que a sociedade três pontinhos passe a existir?

2- por que a sociedade três pontinhos não surgiu no passado?

3- o que é realmente novo hoje que justifica o nome três pontinhos?

4- e por que passou a ser nova demanda humana justo agora?

Vivemos um longo hiato entre duas civilizações. 

Temos hoje: 

1  – o pior da produção do conhecimento do passado numa academia burocrática e corporativa, longe dos problemas emergentes, com método obsoleto de validação pelos pares;

2 – e do outro lado produção de conhecimento aberta muito mais a mercê da lógica do marketing, do que da dos fatos, sem contar ainda com novas plataformas participativas de conhecimento científico.

A ideia da sociedade da abundância não passou pelos critérios de análise mais científica.

É um nome simpático para o marketing.

Mas me parece adjetivo estratégico frágil, muito frágil.

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