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Coletivismo é uma galáxia de cosmovisões humanas que têm em comum a crença de que há um bem maior.

São coletivistas os comunistas/socialistas, os nazistas, os fascistas e, em certa medida, os estatistas.

São coletivistas as religiões que desejam criar estados.

Este bem maior, que varia de uma cosmovisão a outra, deveria guiar as sociedades humanas.

Assim, a sociedade humana tem um objetivo fechado, que é atingir este bem maior, que varia conforme as cosmovisões.

O centro é definidor das pontas.

Os coletivistas acreditam num humano bom, que numa sociedade purificada terá mais chance de exercer sua pureza.

Como este bem maior tem um propósito, há um centro estimulador e incentivador da visão “adequada”.

O centro determina o que as pontas, indivíduos, devem seguir.

É um projeto ordenador, centralizador, que visa reduzir a diversidade humana em direção a um propósito similar.

O coletivismo terá mais adesão social nas crises de todos os tipos, que conjunturalmente pedem ordem rápida.

E será rejeitado quando as crises forem superadas, pois passarão a abafar os indivíduos e gerarão crises econômicas, pela incapacidade do centro de resolver demandas.

O coletivismo, de maneira geral, terá características totalitárias, pois tentará definir a vida social em torno do que acha que é o bem comum.

No coletivismo, o centro, que serve de guia, será rapidamente e cada vez mais fortalecido, gerando cada vez mais violência.

Por quê?

O centro será cada vez mais autônomo, sem controle, radical, purificador, com tendências ao abuso de poder, onde se inclui benesses e corrupção.

O centro terá cada vez mais poder absoluto e se revestirá de uma cada vez maior pureza moral, defensor das bases que fundaram a cosmovisão.

Naturalmente, haverá um processo de “purificação” social da periferia, começando pelos inimigos naturais anti-coletivistas.

E depois, a seguir, dos moderados da própria cosmovisão.

Qualquer sociedade com bases em ideias coletivistas não se perpetuará no tempo, pois são regimes de exceção, violentos, que provocarão fortes reações internas e externas.

Além de provocar crises econômicas internas pela incapacidade de lidar com a complexidade, o que enfraquecerá o projeto de poder.

O individualismo é a galáxia de cosmovisões que se opõe ao coletivismo.

O liberalismo, os libertários e um ramo de anarquistas não coletivistas são os individualistas.

Tem como características:

– visão não pré-determinada do humano e sociedade, aberta e não fechada, indefinida;

– definição, assim, da ponta para o centro.

Visões individualistas da sociedade são mais resilientes, pois ganham um dinamismo maior diante da complexidade.

E evitam, ao longo do tempo, a radicalização de um centro purificador.

Os individualistas acreditam num humano potencialmente perverso, que numa sociedade fiscalizada pelas pontas terá menos chance de exercer sua perversidade.

As pontas têm mais autonomia e servem de balanço para reduzir a violência do centro.

Revoluções Cognitivas incentivam movimentos individualistas.

E concentrações cognitivas, momentos entre eras cognitivas, são mais precisas a sociedades coletivistas, como vimos no século passado.

É isso, que dizes?

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