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Existe uma revisão filosófica fundamental para a pergunta:

Quem somos?

superpopulação (1)

O ser humano é a única espécie do planeta que não tem limites de crescimento demográfico. Todas as outras vivem um drama.

Que é espelhado no Triângulo da Espécie, que ilustro abaixo:

tringulo_especie

 

Uma matilha de lobos não pode passar de um determinado número, pois tem o problema de sobrevivência. Mantém mais ou menos fixa a relação entre tamanho da matilha, comunicação e governança.

Por que o ser humano pode o que as outras espécies não podem?

Por que somos uma Tecno-espécie e superamos as barreiras, através de um sofisticado aparato Tecno-ecológico, como vemos abaixo:

pentagono

 

Assim, não podemos falar de um ser humano etéreo, mas em um que está inserido dentro de uma Conjuntura Tecno-demográfica, no qual há cada vez novas complexidades a serem administradas.

Mudaremos nosso cérebro, a partir da introdução de novas Tecnologias Cognitivas que sejam compatíveis com a nova complexidade.

Se pudermos definir as sociedades de maneira geral para refazer uma visão histórica, temos que pontuar em cada momento o tamanho da espécie, a complexidade e a conexão entre os diferentes grupamentos.

Os desafios

Obviamente, que isso tem que ser visto em dois momentos do mundo:

  • um mundo com civilizações isoladas – que vai até 1500 com as navegações;
  • um mundo cada vez mais conectado – que está depois de 1500.

Arrisco a dizer, sem dados concretos, que cada civilização antiga em separado foi se sofisticando a partir da quantidade de membros.

Quanto mais indivíduos, mais foi preciso haver sofisticação dos aparatos cognitivos, expressos na linguagem de letras e números e as respectivas metodologias, tecnologias e cérebros para processá-los.

A única forma de brecar essa sofisticação com o respectivo aumento demográfico é através da centralização do poder e da homogenização da população, o que nos leva a uma baixa taxa de diversidade.

Ou seja, uma civilização só consegue superar os problemas de complexidade demográfica, através da inovação e sofisticação da Governança ou da concentração da mesma, aumentando ou reduzindo a taxa de diversidade.

Ao rever o ser humano e seus desafios para o século XXI, é preciso entender que todo o mundo que nós construímos até aqui foi criado e construído com estas variáveis:

pentagono2

 

Nossa maneira de pensar, de decidir, de nos comunicar, de mudar, de produzir foi condicionada pela Conjuntura Tecno-Cognitiva que tínhamos. Nossas organizações, idem.

Quando mudamos essa Conjuntura, a roda da história passa a girar mais rápido e de forma bem diferente da que estávamos acostumados, pela ordem mudam:

As novas Tecnologias Cognitivas, a Plástica Cerebral, o Modelo Mental, o Ambiente de Pensamento e, por fim, as organizações, como vemos abaixo:

pentagono3

 

Estamos rodando de novo a roda da história, criando uma nova Era Demográfica-Cognitiva, baseada no Digital, no qual estamos nos seus primórdios, mudando a Plástica Cerebral, criando novos Modelos Mentais e começando a Construir um novo Ambiente de Pensamento, formado por Filosofia, Teoria e Metodologia.

Assim, a resposta do Quem somos, pode ser:

Uma espécie que vive permanentemente de criar tecnologias para sobreviver que ao mesmo tempo que a transforma é transformado por ela, pois o cérebro se adapta sem perguntar a ninguém.

É isso, que dizes?

2 Responses to “A Complexidade Demográfica”

  1. […] complexa deve ser a governança da espécie a e as tecnologias cognitivas que a suportam, 07/07/14, detalhada aqui. Já usava a mais tempo, mas detalhei melhor neste […]

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