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Tenho feito um esforço para criar uma corrente de pensamento que trabalha em quatro instâncias, como detalhei no triângulo do conhecimento.

Filosofia -> Teoria -> Metodologia -> Ação

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Quando lidamos com problemas e algo deixa de funcionar a contento, a partir de mudanças de cenários, há algo que precisa ser repensado.

Quem age na ponta, sente que precisa rever algum procedimento.

Qualquer procedimento seja ele registrado ou intuitivo, se constitui em uma metodologia para solução do mesmo.

  • Uma metodologia pode ser mais ou menos estruturada.
  • Uma mais estruturada é registrada.
  • Uma metodologia, entretanto, trabalha com forças que foram definidas por uma teoria.

Um processo químico, por exemplo, define uma teoria de como um reagente atua com o outro e as suas diferentes variações (temperatura, condições, recipientes, etapas, etc), o que acaba dando uma fórmula.

É em cima desta fórmula e de estudos de laboratório que se chega a uma metodologia para resolver um dado problema quando se mistura agentes químicos para se chegar a um dado resultado, tal como fazer um shampoo.

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Ou seja, a metodologia tem a teoria como base para juntar as peças.

Se há algum dado de algum elemento que não foi suficientemente testado, na hora da implantação vai aparecer o equívoco e precisa se ajustar a teoria e, só então, a metodologia.

Uma metodologia pode ter problemas:

  • – de implantação, na operação mesmo, que é sanada com capacitação para o uso;
  • – de peso das forças atuantes, que exige, neste caso, uma revisão dos preceitos;
  • – quanto maior o impasse mais para cima (teoria ou filosofia) deve se fazer a revisão.

O problema é que quando vivemos em o final de uma contração cognitiva, com ideias fechadas na sociedade, as ações começam a se repetir, pois, de maneira geral, o mundo dá uma estabilizada principalmente nas teorias sociais.

A sociedade ganha uma certa regularidade e as metodologias de ação nas organizações, que usam teorias sociais, vão se acomodando e ficando cada vez mais metodológicas.

A regularidade pede que analisemos cases e quando uma metodologia tem problemas, alguém, geralmente firmas de consultoria ou gurus-consultores, inventam novas teorias que deixa todo mundo contente.

Nossas mudanças são de baixa abstração e nos viciamos nisso.

Quando entramos em um processo de expansão cognitiva nossa visão metodológica começa a ter problemas, pois as teorias que funcionavam, até então, começam a ratear.

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Surgem forças novas na sociedade, que pedem revisões teóricas e muitas vezes filosóficas, que nos levam a revisar como vemos, pela ordem:

  • – o próprio ser humano (filosofia);
  • – as forças que regem a sociedade (teoria);
  • – as ações que precisam ser modificadas (metodologias);
  • – a implantação destas novas metodologias.

É o caso do esforço que tenho feito para recolocar a mudança que a Internet traz para o mundo, que veio da ação, pois eu tenho uma empresa de consultoria, até a revisão filosófica no topo, a saber:

  • – Não é a governança que determina a comunicação, mas é a comunicação, turbinada por novas tecnologias cognitivas que define a governança;
  • – As forças latentes na sociedade, que estavam invisíveis precisam ser de novas levadas em conta, a saber: a insatisfação do consumidor/cidadão, empoderada por uma nova mídia;
  • – a migração necessária da atual governança para a nova, o que nos leva para uma metodologia de mudança radical e não incremental;
  • – e colocar a metodologia para rodar, com todos os seus desafios.

É isso, que dizes?

Versão 1.0 – 03/12/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

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