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Antes que me joguem as primeiras pedras, quero deixar claro aqui que Youtube deve ser lido como band-aid.

Ou seja, Youtube é um site que aceita que pessoas tenham canais para incluir vídeos gratuitamente e que possam ser comentados, indicados.

Hoje, o sinônimo disso, como um band-aid, é o Youtube, pode ser o Videolog, ou ou Vimeo, ou tantos outros, como até o site de vídeo da RNP.

Antes que joguem as segundas pedras, vou defender a ideia abaixo o retorno da escola baseada no mundo oral, o que não é pior nem melhor que a baseada na escrita, mas é, para o atual contexto, mais eficaz e viável.

edu

O que quero dizer aqui que a saída da educação brasileira é oral e digital, sendo a escrita colocada como apoio e segundo plano e não mais o fator principal de repasse de educação.

Defendo esta ideias, a partir de algumas premissas na sociedade:

  • – a chegada de uma nova governança da espécie, baseada no digital, que procura lidar com a atual complexidade demográfica;
  • – a mudança do ambiente de produção das verdades com a macro-canalização da sociedade;
  • – a digitalização das verdades, colocando-as muito mais líquidas do que antes;
  • – a emergente necessidade de participação na construção das verdades para posterior participação efetiva na tomada de decisões.

Tais mudanças terão o seguinte impacto na área de ensino:

  • – Autonomia do aprendizado;
  • – Aprendizado baseado em problemas/sofrimentos;
  • – Aprendizado construído pela interação (aluno-aluno/aluno-professor/aluno-população) e tendo como métrica a efetiva minimização dos problemas/sofrimentos.
lotado

Sala de aula do futuro – com fones de ouvido e cada um ouvindo seu tema de interesse.

Tal cenário educativo seria melhor explorado pelas condições dos brasileiros, pois:

  • – Maior facilidade de expressão e compreensão oral;
  • – Necessidade de cobrir mais rapidamente os “gaps” educacionais.

Como medidas baratas e eficazes nessa direção poderíamos ter:

  • – Apoio para compras de celulares que permitem baixar e transformar vídeos em áudios para escutar em qualquer lugar (tal como este aplicativo aqui.)
  • – Incentivo para professores gravarem e disponibilizarem suas aulas;
  • – Criação de metodologia do uso em sala de aulas escutadas fora dela, no modelo de sala de aula invertida.

O livro entra sempre como um complemento ao estudo e não como o fator principal, pois em um mundo sem tempo, em que a pessoa fica mais esperando do que fazendo coisas, o tempo de espera tem que ser a hora em que o cidadão está em sala de aula.

O livro é um luxo quando ele pode estar sentado e parado.

Por aí, o que dizes?

Versão 1.0 – 08/10/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

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