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Versão 1.0 – 03/09/13

Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

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Estou lendo o livro “Revolução da escrita na Grécia” de Eric Havelock.

O livro defende uma tese na linha da Escola de Toronto de que para entender a cultura grega, berço do mundo ocidental é preciso compreender a relevância da chegada do alfabeto (escrita).

O livro é relevante, pois aprofunda mais uma Revolução Cognitiva (já tínhamos trabalhado bem com a chegada da prensa) dentro da linha de que se mudamos o ambiente cognitivo, mudamos a sociedade. Que é a base da escola de Toronto, na qual o bordão é “O meio é a mensagem”.

E nos permite ver com mais segurança os fatos pós-Internet hoje.

É um livro que nos ajuda a ver melhor o que ocorre agora.

O livro tem algumas novidades para minha pesquisa.

Ele compara a espécie humana com outras espécies. Afirma que o código genéticos de comportamento humanos são sempre artificiais, pois são transitórios, pois o homem, diferente de outras espécies, e seu estoque de informação é um programa aberto.

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E há algo importante nisso, pois o programa aberto, visto dessa maneira, sofre modificações quando mudamos as tecnologias de troca destes estoques de informação, as tecnologias cognitivas.

Lembra ainda – e isso também é algo interessante – de que o que nos diferenciou de outras espécie não foi o uso de tecnologias, mas junto com elas a chegada da linguagem, sendo a chegada dela, citando um livro de Ernst Mayr, responsável pelo largo crescimento do cérebro.

Eu talvez optasse por algo mais dialético.

Quando optamos enquanto espécie, obviamente de forma inconsciente, por usarmos tecnologias como ferramentas para sobreviver e não incorporá-las ao nosso corpo, como fazem os outros animas (garras, asas, caudas) tivemos a necessidade de um cérebro melhor e mais dinâmico.

Num tripé: demografia, tecnologias e evolução cerebral.

Ou seja, uma regra que tenho desenvolvido:

Quanto mais complexidade demográfica, mais tecnológicos seremos com um cérebro mais adaptado a esse ambiente.

(Note que não chamo de cérebro mais ou menos sofisticado apenas mais adaptado ao ambiente cognitivo).

Bom, é isso.

Ainda me deliciando aqui com ele.

Talvez tenha mais logo adiante.

Que dizes?

One Response to “O ser humano é um programa em aberto”

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