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Versão 1.0 – 08/08/13

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Não, não é fácil fazer a migração.

Primeiro, o grande problema é se acreditar que tem que migrar.

No futuro, quando olharmos para trás vamos ver que estamos nos metendo a lidar com forças que não eram conhecias e impossíveis de se gerenciar.

Podemos comparar a gestão da Governança da Espécie com desafios da mesma monta, tais como mudar o genoma dos seres vivos.

É uma área que não existia no passado, que não sabíamos que existia e nunca foi conhecida e gerenciado pelo ser humano.

Mas é assim que é a vida.

Portanto, o trabalho inicial, (que tem sido meu esforço principal) é desenvolver uma teoria da Governança da Espécie e torná-la fácil de ser consumida.

Não é fácil em qualquer lugar, país, que, de forma consciente, aceitemos que o modelo de Governança que fomos educados e tem funcionado (bem ou mal) talvez nos últimos séculos seja decretado em estado terminal.

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Muitos dirão que existem outras formas de lidar com isso, de fazer projetos que no fundo poderão nos levar a isso e que talvez seja impossível lidar com essa migração de forma tão consciente.

Eu concordaria e acho que os americanos são ótimos nisso.

Criam nomes como o Big Data e talvez inovação com big datal, ou big data inovation, que vai fazer a mesma coisa que estou fazendo e todo mundo vai comprar a ideia.

(O resultado é o mesmo, mas eu não sou americano e gosto de ter uma boa teoria. É um outro método de chegada, eles são indutivos (partem do problema e vão subindo) eu, por temperamento, sou dedutivo (parto da filosofia e venho descendo).

Acredito que a criação da zona de migração vai nessa direção, pois é um espaço para gerenciar a chegada dessa nova cultura de forma consciente e programada, bem gerenciada pois não cria, como fizemos no passado, um ambiente novo dentro de processos antigos.

É um ambiente novo com processos novos.

O problema, entretanto, da zona de migração é a capacidade de abstração que temos hoje.

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Vivemos uma situação interessante, pois o forte controle das ideias baixou muito a nossa taxa de abstração. Ou seja, os alunos que vêm até mim tem, antes de tudo, dificuldade de discutir questões abstratas como essa.

Ou seja, o meu principal desafio não tem sido discutir a filosofia/teoria em sim, mas a capacidade e a disposição dos alunos de querer ouvir algo diferente do que não seja ferramenta, passo-a-passo de implantação e como aplico isso e tenho resultados na semana seguinte.

Assim, tudo se concentra em um método de fazer a passagem de uma percepção intoxicada do atual modelo para perceber o novo e passar a ser um incentivador do novo ambiente.

Para isso, tive que desenvolver um novo método, que falarei no próximo post.

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