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O verdadeiro mundo off-line é o cemitério…;)Nepôda safra 2011;

Bom, cada vez mais fará menos sentido separar os dois mundos on-line e off-line.

A mídia adora chamar a Internet de mundo virtual, mas virtual é aquilo que pode vir a ser e a Internet já é.

Ela é digital, a distância, mas faz parte da nossa vida, nos altera e, portanto, não é virtual, é real.

Mais: celulares 24 horas por dia plugados nos colocarão permanentemente em rede.

A ideia de um mundo online e outro offline irá ainda sofrer mais uma junção com o aprofundamento ainda maior do uso do satélite, registrando cada vez mais aonde estamos.

Muita gente vai achar isso uma invasão de privacidade, é também, mas vamos querer cada vez mais um mundo personalizado e encontrar nossas tribos e isso vai ajudar.

As lojas saberão que você está entrando e o que pode te oferecer.

Isso vai acontecer mais rápido do que imaginamos.

Ou seja, estaremos entrando no mundo onffline completamente unido.

O mito do mundo virtual está caindo, pois nunca se sustentou.

Há o mundo e os aparelhos que nos ajudam a circular nele.

E temos que pensar um pouco o que devemos compartilhar nesse nosso dia a dia.

Por exemplo, tenho um celular que permite a escrita por uma caneta e anoto frases que me vem na cabeça ao longo dos dias.

Fui registrando sentimentos, como mandou meu homeopata, e procurei dar um sentido nisso, através de resumos de sensações, via frases.

Isso virou um hábito, muito pelo fato de ter colocado em rede e ter tido uma boa aceitação.

Tenho compartilhado estes micro-aprendizados na rede (Twitter, Facbeook, Linkedin).

Além disso, minhas leituras não são mais individuais.

Vou marcando as páginas, selecionando frases para mim, as quais compartilho também na rede.

Cheguei a conclusão que com o excesso de informação que temos hoje precisamos mais de significado do que dados.

Frases, ensinamentos, pensamentos são mais interessantes e mais a cara de um mundo mais dinâmico, se conseguimos reduzir isso para 140 caracteres isso faz uma diferença, pois leu, bateu, levou, ou não levou.

Não tem muito que deixar para depois.

Pode reparar que tudo que deixamos para depois na Internet é uma forma de não  assumir que não vamos ver, mas não temos coragem de admitir. 

Às vezes, me pergunto se tudo isso não está moldando meu mundo e se já não estou me condicionando a ler já compartilhando, a produzir frases da mesma maneira?

Sim, estou, mas tem como fugir do que é contemporâneo?

O interessante que mesmo não tendo, por opção, uma conexão 24 horas na rede, minhas ações todas são para e na rede querendo ou não.

A vantagem é que vou percebendo como o que vou pensando, lendo e refletindo vai sendo visto e compartilhado pelos demais.

Sem falar, na presença que acabo fazendo o que é útil para a troca e, claro, para o reforço da minha marca profissional de professor, consultor e pesquisador.

Ser compartilhado é algo necessário e, diria, não opcional, temos apenas que nos habituar a viver dessa maneira.

Onffline estou agora e acho que de forma definitiva.

Que dizes?

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