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Não se pode medir um relacionamento – Fritjof Capra – da minha coleção de frases;

Quando se pensa em projetos de redes sociais eletrônicas, joga-se o “pepino” para o pessoal de marketing e comunicação.

São eles os “caras”.

Entretanto, a formação do profissional de comunicação empresarial foi uma e o ambiente de informação da vez, exige outro perfil.

Aprendemos – como jornalista que sou – que nós falamos, eles escutam.

E fim de papo.

Há alguém na empresa que recebe reclamação: o sac surdo, ou a ouvidoria eunuca.

São eles os responsáveis pelas reclamações inúteis, pois os processos da empresa, geralmente, continuam os mesmos.

Joga-se apenas fumaça no ventilador.

E o pessoal da comunicação, quando estoura a bomba, é chamado para apagar incêndios e fazer mais fumaça.

(Ver o caso da convocação de Twitteiros, depois que o Metrô do Rio perdeu a mão no atendimento dos usuários. Ação interessante, mas inútil, pois não é uma prática conversar, apenas chamar na crise, o que gera desconfiança.)

Pois bem, estaria tudo certo, se a civilização não resolvesse dar uma basta nisso empoderada que está por um novo canal de expressão, entornando o baldinho das latências.

Agora, estruturar redes sociais eletrônicas em torno de uma dada empresa é abrir as portas para alterar para valer – sem choro nem vela –  os processos, serviços e produtos das empresas.

E, com o tempo, co-criar.

Dar os produtos e os serviços a tapa para serem co-aperfeiçoados.

Ou seja, uma rede social eletrônica deve fazer parte da nova gestão da empresa.

(Sugiro dar uma olhada nas ideias sobre plataforma de relacionamento do grupo de estudos.)

Incorporada a maneira de se pensar projetos, estratégia e produtos.

E não ser um apêndice da comunicação e do marketing, como se fosse um site ou um folder!!!!

Quanto mais rápido, assim, se aprende com os  colaboradores internos e externos, mais a empresa estará competitiva, num mundo de coelhos versus tartarugas.

Cria-se a nossa rede social, pois não é a rede social deles x a empresa.

Mas a rede social da empresa, na qual o consumidor faz parte.

(Ver, por exemplo, o caso do supermercado na espanha que o consumidor é ao mesmo tempo acionista.)

Há, portanto, um impasse da comunicação.

Tanto da formação nas escolas, como na prática de quem se formou.

Veja como pensam nossos gerentes de comunicação das grandes empresas,em matéria no Valor.

No fundo, rediscute-se afinal o que é Comunicação?

E vamos cair na sabedoria de Dominique Wolton para lembrar que sempre nos conectamos com os outros, mas nunca nos comunicamos de fato.

Comunicar é aprender.

  • Não há comunicação sem aprendizado.
  • E não há aprendizado sem comunicação.

As empresas 2.0 dificilmente terão departamento de comunicação.

Terão espaços abertos em todas as áreas para aprender e ensinar dentro de uma grande plataforma de relacionamento.

Já que o consumidor fará parte desse canal e terá voz ativa.

Será a nossa rede social inovadora.

O comunicador vai ser um agente a regular essa interação, não de cima para baixo, mas de igual para igual, com o poder apenas, de fazer o ajuste no sistema para garantir que as regras – decididas de comum acordo – prevaleçam.

A empresa que entender isso e implantar esse novo modelo sairá na frente.

Que dizes?

One Response to “O impasse da comunicação”

  1. […] Vi no excelente blog do nosso amigo Nepôsts – Rascunhos Compartilhados […]

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