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“A comunicação corporativa deveria ser como no Twitter”

lucy

Lucy Kellaway do Financial Times, que o Valor reproduz nas sextas, diz algumas coisas interessantes, no jornal de hoje (o link é exclusivo só para assinantes):

Numa edição do “The New York Times”, Maureen Dowd deixou os fãs do Twitter muito zangados ao sugerir que essa febre, que já atinge milhões de pessoas em todo o mundo, é uma perda de tempo. Ela pode estar certa em relação à maior parte de nós, mas para os homens de negócios, eu não concordo. Acho que essa é possivelmente a melhor ferramenta de comunicação que existe; o problema é que a maioria dos executivos a está usando mal. Ou eles enchem suas páginas com detalhes pessoais mundanos, ou as enchem com detalhes profissionais mundanos – o que pode ser ainda pior. Os primeiros provocam embaraço, os outros, tédio.

Comento: Ou seja, um martelo sereve para bater pregos ou em dedões, depende da mão que o segura.

Mesmo assim suas mensagens sobre o assunto foram perfeitas – curtas, claras e informativas. Eles me fizeram pensar que se o Orçamento pode ser feito no Twitter, deve ser possível fazer toda a comunicação corporativas do mesmo jeito e acabar com o e-mail para sempre. Forçar todo mundo a dizer o que precisa em apenas 140 caracteres resolve o problema do excesso de comunicação. Não só as mensagens podem ser lidas e entendidas mais rapidamente, como a maioria delas nem chegaria a ser enviada. Boa parte dos e-mails internos são exercícios enfadonhos, e assim, se os responsáveis por elas fossem forçados a se aterem ao mínimo essencial, ficaria claro que não havia nada ali.

Comento: não seria tão radical, mas acho que a ideia do Twitter nas empresas vai dar um salto na comunicação rápida, melhor que o MSN, pois o Twitter criar redes rápido, coisa que o MSN não faz. Veja mais o que escrevi sobre o tema.

Comunicar-se desse jeito – seja pelo Twitter, seja pelo Yammer, que é um serviço parecido, voltado para companhias – teria uma outra vantagem. Ficaria claro quem são as pessoas realmente poderosas de uma empresa. Funcionários humildes que têm boas ideias poderiam facilmente ter mais seguidores que o presidente da empresa. Ainda assim, mais reveladora seria a relação de seguidores sobre os seguidos, uma vez que ela diz a você se as pessoas não só estão falando, como se também estão ouvindo. Neste quesito, devo dizer que meu novo amigo Bart está mal. Ele acompanha apenas nove pessoas.

Comento:

1) não conhecia o Yammer, alguém já usou? Me cadastrei.

2) a ideia dos seguidos e seguidores, da mudança de lógica, da meritocracia é um dos bons retornos em projetos web em empresas 2.0;

3) por fim, tem me irritado duas coisas no Twitter.

a) o cara que segue todo mundo, tem milhares, ninguém consegue, ou seja, está usando como mala direta, surdinho;

b) o cara que não segue ninguém, pois acha que ninguém merece estar na sua lista real.

É isso!

One Response to “Empresa 2.0: Twitter como arma de comunicação interna”

  1. Andre Marinho disse:

    Nepô, instalei aqui no nosso portal Dataprev 2.0 uma ferramenta livre de microblog,o laconica (http://laconi.ca/trac/), semelhante ao twitter, para intranet das empresas. Vamos levar para discussão?
    Dá uma olhada também nesse artigo: http://www.dicas-l.com.br/macan/macan_20090824.php
    []’s

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