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No último Wikishop que coordenei uma das brincadeiras de um dos grupos era, ao final de cada exercício, afirmar com ironia :

“Terminamos, o gabarito está pronto”. 😉

O conceito de verdade, pseudo-resposta “certa” para determinado problema, é o resultado de um ensino cartesiano, no qual fomos e continuamos sendo educados para muito mais  apertar botões do que pensar.

E achamos que não escolhemos teorias, mas que elas dominam sua mente, dominam.

Aperta aí que eu aperto aqui...

Aperta aí que eu aperto aqui...

Asssim, é possível que haja várias maneiras de se encarar todo tipo de problema.

Há, entretanto, ao se estudar qualquer objeto que se movimenta, uma certa lógica que tende a se repetir.

E nisso entra a Ciência, a procura de lógicas que se repetem para formar uma teoria, que nada mais tenta do que prever o futuro.

“Se isso acontecer desse jeito, a tendência é que ocorra aquilo…”.

Olhar para prever...

Olhar, acompanhar, para prever...

Existe, assim, na Ciência a procura da aproximação da verdade e nada mais.

Aproximar é uma coisa, dizer que vai ser assim, em tom absoluto, outra muito diferente.

O resto é fé ou dogma!

(Tem gente que jura que o homem não foi para a lua, foi tudo teatrinho. Como foram Eva e Adão que começaram toda essa brincadeira. Perdoai-os!)

Nas Ciências Humanas há uma lógica na economia, na sociologia, em que determinados estudos e teorias se aproximam mais do que outros de determinado objeto móvel.

Assim, ao se estudar qualquer fenômeno seria mais científico aquela lógica, ou teoria,  que consegue de naneira mais elegante e direta prever de alguma forma o futuro e ajudar a sociedade a tomar decisões.

“Sob determinadas condições x,y,x é mais provável  que uma economia entre em depressão do que se tivermos a.b, c”.

Isto é um dado?

Isto é um dado?

Muitos dizem que temos várias verdades e isso é fato.

Mas existem aquelas que se aproximam mais da lógica das coisas.

A capacidade de percebé-las, absorvê-las e aplicá-las para tomar decisões estratégicas é um dos fatores que faz toda a diferença entre as pessoas, empresas e países.

Pois  na vida tudo tem uma lógica e uma teoria.

Estão ali na prateleira para você escolher e pegar.

Todo cuidado é pouco, pois por mais prática que você achar que é a sua cabeça.

Por mais pragmática que você considere que é a sua forma de agir.

Você sempre partirá de um determinado conceito, de uma teoria.

A questão é saber o quanto este conceito está amadurecido e se é o melhor caiaque para descer a corredeira.

O difícil é abraçar os verdadeiros botes salva-vidas e não aqueles que, fantasiadas de salvadoras, são verdadeiras âncoras que nos levam cada vez mais ao fundo.

Diante disso, pergunto: qual teoria você escolheu para explicar a Internet?

Se você não optou por nenhuma.

Não me venha com teorias, pois a minha vida é prática.

Sorry, escolheram uma para você e que você, sem refletir muito adota, e toma decisões táticas e aleatórias, talvez movido pela fé.

No que tudo isso vai dar no longo prazo, nem Deus sabe, mas certamente tem alguma teoria explica. 😉

Que dizes?

Veja mais sobre o tema no post “O nó teórico“.

One Response to “Qual teoria você escolheu para explicar a Internet?”

  1. […] Sem isso, o esforço é válido, mas pode ser pouco produtivo para tentar prever o futuro, missão de todas as Ciências. […]

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