Tenho acompanhando de perto as recentes mudanças da organização. Apesar de concordar que há um relativo ganho operacional nas últimas medidas adotadas, confesso que enxergo com muito pessimismo o efeito destes engessamentos no longo prazo.
Entendo que a padronização reduz custos de recursos preciosos como tempo, capitais e outros ativos. No entanto, o excesso de padronização dificulta o exercício da experimentação, que em minha opinião, é premissa sine qua non para a tão requerida inovação. Como é possível inovar se os processos são sempre os mesmos através das mesmas ferramentas e controles?
Apesar dos sistemas estarem cada vez mais integrados, de processos estarem sendo revistos, não estou percebendo um ambiente propício para que a cultura da colaboração se estabeleça. O que vejo é um ambiente competitivo onde as áreas disputam o reconhecimento da alta diretoria executiva.
Percebo uma nítida falta de ideologia nos dito colaboradores, que mais parecem competidores. A empresa pode ter um posicionamento, mas é nítido que ele não foi construído sustentado em alguma ideologia ou premissa do papel social que ela exerce.
Recomendo fortemente que sejam revistos alguns processos e que a lógica de maximização do retorno para os acionistas não seja o único norteador das políticas da companhia.
Acredito nas ferramentas disponíveis e no potencial humano em produzir obras realmente relevantes para a sociedade, mas sem um ambiente propício, dificilmente sairemos da mesmice e do discurso. Isso sem contar com os investimentos em soluções mirabolantes sem a menor aderência.
Nepô, embora não seja exatamente o que pediu, escrevi quarta, à noite pensando em um certo presidente de uma certa empresa.
Convido meus colegas a buscar as analogias feitas.
🙂
——-
Carta ao Deus, ops…ao Presidente
Deus,
Mostrai sua semelhança a esta sua criação.
Somos filhos teus e queremos seguir-te, queremos ouvir sua voz e sentir sua mão em nossos ombros para que possamos trilhar a TUA VERDADE com confiança e plenitude.
Precisamos, ó Deus, sentir que nossos erros não são condenados e que nosso desejo de fazer o bem, justifica nosso caminhar, que a conquista daquilo que nos disse ser o bem, é possível ser feito por nós, seus filhos e não apenas pelo Santíssimo.
Estamos cansados Deus. Estamos cansados e confusos, lemos suas palavras, seus preceitos estão em nossos testamentos, mas não estamos vendo a ti, não estamos percebendo sua presença e acabamos sem saber se estamos agradando.
São muitas as nossas preces para que entendamos nossa existência, para que saibamos pra onde ir e entendamos verdadeiramente nossa missão.
Sua distância nos amedronta e não ver sua face nos cega. Queremos saber se tu és nosso Pai ainda, e se isso está acima de todas as coisas.
Seu discurso, meu Deus, passou para o Espírito-Santo e nesse momento nossa fé ficou turva.
Somos simples obreiros capazes de fazer com que sua obra do bem seja eternizada no Paraíso, mas não vemos o Paraíso e a torre aqui é confusa de se entender. Não só porque falamos línguas diferentes mas porque cada um de nós, tem uma idéia sobre ti, meu Pai.
Queria lhe convocar a aparecer aqui em sua MORADA e queria que nos conhecesse, que nos visse como sua imagem e semelhança.
Rio de Janeiro, 07 de abril de 2009.
Ao
Presidente
Dr. João Shöreder,
Atualmente com o volume e a velocidade da informação imposta pela web, cresce a cada dia a necessidade de se estabelecer mecanismos que facilitem a organização, disseminação, recuperação e compartilhamento dessa informação.
No âmbito empresarial, o acesso às informações estratégicas é vital para a sobrevivência e crescimento da Organização. E, um dos entraves que muito persiste na nossa organização é a departamentalização de informações, ou seja, a informação/Conhecimento é de exclusividade de setores, não sendo compartilhada com os demais grupos de atividades da Corporação.
Essa cultura só alavanca os índices de Re-trabalho, gerando desperdício de tempo e consequentemente dinheiro, perda de competitividade, etc.
Um mecanismo para interromper esses “feudos” é a adoção de uma cultura colaborativa dentro da nossa empresa. Essa nova postura de colaboração consiste em integrar os nossos setores por meio de compartilhamento de informação, conhecimento, experiências vividas e catalisar de forma positiva para o crescimento e desenvolvimento da Instituição.
O ambiente colaborativo precisa ser incentivado e os nossos colaboradores motivados a produzirem e compartilharem seus resultados, experiências, dar sugestão, criticar, etc. Poderíamos usar a nossa Intranet como uma Plataforma Colaborativa, comportando blogs, fóruns, messengers e outros. A adoção e uso de ferramentas de Gerenciamento Eletrônica de Documentos também poderia contribuir para organização, disseminação, recuperação e compartilhamento das informações departamentais, destruindo com os feudos existentes.
Precisamos incorporar modelos capazes de proporcionar a interação/colaboração em nosso ambiente, pois só assim proporcionaremos um crescimento enorme aos nossos colaboradores e por conseqüência a nossa organização.
Atenciosamente,
Wilder e Betânia
Estamos aqui para falar como mais do que entusiastas, escrevemos para apontar beneficios e tendencias sobre a web 2.0 em nossa empresa. Vemos a web como uma plataforma de comunicação. E se tem algum lugar onde temos encontrado conteúdo autêntico com os quais pudemos aprender sobre os nossos próprios produtos, este lugar definitivamente não está no âmbito do nosso site nem dos manuais dos fabricantes, e menos ainda em nossa propaganda. O aprendizado adquirido que influi diretamente na decisão de compra tem vindo de ambientes colaborativos não-vinculados oficialmente à empresa nos quais ocorre a interação direta entre consumidores e a produção espontânea de informação ultra relevante que configuram uma rica base que, trabalhada estrategicamente, podem ser tornar um diferencial competitivo para a empresa em relação ao mercado.
Baseado em nossas conclusões, recomendamos a criação de um ambiente de informação 2.0 na empresa, no qual os colaboradores internos desenvolvam rotinas diárias internas baseadas neste conceito e sejam preparados para, em seguida, interagirem diretamente com os consumidores e as comunidades orgânicas, através das ferramentas colaborativas. E, consequentemente, desenvolver uma metodologia de análise de informações percebidas, convertendo para iniciativas inovadoras que confirgurem diferencial competitivo neste segmento.
Alexandre Quedinho
Marcia Tavarez
Neuza Porto
Djenane Filuszteck
Alessandra Quaglian
As mudanças tecnológicas e culturais ocorridas nas últimas décadas vêm promovendo a quebra de paradigmas em muitas teorias e modelos de gestão em função de uma nova relação social estabelecida, baseada fortemente no conhecimento e na capacidade de inovação, o que nos remete incondicionalmente a uma postura mais direcionada e focada na potencialidade humana, fonte única de geração de tais fatores, cada vez mais importantes como diferencias e elementos essências à sobrevivência e ao sucesso.
A visão organizacional pautada nos conhecimentos desenvolvidos e mantidos como os capitais mais valiosos para a organização nos leva a pensar e a refletir sobre a forma atual de condução planejada e estruturada, estrategicamente, para nossa empresa. Não adianta mais recriar o passado num presente reconfigurado, no qual os valores gerados por sinergia, no compartilhamento e na coletividade, são mais significativos do que os valores do capital, puro e simples.
Não há mais espaço para a negação de um “bom dia”, pela falta da capacidade ou simplicidade de perceber o próximo, a sua frente, a pessoa e não o empregado. É preciso compreender a organização como um organismo vivo, que como tal, necessita de todas as suas funções em pleno funcionamento.
Nenhum processo de gestão será válido sem a devida atenção as pessoas. As empresas seriam apenas construções, contratos, registros, contas, recursos físicos e materiais sem real função, caso não integrasse as pessoas. Só há uma razão de ser (missão) se for possível fazer (realizar) o que se propõe, e fazer implica em saber (conhecimento) desenvolvido e aprimorado constantemente pelas pessoas.
Em função disto, proponho o desenvolvimento de um novo modelo de gestão configurado ao presente e alinhado ao futuro, mas considerando o aprendizado e base de conhecimentos construídos no passado, através de um contexto capacitante por meio da criação de um espaço organizacional para o conhecimento – o “Ba” – compartilhado, que fomente novos relacionamentos. (conforme descrito por Von Krogh, Ichijo e Nonaka (2001)).
De forma concomitante, proponho o desenvolvimento de processos de gestão por competência visando direcionar e empregar as forças do conhecimento as necessidades aos quais elas possam efetivamente atuar, conectado aos ambientes interno e externo da organização, de forma a conduzir pessoas e atividades aos objetivos planejados por meio de uma seleção e posicionamento eficaz, desenvolvendo os resultados esperados, inspirando os colaboradores à participação, senso de responsabilidade e compromisso, permitindo uma correta avaliação, focada em resultados, e promovendo a justa e equitativa recompensa aos esforços individuais aplicados.
Ao longo desse modelo de desenvolvimento, poderemos em nossa organização reconhecer e identificar os capitais que norteiam verdadeiramente a nossa razão de existir: capital humano, capital estrutural, capital de relacionamento e capital ambiental, nos conduzindo a uma evolução na forma de pensar e agir, de uma cultura sócio-econômica pautada numa estrutura industrial para uma abordagem flexível, coletiva, pautada em redes de conhecimentos.
Para mantermos a vantagem competitiva de nossa empresa, é fundamental incorporarmos os conceitos da web 2.0. É necessário um novo olhar sobre os processos internos da empresa, tornando-os mais ágeis e dinâmicos. A transformação da empresa em Negócios 2.0 pode acarretar nos seguintes benefícios:
• Maior velocidade no processo de tomada de decisão, devido à consideração do conhecimento proveniente de experiências anteriores;
• Redução dos custos de treinamentos, uma vez que o próprio conhecimento adquirido pela força de trabalho poderá ser utilizado em treinamentos internos;
• Diminuição no “time-to-market” devido à redução de retrabalho nos projetos.
Não podemos esperar que os concorrentes adotem novas técnicas e tecnologias acessíveis à nossa empresa e que comprometam a sustentabilidade dos nossos negócios. Nossa força de trabalho possui capacidade para alimentar os processos existentes, através do conhecimento gerado na própria empresa.
Para iniciar este processo devemos rever nosso modelo de gestão, pois é primordial contarmos com uma força de trabalho motivada e colaborativa para implementar as ferramentas da web 2.0. Dessa forma, a Diretoria da empresa deve adotar as seguintes medidas:
• Identificar as principais partes interessadas para a revisão do modelo de gestão corporativa;
• Selecionar as pessoas-chave da organização que participarão do diagnóstico e da criação de uma proposta do novo modelo de gestão. É importante que estas pessoas tenham um perfil colaborativo e inovador e conheçam bem o negócio da empresa.
• Este novo modelo deverá dar ênfase às pessoas e à revisão dos processos já existentes Também é importante que elas tenham uma boa rede de relacionamento interna para que possam colaborar na identificação de potenciais multiplicadores do processo.
Colocamo-nos à disposição para auxiliarmos no processo de construção desta nova empresa, mais competitiva, antenada com o seu tempo e, principalmente, mais colaborativa.
Atenciosamente,
Angela Albernaz Skaf
Luciana de O. Vilanova Chueri
Odilaine Nobrega
Raquel Rangel Santos Rubim
Sinaia Canhada
Cara Presidente,
Tenho acompanhando de perto as recentes mudanças da organização. Apesar de concordar que há um relativo ganho operacional nas últimas medidas adotadas, confesso que enxergo com muito pessimismo o efeito destes engessamentos no longo prazo.
Entendo que a padronização reduz custos de recursos preciosos como tempo, capitais e outros ativos. No entanto, o excesso de padronização dificulta o exercício da experimentação, que em minha opinião, é premissa sine qua non para a tão requerida inovação. Como é possível inovar se os processos são sempre os mesmos através das mesmas ferramentas e controles?
Apesar dos sistemas estarem cada vez mais integrados, de processos estarem sendo revistos, não estou percebendo um ambiente propício para que a cultura da colaboração se estabeleça. O que vejo é um ambiente competitivo onde as áreas disputam o reconhecimento da alta diretoria executiva.
Percebo uma nítida falta de ideologia nos dito colaboradores, que mais parecem competidores. A empresa pode ter um posicionamento, mas é nítido que ele não foi construído sustentado em alguma ideologia ou premissa do papel social que ela exerce.
Recomendo fortemente que sejam revistos alguns processos e que a lógica de maximização do retorno para os acionistas não seja o único norteador das políticas da companhia.
Acredito nas ferramentas disponíveis e no potencial humano em produzir obras realmente relevantes para a sociedade, mas sem um ambiente propício, dificilmente sairemos da mesmice e do discurso. Isso sem contar com os investimentos em soluções mirabolantes sem a menor aderência.
Atenciosamente e certo de que serei demitido,
Rodrigo Cotrim
Nepô, embora não seja exatamente o que pediu, escrevi quarta, à noite pensando em um certo presidente de uma certa empresa.
Convido meus colegas a buscar as analogias feitas.
🙂
——-
Carta ao Deus, ops…ao Presidente
Deus,
Mostrai sua semelhança a esta sua criação.
Somos filhos teus e queremos seguir-te, queremos ouvir sua voz e sentir sua mão em nossos ombros para que possamos trilhar a TUA VERDADE com confiança e plenitude.
Precisamos, ó Deus, sentir que nossos erros não são condenados e que nosso desejo de fazer o bem, justifica nosso caminhar, que a conquista daquilo que nos disse ser o bem, é possível ser feito por nós, seus filhos e não apenas pelo Santíssimo.
Estamos cansados Deus. Estamos cansados e confusos, lemos suas palavras, seus preceitos estão em nossos testamentos, mas não estamos vendo a ti, não estamos percebendo sua presença e acabamos sem saber se estamos agradando.
São muitas as nossas preces para que entendamos nossa existência, para que saibamos pra onde ir e entendamos verdadeiramente nossa missão.
Sua distância nos amedronta e não ver sua face nos cega. Queremos saber se tu és nosso Pai ainda, e se isso está acima de todas as coisas.
Seu discurso, meu Deus, passou para o Espírito-Santo e nesse momento nossa fé ficou turva.
Somos simples obreiros capazes de fazer com que sua obra do bem seja eternizada no Paraíso, mas não vemos o Paraíso e a torre aqui é confusa de se entender. Não só porque falamos línguas diferentes mas porque cada um de nós, tem uma idéia sobre ti, meu Pai.
Queria lhe convocar a aparecer aqui em sua MORADA e queria que nos conhecesse, que nos visse como sua imagem e semelhança.
Rio de Janeiro, 07 de abril de 2009.
Ao
Presidente
Dr. João Shöreder,
Atualmente com o volume e a velocidade da informação imposta pela web, cresce a cada dia a necessidade de se estabelecer mecanismos que facilitem a organização, disseminação, recuperação e compartilhamento dessa informação.
No âmbito empresarial, o acesso às informações estratégicas é vital para a sobrevivência e crescimento da Organização. E, um dos entraves que muito persiste na nossa organização é a departamentalização de informações, ou seja, a informação/Conhecimento é de exclusividade de setores, não sendo compartilhada com os demais grupos de atividades da Corporação.
Essa cultura só alavanca os índices de Re-trabalho, gerando desperdício de tempo e consequentemente dinheiro, perda de competitividade, etc.
Um mecanismo para interromper esses “feudos” é a adoção de uma cultura colaborativa dentro da nossa empresa. Essa nova postura de colaboração consiste em integrar os nossos setores por meio de compartilhamento de informação, conhecimento, experiências vividas e catalisar de forma positiva para o crescimento e desenvolvimento da Instituição.
O ambiente colaborativo precisa ser incentivado e os nossos colaboradores motivados a produzirem e compartilharem seus resultados, experiências, dar sugestão, criticar, etc. Poderíamos usar a nossa Intranet como uma Plataforma Colaborativa, comportando blogs, fóruns, messengers e outros. A adoção e uso de ferramentas de Gerenciamento Eletrônica de Documentos também poderia contribuir para organização, disseminação, recuperação e compartilhamento das informações departamentais, destruindo com os feudos existentes.
Precisamos incorporar modelos capazes de proporcionar a interação/colaboração em nosso ambiente, pois só assim proporcionaremos um crescimento enorme aos nossos colaboradores e por conseqüência a nossa organização.
Atenciosamente,
Wilder e Betânia
Caro Presidente,
Estamos aqui para falar como mais do que entusiastas, escrevemos para apontar beneficios e tendencias sobre a web 2.0 em nossa empresa. Vemos a web como uma plataforma de comunicação. E se tem algum lugar onde temos encontrado conteúdo autêntico com os quais pudemos aprender sobre os nossos próprios produtos, este lugar definitivamente não está no âmbito do nosso site nem dos manuais dos fabricantes, e menos ainda em nossa propaganda. O aprendizado adquirido que influi diretamente na decisão de compra tem vindo de ambientes colaborativos não-vinculados oficialmente à empresa nos quais ocorre a interação direta entre consumidores e a produção espontânea de informação ultra relevante que configuram uma rica base que, trabalhada estrategicamente, podem ser tornar um diferencial competitivo para a empresa em relação ao mercado.
Baseado em nossas conclusões, recomendamos a criação de um ambiente de informação 2.0 na empresa, no qual os colaboradores internos desenvolvam rotinas diárias internas baseadas neste conceito e sejam preparados para, em seguida, interagirem diretamente com os consumidores e as comunidades orgânicas, através das ferramentas colaborativas. E, consequentemente, desenvolver uma metodologia de análise de informações percebidas, convertendo para iniciativas inovadoras que confirgurem diferencial competitivo neste segmento.
Alexandre Quedinho
Marcia Tavarez
Neuza Porto
Djenane Filuszteck
Alessandra Quaglian
Caro Senhor Presidente,
As mudanças tecnológicas e culturais ocorridas nas últimas décadas vêm promovendo a quebra de paradigmas em muitas teorias e modelos de gestão em função de uma nova relação social estabelecida, baseada fortemente no conhecimento e na capacidade de inovação, o que nos remete incondicionalmente a uma postura mais direcionada e focada na potencialidade humana, fonte única de geração de tais fatores, cada vez mais importantes como diferencias e elementos essências à sobrevivência e ao sucesso.
A visão organizacional pautada nos conhecimentos desenvolvidos e mantidos como os capitais mais valiosos para a organização nos leva a pensar e a refletir sobre a forma atual de condução planejada e estruturada, estrategicamente, para nossa empresa. Não adianta mais recriar o passado num presente reconfigurado, no qual os valores gerados por sinergia, no compartilhamento e na coletividade, são mais significativos do que os valores do capital, puro e simples.
Não há mais espaço para a negação de um “bom dia”, pela falta da capacidade ou simplicidade de perceber o próximo, a sua frente, a pessoa e não o empregado. É preciso compreender a organização como um organismo vivo, que como tal, necessita de todas as suas funções em pleno funcionamento.
Nenhum processo de gestão será válido sem a devida atenção as pessoas. As empresas seriam apenas construções, contratos, registros, contas, recursos físicos e materiais sem real função, caso não integrasse as pessoas. Só há uma razão de ser (missão) se for possível fazer (realizar) o que se propõe, e fazer implica em saber (conhecimento) desenvolvido e aprimorado constantemente pelas pessoas.
Em função disto, proponho o desenvolvimento de um novo modelo de gestão configurado ao presente e alinhado ao futuro, mas considerando o aprendizado e base de conhecimentos construídos no passado, através de um contexto capacitante por meio da criação de um espaço organizacional para o conhecimento – o “Ba” – compartilhado, que fomente novos relacionamentos. (conforme descrito por Von Krogh, Ichijo e Nonaka (2001)).
De forma concomitante, proponho o desenvolvimento de processos de gestão por competência visando direcionar e empregar as forças do conhecimento as necessidades aos quais elas possam efetivamente atuar, conectado aos ambientes interno e externo da organização, de forma a conduzir pessoas e atividades aos objetivos planejados por meio de uma seleção e posicionamento eficaz, desenvolvendo os resultados esperados, inspirando os colaboradores à participação, senso de responsabilidade e compromisso, permitindo uma correta avaliação, focada em resultados, e promovendo a justa e equitativa recompensa aos esforços individuais aplicados.
Ao longo desse modelo de desenvolvimento, poderemos em nossa organização reconhecer e identificar os capitais que norteiam verdadeiramente a nossa razão de existir: capital humano, capital estrutural, capital de relacionamento e capital ambiental, nos conduzindo a uma evolução na forma de pensar e agir, de uma cultura sócio-econômica pautada numa estrutura industrial para uma abordagem flexível, coletiva, pautada em redes de conhecimentos.
Atenciosamente,
:
Guilherme Rufino;
Herculano Abreu;
Jeferson Ribeiro;
Mariana Fernandes;
Caro Senhor Presidente,
Para mantermos a vantagem competitiva de nossa empresa, é fundamental incorporarmos os conceitos da web 2.0. É necessário um novo olhar sobre os processos internos da empresa, tornando-os mais ágeis e dinâmicos. A transformação da empresa em Negócios 2.0 pode acarretar nos seguintes benefícios:
• Maior velocidade no processo de tomada de decisão, devido à consideração do conhecimento proveniente de experiências anteriores;
• Redução dos custos de treinamentos, uma vez que o próprio conhecimento adquirido pela força de trabalho poderá ser utilizado em treinamentos internos;
• Diminuição no “time-to-market” devido à redução de retrabalho nos projetos.
Não podemos esperar que os concorrentes adotem novas técnicas e tecnologias acessíveis à nossa empresa e que comprometam a sustentabilidade dos nossos negócios. Nossa força de trabalho possui capacidade para alimentar os processos existentes, através do conhecimento gerado na própria empresa.
Para iniciar este processo devemos rever nosso modelo de gestão, pois é primordial contarmos com uma força de trabalho motivada e colaborativa para implementar as ferramentas da web 2.0. Dessa forma, a Diretoria da empresa deve adotar as seguintes medidas:
• Identificar as principais partes interessadas para a revisão do modelo de gestão corporativa;
• Selecionar as pessoas-chave da organização que participarão do diagnóstico e da criação de uma proposta do novo modelo de gestão. É importante que estas pessoas tenham um perfil colaborativo e inovador e conheçam bem o negócio da empresa.
• Este novo modelo deverá dar ênfase às pessoas e à revisão dos processos já existentes Também é importante que elas tenham uma boa rede de relacionamento interna para que possam colaborar na identificação de potenciais multiplicadores do processo.
Colocamo-nos à disposição para auxiliarmos no processo de construção desta nova empresa, mais competitiva, antenada com o seu tempo e, principalmente, mais colaborativa.
Atenciosamente,
Angela Albernaz Skaf
Luciana de O. Vilanova Chueri
Odilaine Nobrega
Raquel Rangel Santos Rubim
Sinaia Canhada