O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise crítica da obra “FOCO: Um Guia para Melhorar a sua Concentração, Aumentar a sua Produtividade e Acelerar o seu Sucesso”, de Di Saval. Nepô comenta sobre a abordagem de Saval, que reúne diversas sugestões para melhorar a vida sem uma hierarquização clara, o que, segundo Nepô, limita a profundidade do aprendizado. Embora Nepô tenha aprendido pouco com Saval devido à falta de histórias ou pesquisas detalhadas, ele reconhece que o autor traz muitos conceitos do mainstream que estimulam a reflexão e aprimoramento pessoal. Saval destaca a importância de dizer “sim” e “não” de forma consciente, separando metas existenciais das operacionais e ressaltando a relevância de medir resultados para avaliar o progresso. Nepô concorda com a necessidade de um foco mais existencial para alcançar a excelência em uma área específica, mas discorda da ideia de um “futuro bem-sucedido” definido, defendendo um futuro aberto focado na melhoria contínua. Ele enfatiza a importância de hábitos conscientes, processos eficientes e a organização do tempo para atividades criativas, reforçando que viver bem é saber priorizar e medir adequadamente as escolhas.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Viver bem é justamente aprender a dizer sim e não de forma adequada.
- O Sapiens é uma usina de energias, que podem ser positivas ou negativas, dependendo das escolhas que você faz.
- O que mais vejo são pessoas se dispersando em diversas atividades, sendo mais ou menos em várias delas e não excelente em uma só.
- Tenho aprendido que a nossa mente é como um cachorrinho: você precisa treiná-la para que ela sirva, de forma mais adequada, aos seus projetos.
- Como temos medo de encarar a realidade, muitas vezes, gostamos de criar fantasias para nos enganar e evitamos métricas mais objetivas.
- Uma pessoa que se coloca numa jornada de melhoria contínua tem apenas uma grande curiosidade: o quanto eu vou conseguir me desenvolver até o dia da minha morte.
- Quando acordo cedo para escrever, procuro não olhar o Whatsapp para não dividir a minha atenção, pois pode ter um pepino a ser resolvido, que pode atrapalhar a atividade criativa.
- Uma pessoa que quer assumir um maior controle sobre a sua vida, OBRIGATORIAMENTE, vai ter que revisar os seus hábitos, aqueles que estão mais fazendo mal do que bem.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Não há vento favorável para aquele que não sabe para onde vai.” – Sêneca.
Fechamos hoje à Bimodalização dos e-books de Di Saval, filósofo brasileiro, que produziu uma série deles e os publicou, de forma independente, na Amazon.
Este é o quarto e último artigo.
O livro da vez agora é o “FOCO: Um Guia para Melhorar a sua Concentração, Aumentar a sua Produtividade e Acelerar o seu Sucesso”.
Um balanço final do Saval
De maneira geral, diria que Saval recolhe de tudo um pouco entre as diferentes sugestões que estão por aí para se produzir uma vida melhor.
Ele escreve compulsivamente sobre o assunto sem a preocupação de hierarquizar.
Confesso que aprendi pouco com ele.
Ele, diferente dos autores de Inovação Pessoal, principalmente os americanos, não trabalha com histórias ou detalhamento de pesquisas.
São sugestões de vida melhor baseadas nas sensações e impressões de Saval.
Porém, o que achei positivo é que muito do que temos de mainstream neste campo aparece na narrativa dele, o que nos dá oportunidade de questionar e melhorar o nosso ponto de vista.
Há, principalmente, frases interessantes dele e de outros.
A difícil encruzilhada entre o sim e o não nas nossas vidas
O livro da vez agora tem o tema central no foco.
Diz ele:
“Para se concentrar em uma coisa, você precisa, necessariamente, ignorar muitas.”
Aqui, temos a questão central da nossa existência.
Viver é decidir o tempo todo entre o sim e o não.
É decidir no que você coloca atenção e se dedica e no que você deixa de lado.
Uma pessoa que diz sim, sem muito pensar para os outros, de alguma forma, está dizendo não para ela mesmo.
Uma boa dica sobre isso recebemos da Angela Duckworth no livro “Garra”.
Precisamos, para poder decidir de forma mais adequada na vida, colocar as decisões em uma escala de prioridades.
Saber exatamente quais são as nossas Metas Meios e qual é a nossa Meta Fim e o que precisa ser descartado. Vejamos:
- Metas Fim – aquelas que estão mais ligadas ao nosso Legado Existencial (caso a pessoa tenha escolhido algum);
- Metas Meios – aquelas que dão suporte para que consigamos realizar o nosso Legado Existencial (caso a pessoa tenha escolhido algum);
- Metas Descartáveis – aquelas que devem deixar de serem feitas para darem lugar ao que é mais relevante.
A Meta Fim está diretamente ligada às atividades que mais geram energia positiva nas nossas vidas.
O Sapiens é uma usina de energias, que podem ser positivas ou negativas, dependendo das escolhas que você faz.
Vejamos a regra entre energias positivas e vida saudável:
Quanto mais as tuas escolhas, geram energias positivas, mais você estará tendo uma vida mais saudável;
- Quanto mais as tuas escolhas, geram energias negativas, mais você estará tendo uma vida menos saudável.
Viver bem é justamente aprender a dizer sim e não de forma adequada.
A diferença entre Foco Operacional e Foco Existencial
Diz ele:
“Foco só pode ocorrer quando dizemos sim a uma opção e um não a todas as demais.”
O que mais vejo por aí são pessoas se dispersando em diversas atividades, conseguindo ser mais ou menos em várias delas e não excelente em uma só.
A excelência em uma área só está ligada a escolha existencial de alguém que quer deixar um legado mais diferenciado na sua vida.
É uma opção.
Sim, temos a possibilidade de termos múltiplas atividades, mas a excelência, que exige dedicação de décadas, acaba sendo em apenas um campo.
Leonardo da Vinci, por exemplo, atuou em vários campos, mas foi na pintura que ele foi excelente.
Tenho repetido aqui.
Não adianta falar em Foco Existencial para quem não quer uma vida de excelência em um campo único.
É chover no molhado.
Quando alguém diz que encontrou a sua área de foco e quer ser diferenciado nela, aí sim o Foco Existencial faz sentido.
Vamos separar, portanto, duas coisas, que são bem diferentes:
- O Foco Mais Existencial – aquele que nos leva a nos concentrar em algo ao longo de décadas;
- O Foco Mais Operacional – quando precisamos nos concentrar em determinadas coisas para concluir determinadas tarefas no cotidiano.
Quando se tem um Foco Mais Existencial, fica mais fácil definir os Operacionais.
Por isso, dentro do Paradigma Existencial do Ikigai, as pessoas procuram desenvolver desde cedo um Foco Mais Existencial e isso facilita dizer sim e não.
Diz ele:
“Uma coisa é fazer algo para me ocupar, outra é fazer algo que vai me auxiliar de verdade a crescer e avançar na vida.”
Isso me lembra a frase de Sêneca (4 a.C – 65 d.C):
“Não há vento favorável para aquele que não sabe para onde vai.”
Um exemplo.
Eu resolvi arrumar algo todos os dias para melhorar a casa.
Não é apenas num dia da semana, mas todos os dias.
Tenho neste exercício de arrumação pequena e diária do meu espaço dois objetivos:
- Um mais importante – uma musculação da mente para ficar olhando para tudo na minha vida e procurando melhorar num processo de qualidade continuada;
- Um segundo também importante mas em uma escala menor – a arrumação da casa, que vai tornando meu espaço cada vez mais singular e mais habitável.
Tenho aprendido que a nossa mente é como um cachorrinho: você precisa treiná-la para que ela sirva, de forma mais adequada, aos seus projetos.
Quando todos os dias eu faço meus Rituais Rivotril, estou, na verdade, treinando a minha mente na direção que considero a mais adequada:
- Agradeço o que recebi no passado: existência, procedência, assistência, permanência (com saúde) e descendência;
- Agradeço o que estou recebendo no presente;
- Perdôo os erros do outros que me prejudicaram no passado e no presente;
- Perdôo os meus erros que cometi no passado e agora no presente;
- Procuro arrumar todos os dias algo no meu ambiente, que pode ser aprimorado;
- Procuro listar, pelo menos, três eventos top a cada dia;
- Nas crises, recorro ao meu caderninho;
- Todos os dias dou um upgrade nos escritos do meu legado principal: entender e ajudar as pessoas a lidar com o digital;
- Sem falar nos exercícios diários para o corpo: subir escadas ao invés de pegar o elevador, a ginástica japonesa, a academia de musculação.
Estou, na verdade, musculando mente e corpo para hoje estar melhor do que ontem para continuar tocando os meus projetos.
A relevância da medição
Aqui tem um bom achado:
“As coisas que nós medimos são aquelas em que nós melhoramos.”.
Colocar resultados em números é fundamental.
Digamos que você resolve fazer uma reeducação alimentar. Qual é o primeiro passo recomendado? Comprar uma balança.
Com ela, você poderá medir o avanço em quilos da sua mudança de hábitos. E, com isso, irá aprender, semanalmente, o que você come que te emagrece mais ou menos.
Outra referência na reeducação alimentar é o exame de sangue que pode ser feito de seis em seis meses para ver como melhorou as taxas.
Uma métrica mais objetiva nos ajuda a compreender o que faz mais mal do que bem e vice-versa.
A métrica objetiva evita sair por aí perguntando se você está mais magro: deixa a balança te dizer.
Diz ele:
“E é somente através de números e de controle adequado que teremos alguma ideia sobre o nosso avanço, estagnação ou retrocesso.”
Como temos medo de encarar a realidade, muitas vezes, gostamos de criar fantasias para nos enganar e evitamos métricas mais objetivas.
Diz ele para fechar o tópico:
“Às vezes, nós evitamos a medição e avaliação do que fazemos porque temos medo do que os números irão revelar sobre o nosso progresso.”
E aqui entramos em outro assunto.
Onde é melhor colocar o seu orgulho e vaidade?
“A segunda coisa que você pode fazer para manter o foco de longo prazo é se concentrar nos processos e não nos resultados.”
Aqui, temos a conversa sobre:
- Orgulho e vaidade saudáveis – coloco o orgulho e a vaidade na minha capacidade de aprender o tempo todo, foco no processo, uma visão endógena, baseada na minha geração de energia positiva, independente a opinião alheia;
- Orgulho e vaidade tóxicos — eu coloco o orgulho e a vaidade na minha capacidade de conquistar coisas, foco no resultado, uma visão exógena, baseada naquilo que os outros admiram e vão pensar, sem a preocupação na geração de energia positiva.
Ele diz e concordo com ele:
“Se você quer ser um grande escritor, claro que ter um livro best-seller é maravilhoso. Mas a única maneira de alcançar esse resultado é se apaixonando pelo processo da escrita.”
Os resultados, como ganhar um prêmio são importantes, sim claro que são, mas este não é o objetivo, é apenas um marco importante, mas não determinante para meu orgulho.
Uma pessoa que se coloca numa jornada de melhoria contínua tem apenas uma grande curiosidade: o quanto eu vou conseguir me desenvolver até o dia da minha morte.
Não existe um objetivo final
E aí vem uma discordância com o Saval.
Ele diz:
“Atitudes como essa acabam efetivamente abrindo caminho para aquele futuro bem sucedido que tanto almejamos e com o qual sonhamos.”
Aqui, temos um problema, pois se o objetivo é me desenvolver ao máximo em uma determinada área, não existe a possibilidade de saber onde vou parar.
Não existe num projeto de melhoria continuada um “futuro bem sucedido” ou “que tanto almejamos” ou que “tanto sonhamos”. Quando se quer chegar ao máximo do nosso potencial, sempre haverá uma dúvida de até onde podemos ir.
Temos aqui uma divisão importante:
- Futuro aberto – quando eu quero desenvolver o máximo o meu potencial, não sei bem onde vou conseguir chegar, é algo em aberto, pois estou focado na melhoria contínua e no processo;
- Futuro fechado – quando eu acabo definindo determinados marcos, o que me impede de desenvolver, ao máximo, o meu potencial.
Cada um tem o seu horário da criatividade
E, nessa pegada de ir ao máximo no meu potencial, é preciso separar atividades do dia, que são mais organizativas ou mais criativas, que podem variar, conforme o perfil de cada um, diz ele:
“Eu programo as tarefas criativas para o início do dia. É nesse horário que eu tomo as melhores decisões com relação aos meus livros, tanto sobre os que estão em andamento quanto sobre o s que estão em planejamento. Todas as outras tarefas que envolvem pesquisa, divulgação e contatos profissionais eu faço à tarde. Isso inclui visitar os meus grupos e comunidades digitais, responder a emails, análise dos meus relatórios de vendas e estudo do mercado de livros.”
Ele complementa:
“Então, antes de tudo, descubra em que horário a sua energia é mais intensa e facilite as coisas para o seu foco concentrando as suas atividades produtivas nesse período do dia.”
E vai mais além:
“Com que objetivo alguém precisaria aprender a ter mais foco e a se concentrar mais? Para fazer melhor e mais rápido as coisas que de fato lhe interessam. O resultado prático e imediato do foco é o aumento considerável da produtividade, que significa fazer mais e melhor o que se precisa no menor tempo possível.”
Evite dividir a sua cabeça na hora da criatividade
E aqui entra algo interessante:
“Que tal esperar para verificar o seu celular só ali pelas 10h da manhã? Ou ao menos lá pelas 9h? Tá, 8h30 e não se fala mais nisso. O tempo limite exato não importa.”
Tenho feito isso.
Quando acordo cedo para escrever, procuro não olhar o Whatsapp para não dividir a minha atenção, pois pode ter um pepino a ser resolvido, que pode atrapalhar a minha atividade criativa.
Isso tem me feito muito bem.
Papo de Hábito
Ele diz:
“Todo hábito, como você já sabe, é fruto da repetição e constância.”
Todo hábito é criado para termos um certo automatismo para que gastemos menos energia cerebral e nos concentremos no que exige mais reflexão no agir.
Existem dois tipos de hábitos:
- Os mais inconscientes – aqueles que fazemos sem pensar e que podem ser melhorados, extintos, mas não conseguimos ter controle sobre eles e nem aperfeiçoá-los com o tempo;
- Os mais conscientes – aqueles que conseguimos melhorar, de forma constante, que temos mais controle sobre eles.
Uma pessoa que quer assumir um maior controle sobre a sua vida, OBRIGATORIAMENTE, vai ter que revisar os seus hábitos, aqueles que estão mais fazendo mal do que bem.
Frases top:
“Não há nada tão inútil quanto fazer com eficiência aquilo que não deveria ser feito de jeito nenhum”. – Peter Drucker.
“A escolha é sua: vai se deixar dominar pelos caprichos da sua mente ou vai tentar dominá- la de algum modo?”
“Por que é assim? Porque você, à medida que se desenvolve, vai obtendo cada vez mais condições, experiência e recursos para se concentrar apenas naquilo que é excelente.”
“Dizer não tem valor porque preserva a oportunidade para dizer sim”. A tendência geral nesse processo.” – Brent Beshore.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)
Valor: R$ 200,00, no pix.
Bora?
Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?
Por aqui:
https://chk.eduzz.com/2358389
Mais dúvidas?
Me pergunta….
Abraços,
Nepô.
Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0