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O áudio do artigo 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quanto mais criamos, mais Sapiens nos tornamos!
  2. Vivemos hoje uma grande anomalia da Ciência Social e, por causa disso, não conseguimos entender o Digital.
  3. Enquanto a anomalia da Ciência Social não for devidamente corrigida, continuaremos vivendo esta sensação de “cego em tiroteio”.
  4. Não estamos, portanto, apenas com a demanda por promover “Transformações Digitais” na sociedade hoje, mas, antes de tudo, “Transformações Paradigmáticas”.
  5. O que mais nos diferencia das outras espécies é a nossa capacidade de repensar e criar.
  6. O Sapiens tem a demanda pela originalização e se sente, de certa forma, violentado quando é obrigado a se massificar.
  7. Por causa da massificação midiática no último século houve uma vertiginosa queda da capacidade de pensar.
  8. Tivemos no Pré-Digital o seguinte “pagode”: deixa os Paradigmas feitos pelos outros sem muito contato com a realidade serem as referências das minhas formas de sentir, pensar e agir.
  9. Os interesses de quem dissemina Paradigmas numa Mídia Mais Concentrada acaba prevalecendo sobre a qualidade dos mesmos.
  10. A Civilização 2.0, na verdade, tende a procurar lidar, de forma mais inteligente e sofisticada, com o novo Patamar de oito bilhões de Sapiens.
  11. Atualmente, é preciso analisar com calma e cuidado os Paradigmas que temos utilizado com mais frequência para separar os ainda úteis dos inúteis.
  12. O que queremos – diante de uma nova Ciência Social 2.0 – é propor um ponto de partida para recomeçar a conversa sobre a sociedade humana.

Vamos ao Artigo:

“Quando vivemos uma crise é preciso revisar premissas, descobrir os ativos ocultos e começar a reedificar.”Ayn Rand.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

O objetivo do presente – e dos futuros E-Books Bimodais de 2023 – é o de refletir sobre as rápidas – e não tão entendidas – mudanças que estamos passando em diversos setores da sociedade.

Tais alterações de cenário começam com a chegada e massificação da nova mídia Digital, que tem como consequência no curto, médio e longo prazo a eclosão de uma pouco estudada e recorrente Revolução Civilizacional Digital.

Um fenômeno pouco estudado e conhecido pelas Ciências Sociais, que foi melhor compreendido pela Escola de Comunicação de Toronto, da qual a Bimodal baseou a sua Narrativa Conceitual.

Passamos a observar, ao longo da nossa pesquisa, que já se estende por mais de três décadas, a sociedade de uma forma completamente distinta da usual.

Criamos o Motor da História 2.0, que compreende a jornada do Sapiens, a partir de algumas alterações estruturais no nosso Ambiente de Sobrevivência:

  • As Demográficas;
  • As Midiáticas;
  • E dos Modelos de Cooperação.

(Os Motores da História procuram conhecer os padrões da nossa jornada, que nos permitem identificar grandes guinadas civilizacionais do Sapiens ao longo do tempo.)

Munido deste novo Motor da História, percebemos que estamos entrando, de forma rápida e inesperada, na nova Civilização 2.0.

Consideramos que vivemos hoje a maior Revolução Civilizacional da Macro-História do Sapiens.

Observamos a chegada da inédita e disruptiva Curadoria – um novo Macro Modelo de Sobrevivência e Cooperação, que abre a possibilidade de se criar novos projetos humanos bastante similares aos praticados nos formigueiros.

O Uber, Youtube, Airbnb, Mercado Livre, entre tantos outros projetos que se disseminaram no Pós-Digital, só são possíveis, pois temos uma inédita e exponencial participação dos usuários, via Curadoria, na melhoria da qualidade dos bens de consumo, através das avaliações constantes.

Com a chegada da Curadoria, estamos:

  • Fechando um longo ciclo civilizacional, no qual só podíamos usar modelos de cooperação mais próximos dos mamíferos, no qual éramos obrigados a ter a presença de um líder-alfa muito mais presente, controlando diretamente os processos, com diversas limitações de qualidade e custo custo em grande escala;
  • E abrindo um novo ciclo civilizacional, no qual antigos e novos problemas podem ser resolvidos de uma forma mais inteligente e criativa, resolvendo o problema da qualidade em grande escala.

Esta grande Revolução Civilizacional que estamos vivendo tem duas características muito marcantes:

  • É a mais disruptiva da Macro-História do Sapiens;
  • E, ao mesmo tempo, não se encaixa na forma padrão de como observamos a história humana. 

Ou seja, é uma mudança muito profunda, estrutural, rápida e, ao mesmo tempo, pouco conhecida. 

Por isso, tanta confusão.

Os Motores da História disponíveis não conseguem diagnosticar de forma adequada este novo momento.

Não compreendem, como está mais claro agora, a relação recorrente hoje e no passado que há entre a demografia, as mídias e os novos macro modelos de sobrevivência e cooperação.

Sim, a Ciência Social entrou em crise, pois estamos diante de uma estrutural anomalia científica – momento em que os fatos passam a não rimar mais com as teorias.

Quando temos anomalias em qualquer campo científico deixamos de ter a capacidade de diagnosticar, prognosticar e lidar, de forma mais adequada, com o futuro.

Vivemos hoje uma grande anomalia da Ciência Social e, por causa disso, não conseguimos entender o Digital.

Diante do Digital, para que possamos entender este novo cenário é preciso:

  • Diagnosticar que vivemos uma Revolução de Mídia, que provoca outras Revoluções, tais como no Conhecimento, na Informação e na Indústria (não podemos, de forma alguma, confundir causa com consequência);
  • Estudar as Revoluções de Mídia na Macro-História para poder analisar o que é comum a todas e incomum nesta atual;
  • E, a partir disso, deixar de analisar as atuais mudanças com uma visão apenas percepcionistas e adotar uma mais padronista.

Enquanto a anomalia da Ciência Social não for devidamente corrigida, continuaremos vivendo esta sensação de “cego em tiroteio”

Não estamos, portanto, apenas com a demanda por promover “Transformações Digitais” na sociedade hoje, mas, antes de tudo,  “Transformações Paradigmáticas”.

Estamos vivendo, de forma geral e bem rápida, a passagem da:

  • Civilização 1.0 (Oral e Escrita), tendo a Gestão como o Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado;
  • Para a 2.0 (Oral, Escrita e Algorítmica), tendo a Curadoria como o Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.

Vivemos, portanto, um raro e recorrente momento de Migração Civilizacional:

  • De forma conjuntural, a passagem do Macrociclo da Crise Civilizacional (que teve a sua fase mais aguda no século passado) para o Renascimento Civilizacional (que se inicia, a partir da massificação do Mundo Digital);
  • De forma estrutural, a possibilidade de começar a experimentar a Curadoria em diversas Zonas de Atração um novo Macro Modelo de Cooperação muito mais sofisticado e mais compatível com o novo Patamar de Complexidade Demográfica atual.

Fato é que a conhecida e já obsoleta Gestão (modelo de cooperação que antecede à Curadoria) vai ficando restrita apenas às Zonas de Abandono – uma tendência – que a nosso ver – se consolidará mais e mais ao longo das próximas décadas.

O Motor da História 2.0 nos aponta três grandes Macro-Ciclos Civilizacionais, que são recorrentes: 

  • Renascimento – chegada de novas mídias mais descentralizadas;
  • Consolidação – implantação de novos modelos de sobrevivência mais sofisticados (sempre mais descentralizados, que nos permitam lidar, de forma mais sustentável, com a complexidade progressiva);
  • Macro Crise – quando temos o aumento da Taxa de Centralização dos Ambientes de Sobrevivência e a obsolescência dos principais Paradigmas, necessitando de uma revisão geral.

Macro Crises Civilizacionais são conjunturais, duram um breve período da Macro-História e aparecem pelos seguintes fatores:

  • Exponencial Aumento Populacional, um fenômeno recorrente e progressivo de uma Tecnoespécie, que se torna possível por causa dos novos Ambientes de Sobrevivência mais sofisticados que vão sendo criados e nos permitindo ter cada vez mais Sapiens no planeta;
  • Que acaba por gerar, no curto prazo, a demanda e o surgimento de mídias mais centralizadas (como foi o caso do rádio e da televisão);
  • Que acabam por concentrar a disseminação de Paradigmas, que vão se consolidando não pelos seus méritos, mas pelos interesses de quem os dissemina, gerando diversas crises.

No momento, que temos novas mídias mais descentralizadas, como agora, começamos o processo do Renascimento Civilizacional para que possamos minimizar a Macro-Crise Civilizacional do passado.

Passamos nas Renascenças Civilizacionais a promover a revisão dos antigos Paradigmas para que coloquemos outros mais adequados e mais compatíveis com a nova Civilização.

A meta da Bimodais – Escola de Pensamento Renascentista Digital – que opera usando algumas das novas Tecnopossibilidades deste novo ambiente – tem sido a de tentar entender e procurar ajudar com diversas sugestões as pessoas e organizações nessa difícil passagem do Sapiens 1.0 para o 2.0.

Como revemos os Paradigmas?

O Sapiens sempre teve duas Mentes para poder sobreviver:

  • A Mente Mais Armazenadora (ou Mente 1 ou Primária) – mais automática, que nos ajuda no cotidiano, muito mais influenciada pelos Paradigmas herdados do que criados;
  • A Mente Mais Revisora/da Criatividade (ou Mente 2 ou Secundária) – responsável por revisar a Mente 1 para que possamos melhorar nossos Paradigmas, principalmente quando eles começam a nos causar problemas, criando ou adotando Paradigmas mais adequados.

De maneira geral, quando queremos promover qualquer mudança nas nossas vidas, acionamos a Mente Secundária para revisar a Mente Primária, na tentativa de rever o que não está funcionando adequadamente.

Diante das constantes e progressivas mudanças que temos ao longo da vida, constatamos a seguinte situação:

  • Pessoas que têm mais dificuldade de promover mudanças são aquelas que pouco refletem sobre a Mente Primária e desenvolvem menos a Mente Secundária;
  • Pessoas que têm mais facilidade de promover mudanças são aquelas que refletem mais sobre a Mente Primária e desenvolvem mais a Mente Secundária.

Em momentos de Concentração de Mídia (seja ela regional ou Civilizacional), temos, de maneira geral, a redução generalizada do uso da Mente Secundária e o aumento do uso da Mente Primária.

As outras espécies só têm a Mente Primária. Quanto mais usamos a Mente Secundária, mais aumentamos nossa taxa de humanidade.

Fato é que:

O que mais nos diferencia das outras espécies é a nossa capacidade de repensar e criar. Quanto mais criamos, mais Sapiens nos tornamos!

Assistimos, nestes momentos de Concentração de Mídia, o aumento da massificação e a redução da originalização das pessoas, com o menor uso da Mente Secundária – a Mais Reflexiva. 

Isso tem uma explicação.

Quando temos mais gente no planeta, a produção de bens de consumo tende a perder a diversidade e a massificação da forma de pensar e agir acaba se tornando uma necessidade.

As pessoas precisam se habituar e aceitar a consumir de forma mais massificada e por isso achatamos a Mente Secundária para que a massificação seja mais aceita.

De forma espontânea, passamos a promover a centralização de mídias e a massificação das pessoas, o que acaba no médio e longo prazo gerando uma Macro Crise Civilizacional.

O Sapiens tem a demanda pela originalização e se sente, de certa forma, violentado quando é obrigado a se massificar.

Por causa da massificação midiática no último século houve uma vertiginosa queda da capacidade de pensar.

Os Paradigmas mais usados no Pré-Digital passaram a ser pouco refletidos e tivemos um forte efeito manada, bem resumido na letra bem conhecida interpretada por Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar”.

Tivemos no Pré-Digital o seguinte “pagode”

Deixa os Paradigmas feitos pelos outros sem muito contato com a realidade serem as referências das minhas formas de sentir, pensar e agir.

Nas Macrocrises Civilizacionais, com a que estamos saindo agora, os Paradigmas vigentes passam a ganhar destaque não pela sua capacidade de nos ajudar, mas pela intensa repetição.

Os interesses de quem dissemina Paradigmas numa Mídia Mais Concentrada acaba prevalecendo sobre a qualidade dos mesmos.

A chegada de uma nova Mídia Mais Descentralizada, como é a Digital, inicia o Macro Ciclo do Renascimento.

Hoje, diante das mudanças que vivemos na Civilização – tanto no plano conjuntural quanto estrutural – temos sido obrigados, cada vez mais, a desenvolver a Mente Secundária para nos ajudar neste difícil e doloroso processo de adaptação do Sapiens 1.0 para o 2.0.

A Civilização 2.0, na verdade, tende a procurar lidar, de forma mais inteligente e sofisticada, com o novo Patamar de oito bilhões de Sapiens.

O Sapiens 2.0 precisará ser muito mais responsável, empreendedor, original, resiliente e criativo do que foi o 1.0.

Nestes momentos de migração de uma civilização a outra, se abre o espaço de revisão dos antigos Paradigmas por mais antigos e tradicionais que sejam.

Há uma série de revisões paradigmáticas que precisamos fazer diante da atual Revolução Civilizacional.

Temos uma exponencial demanda por uma “faxina” dos antigos Paradigmas e a criação de novos mais úteis para a sociedade.

Surge a demanda de Conceituadores Renascentistas para cumprir este papel, que têm como missão:

  • Rever os antigos Paradigmas e procurar aqueles que possam colaborar para a melhoria de vida do Sapiens na nova Civilização; 
  • Bem como criar novos Paradigmas para que possamos explorar as novas Tecnopossibilidades que se abrem com a nova Civilização 2.0 – emergente.

Vivemos, por incrível que pareça, um momento similar ao fim da Idade Média, quando a produção e disseminação da maior parte dos Paradigmas ficou muito concentrada em poucas mãos, criando infinitos problemas de qualidade de sobrevivência.

Com a chegada da Prensa, em 1450, a maior parte dos Paradigmas Vigentes passou a ser revista pelos Conceituadores Renascentistas daquele período.

Hoje, é preciso procurar resgatar e criar as Melhores Verdades – novos Paradigmas que vão mais nos ajudar do que atrapalhar.  

Atualmente, é preciso analisar com calma e cuidado os Paradigmas que temos utilizado com mais frequência para separar os ainda úteis dos inúteis.

E criar outros tantos mais adequados para a nova Civilização 2.0.

Os Ebooks Bimodais, portanto, são provocações para que possamos dialogar sobre o novo cenário, a partir de uma nova abordagem.

O que queremos – diante de uma nova Ciência Social 2.0 – é propor um ponto de partida para recomeçar a conversa sobre a sociedade humana.

A Bimodais fez duas escolhas estruturais na forma de pensar o Sapiens e a sua jornada: 

    • A primeira delas foi feita na Essenciologia (espaço de reflexão sobre a essência dos fenômenos), quando procuramos responder  a questão “Quem somos (nós os Sapiens)?”;
  • A segunda delas foi feita na Jornadologia (espaço de reflexão sobre os padrões históricos da jornada humana), quando procuramos responder  a questão “Como começamos e finalizamos Eras Civilizacionais ao longo da Macro-História?”.

Vejamos as escolhas estruturais da Bimodais ao longo do desenvolvimento de sua pesquisa:

  • Na Essenciologia, escolhemos a visão de Ayn Rand, que nos sugere que todas as atividades humanas são nada mais e nada menos do que ferramentas de sobrevivência, numa produtiva comparação com as outras espécies, na qual o Sapiens consegue se diferenciar pela sua capacidade de pensar e criar;
  • Na Jornadologia, escolhemos a visão da Escola de Pensamento de Toronto – iniciada pelo Conceituador – ainda não tão reconhecido como deveria – Marshall McLuhan (1911-80), que percebe o papel das mídias como indutora das grandes guinadas Civilizacionais (“Mudou a mídia, mudou a sociedade” – nos ensina ele.)

Com estas escolhas feitas e aprimoradas por aqui ao longo do tempo, passamos a analisar diversos aspectos do novo cenário, a partir deste novo ponto de vista.

O objetivo da Bimodais é o de abrir o diálogo, de forma mais consistente, para que possamos mais e mais contar com Verdades mais Fortes para que possam melhorar a vida do Sapiens!

Este é o principal foco desta safra de Ebooks Bimodais de 2023, que estão sendo produzidos ao longo da Nona Imersão (janeiro a junho) e da Décima Imersão (julho a dezembro).

O presente texto é progressivo e – como qualquer Narrativa Conceitual – precisará sempre de recorrentes ajustes.

Por ser publicado e divulgado dentro do Ambiente Digital, será melhorado com o tempo, através de melhorias tanto na forma quanto no conteúdo.

Portanto, qualquer ajuda que nos permita reduzir os diferentes erros – ou se preferirem – diminuir os “bugs” – será sempre muito bem vinda!

É isso, que dizes?

“A Bimodais me dá um background filosófico e psicológico sobre inovação, que me ajuda na minha vida e no meu trabalho.”José Flávio Albernaz Mundim.

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

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Está começando a décima imersão (de junho a final de dezembro de 2023) – não perca! R$ 700,00 no Pix!

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