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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a diferença entre abordagens indutivistas e dedutivistas no estudo de paradigmas. Abordagens indutivistas são baseadas em dados coletados a partir do paradigma vigente, enquanto abordagens dedutivistas questionam o paradigma vigente e buscam novos paradigmas.

A adaptação midiática para o digital é um processo complexo e desafiador, pois envolve mudanças significativas na forma como nos comunicamos, colaboramos e tomamos decisões. Essa adaptação é mais problemática do que as do passado, pois é mais disruptiva e rápida. O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.

O Zumbilismo digital é o consumo compulsivo de informação desconectado de um projeto de felicidade mais forte.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.
  2. McLuhan se encaixa bem na definição de Conceituador Disruptivo, que introduz na Ciência Social um novo Macro Paradigma.
  3. McLuhan inaugura a Ciência Social 2.0, pois percebe o papel da mídia como o principal Disjuntor Civilizacional, inaugurando novas Eras ao longo da jornada do Sapiens.
  4. A partir do novo Motor da História sugerido por McLuhan, a Bimodais procura melhorá-lo, introduzindo novos elementos, tais como a demografia e novos modelos de cooperação.
  5. Estamos vivendo um profundo ajuste entre duas Eras Civilizacionais, no qual estávamos habituados com um tipo de mídia e estamos indo para outro.
  6. Diversos ajustes precisam ser feitos na nossa Formatação Básica Obrigatória para que possamos viver de forma mais adequada dentro do novo Ambiente Digital.
  7. No epicentro desta reinvenção do Sapiens 1.0 para o 2.0, está a conversa sobre os Projetos de Felicidade.
  8. Para que possamos superar o Zumbilismo Digital é preciso que usemos a Felicidade Blockchain, mais adequada aos novos tempos.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Você não sabe mais o que é estar presente! Está jogando sua vida fora!” – Johann Hari.

Neste artigo, começamos a analisar o texto do livro “Foco roubado: os ladrões de atenção da vida moderna” de Johann Hari.

Fiz algo em torno de 140 marcações – o que mostra que gostei razoavelmente do livro.

Diria, entretanto, que:

Gostei a parte da Inovação Pessoal, quando ele faz uma reflexão e sugestões para que possamos entender e lidar melhor com o foco diante do Digital – o que reforçou bastante a Narrativa Bimodal;
Não gostei da parte da Inovação Civilizacional, quando ele faz sugestões de controle sobre as organizações da Curadoria 1.0, mostrando que não tem uma boa leitura do atual cenário.

O livro de Hari tem uma abordagem Indutivista similar ao do Magness, visto anteriormente.

Primeiro, vamos entender, do ponto de vista dos Paradigmas, o que é uma Abordagem Indutivista e uma Dedutivista:

  • Abordagem Indutivista – é aquela que levanta dados baseada nos Macro Paradigmas Vigentes;
  • Abordagem Dedutivista – é aquela que procura rever os Macro Paradigmas Vigentes.

Macro Paradigmas são aqueles mais Essenciológicos, que acabam por guiar, de forma mais ampla, nossas formas de pensar e agir.

Sigmund Freud (1856-1939) defendia a ideia de que de tempos em tempos tínhamos essa revisão de Macro Paradigmas (o conceito é nosso), quebrando nosso narcisismo da forma de pensar.

O conceito de Freud é o de Ferida Narcísica, que segundo Tio Bard, Freud o define da seguinte maneira:

“Todas as grandes descobertas científicas e filosóficas que abalaram a posição do homem no mundo foram recebidas com hostilidade e resistência. Elas foram consideradas uma ameaça ao narcisismo humano, que se baseia na crença de que o homem é o centro do universo.”

Note que não estamos de mudanças em Paradigmas, mas em Macro Paradigmas, que iniciam novas formas disruptiva de sentir, pensar e agir.

Além de Darwin, Freud também citava outros pensadores que, segundo ele, haviam provocado disrupções na forma de pensar, como Copérnico, Galileu e Newton.

Podemos dizer, assim, que Charles Darwin (1809-82) modificou Macro Paradigmas e foi teve uma abordagem mais Dedutivista do que Indutivista.

É o que Thomas Kuhn (1922-96) chamava de momentos da Ciência Normal e Extraordinária, segundo o Tio Bard:

  • Ciência Normal é o período em que a comunidade científica trabalha dentro de um paradigma, ou seja, um conjunto de crenças, valores e práticas compartilhados pelos cientistas. Durante a ciência normal, os cientistas buscam resolver problemas que estão dentro do escopo do paradigma. Eles usam as ferramentas e conceitos do paradigma para fazer isso, e esperam que suas soluções sejam consistentes com o paradigma;
  • Ciência Extraordinária ocorre quando o paradigma dominante entra em crise. Isso pode acontecer quando os cientistas encontram anomalias, ou seja, observações que não podem ser explicadas pelo paradigma. Quando isso acontece, os cientistas começam a questionar o paradigma e a buscar alternativas.

Bimodalizando a conversa, diria que Conceituadores Disruptivos introduzem novos Macro Paradigmas na sociedade e isso faz com que consigamos ver e agir melhor diante de determinados fenômenos.

Magnes e Hari são exemplos típicos de Conceituadores Incrementalistas, pois ainda operam diante do Digital sem a Disrupção Macro Paradigmática introduzida por Marshall McLuhan (1911-80).

McLuhan se encaixa bem na definição de Conceituador Disruptivo, que introduz na Ciência Social um novo Macro Paradigma.

McLuhan inaugura a Ciência Social 2.0, pois percebe o papel da mídia como o principal Disjuntor Civilizacional, inaugurando novas Eras ao longo da jornada do Sapiens.

Tanto Magness quanto Hari ainda operam na Ciência Social 1.0 pré-McLuhan.

O interessante é que Hari, diferente de Magness, cita McLuhan, mas apenas no seu aspecto da relação da Mídia com a mente.

Entendamos melhor.

McLuhan tem uma grande contribuição em termos de Macro Paradigma, quando afirmou que “Mudou a mídia, mudou a sociedade”.

Além disso, o autor canadense percebeu que as mídias alteravam a mente de forma involuntária, como desdobramento do seu Macro Paradigma principal, na sua famosa frase: “O meio é a mensagem”.

Que se desdobra em:

“Não importa o canal de televisão que você assiste, a tevê está alterando a sua cabeça.”

Hari cita McLuhan neste aspecto dos efeitos da mídia na mente, mas não abraça o Macro Paradigma mais importante do autor canadense.

Vejamos os Macro Paradigmas de McLuhan:

  • Mídia e Motor da História – mudou a mídia, mudou a sociedade;
  • Mídia e Mente – mudou a mídia, mudou a mente.

Vejamos as citações de Hari sobre McLuhan que me chamaram a atenção:

“É por isso que McLuhan disse que toda vez que aparece um novo meio – uma nova maneira de os humanos se comunicarem – traz embutido nele uma mensagem.”

E continua:

“Segundo McLuhan, a maneira pela qual a informação chega é mais importante que a própria informação.”
Quando analisamos a Bimodais, por exemplo, o que temos feito, na verdade, é o desenvolvimento de uma Abordagem Mais Dedutivista.

A partir do novo Motor da História sugerido por McLuhan, a Bimodais procura melhorá-lo, introduzindo novos elementos, tais como a demografia e novos modelos de cooperação.

A Bimodais, assim, já opera na nova Ciência Social 2.0.

Por causa disso, toda a abordagem da segunda parte do livro de Hari, no qual defende controle sobre as Organizações Curadoras 1.0 não faz muito sentido para nós, pois:

  • A atual centralização da Curadoria 1.0 é temporária e será substituída pela Curadoria 2.0;
  • A melhor forma de resolver os problemas gerados pela Curadoria 1.0 é incentivar a Curadoria 2.0 e não controlar a 1.0.

Voltemos ao livro.

A principal preocupação de Hari é a dificuldade que as pessoas estão tendo em focar diante do novo cenário Digital.

Estamos vivendo um profundo ajuste entre duas Eras Civilizacionais, no qual estávamos habituados com um tipo de mídia e estamos indo para outro.

Diversos ajustes precisam ser feitos na nossa Formatação Básica Obrigatória para que possamos viver de forma mais adequada dentro do novo Ambiente Digital.

Adaptações Midiáticas de um determinado ambiente para outro, diga-se de passagem, não é novidade: já vivemos isso no passado e viveremos isso no futuro.

No livro de Hari, imerso na Ciência Social 1.0, não há nenhuma comparação com outras Adaptações Midiáticas do passado.

Temos nas Adaptações Midiáticas recorrentes e hoje não é diferente a exponencial e rápida passagem da Escassez para a Abundância:

  • Da Informação;
  • Da Cooperação;
  • Das Escolhas;
    Da Autonomia.

Fato é que a Adaptação Midiática para o Digital é mais problemática do que foram as do passado, pois é muito mais do que as anteriores:

  • Disruptiva;
  • E Rápida.

O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.

No epicentro desta reinvenção do Sapiens 1.0 para o 2.0, está a conversa sobre os Projetos de Felicidade.

Hari questiona bastante e como razão uma espécie de Zumbilismo, que estamos vivendo diante do uso intenso principalmente de celulares.

Zumbilismo – relação inadequada com a nova mídia, quando se entra em um estado compulsivo de consumo de informação de forma totalmente desarmônica com um Projeto de Felicidade Mais Forte.

Como podemos identificar o Zumbilismo Digital?

Consumo e Produção de informação totalmente desvinculado de um Projeto de Felicidade Mais Forte baseado em:

  • Mais em coisas do que em valores;
  • Mais para agradar aos outros do que aos nossos Cachorrinhos Internos;
  • Gerador mais de sensações negativas do que positivas;
  • Com foco muito mais no curto do que no longo prazo.

O livro de Hari é muito bom ao identificar o Zumbilismo Digital e sugerir alguns ajustes individuais.

Para que possamos superar o Zumbilismo Digital é preciso que usemos a Felicidade Blockchain, mais adequada aos novos tempos.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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