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O áudio do artigo:

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal090622

Novas Hashtags:

#Web 3.0 melhorando este conceito.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Nossa Tecnoespécie cresceu oito vezes nos últimos 220 anos e precisa criar um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais adequado à nova Complexidade Demográfica.
  1. Em primeiro lugar, as mídias vêm para a sociedade não por que são bonitinhas, mas para ajudar ao Sapiens a viver melhor!
  2. Novas mídias vêm para a sociedade para permitir que o Sapiens resolva problemas que eram impossíveis de serem resolvidos com as mídias passadas!
  3. Procurar nos fenômenos o fator causante, detonante, consequente e sugestões para o atuante é o segredo de uma Teoria Forte.
  4. O grande diferencial que a Web 3.0 vai trazer é a possibilidade da criação de soluções, que se utilizam de um modelo muito mais distribuído do que a 2.0.
  5. A única forma sustentável do Sapiens de resolver problemas no longo prazo é permitir a descentralização das operações e das decisões.
  6. Se vamos colocar números em determinado tipo de fenômeno, versão 1.0, 2.0 e 3.0 é preciso definir qual é o critério para a mudança das versões.
  1. Não existe um conceito sobre Web 3.0, mas vários conceitos, que variam de interpretação de pessoas para pessoa.

Vamos ao Artigo:

“A revolução digital dará aos indivíduos poder e soberania sem precedentes sobre suas próprias vidas.” – Ammous.

Vou escrever alguns artigos sobre Web 3.0 por sugestão de alguns leitores.

Vamos adotar como critério a definição do Wikipédia (em português) que, querendo ou não, acaba sendo a principal referência hoje no Brasil quando se procura algo.

Não estou falando aqui neste artigo, assim, de Web 3.0 no geral, mas uma interpretação específica que está como referência sobre o tema.

Há no mercado hoje o que podemos chamar de Ilusão Conceitual de acreditar que determinados conceitos só permitem uma interpretação.

Tal como “Transformação Digital” ou “Web 3.0”.

Temos que nos habituar, ao invés de dizer, o que é Web 3.0 ou Transformação Digital, afirmar a minha interpretação sobre este conceito é esta ou é a fulano, diferente da de cicrano.

É comum quando se lança um novo conceito (tal como Web 3.0), que cada um faça uma interpretação diferente.

Assim, registra-se, antes de tudo: não existe um conceito sobre Web 3.0, mas vários conceitos, que variam de interpretação de pessoas para pessoa.

Aqui, vou questionar uma lógica específica que é o conceito de Web 3.0, que acabou ficando como referência no Wikipédia.

E depois vou, em outros artigos, analisar outras.

O link para o artigo do Wikipédia está aqui.

Comecemos o processo de Acunpunturação Conceitual.

Acunpunturação Conceitual é uma forma de analisar palavras para, dentro da nossa interpretação dos fenômenos sociais, ajudam ou atrapalham o entendimento dos fatos.

Parágrafo de abertura sobre Web 3.0 do Wikipédia:

“A Web 3.0, anunciada como a terceira onda da Internet, projeta estruturar todo o conteúdo disponível na rede mundial de computadores dentro dos conceitos de Web Semântica. Esta nova Web também pode ser chamada de “A Web Inteligente”.

Que falta faz uma tabelinha!

Note que temos algo interessante aqui.

Se vamos colocar números em determinado tipo de fenômeno,  versão 1.0, 2.0 e 3.0 é preciso definir qual é o critério para a mudança das versões.

Assim, para numerar versões de fenômenos é preciso que se crie um padrão de qual é o fator detonante da passagem de um número para outro.

Se no artigo se diz “a terceira onda da Internet” quais foram as outras duas e por que podemos agora dizer que é a terceira.

Qual é o fator causante nas Webs, para que possamos brincar de 1, 2 e 3?

Um Artigo Forte sobre a nova onda da internet deve conter uma tabela comparativa entre os três momentos.

No caso, não há.

No final deste artigo, vou apresentar a minha tabela.

Procurar nos fenômenos o fator causante, detonante, consequente e sugestões para o atuante é o segredo de uma Teoria Forte.

E sempre vamos esbarrar em dois tipos de análise sobre qualquer fenômeno:

  • A Percepcionista – baseada em impressões e não em padrões;
  • A Padronista – baseada em padrões, que organiza as impressões sobre o mesmo.

No caso deste artigo, temos um exemplo claro de uma Análise Percepcionista.

Me apresenta os Cases, meu bem!

O artigo diz que a Web 3.0:

“(…) projeta estruturar todo o conteúdo disponível na rede mundial de computadores dentro dos conceitos de Web Semântica. Esta nova Web também pode ser chamada de “A Web Inteligente”.”

Pera, pera, pera.

Quando falamos de algo que está por vir, como possibilidade, não podemos dizer que é uma promessa.

Quando dissemos que estamos diante da Web 3.0 é preciso mostrar cases, fatos, que comprovem que ela está no início e vai evoluir.

Do tipo.

“Vivemos hoje a Uberização, com a chegada de várias empresas que se utilizam de estrelinhas para aferir a qualidade de produtos e serviços.”

Quando não se apresentam cases, que sustentam a ideia da “Web Semântica“, o que temos, de fato, é uma aposta, uma previsão do que seria TALVEZ a Web 4.0 vá se utilizar deste conceito ainda estranho e pouco claro “Web Semântica“.

Vejamos ainda:

“A Web 3.0 está focada mais nas estruturas dos sites e menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. Banda larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo tempo.”

Ou seja, a Web 3.0, segundo o artigo do Wikipédia, é algo que virá e não é ainda.

O que é um problema, pois, como veremos abaixo.

Existe uma diferença entre o que podemos chamar de Web 2.0 e a 3.0 e ela está na descentralização permitida não pela Web Semântica (algo fantasioso ainda), mas pelo P2P, que já é realidade no Blockchain.

Explica melhor, que não ficou claro!

“Recentemente surgiu como um movimento que tenta afastar a centralização da web, devido à muitos serviços como a pesquisa, redes sociais e as aplicações de bate-papo que dependem de uma única ou poucas organizações para funcionarem.”

Hummm, então agora vamos entender o seguinte.

A Web 3.0, via “Web Semântica” (tsc tsc), vai permitir a descentralização da Web.

É isso?

Então, na abertura do artigo, antes de tudo, temos que dizer que a Web 3.0 é um movimento que vai descentralizar a Web 2.0. É isso?

A coisa tá confusa, chama um Cientista da Informação, urgente!

Vejamos este parágrafo que é uma confusão só:

“Assim, se passaria da World Wide Web (rede mundial) para World Wide Database (base de dados mundial), de um mar de documentos para um mar de dados. Quando isso começar a acontecer de forma mais intensa, o próximo passo, num prazo de cinco a dez anos, será o desenvolvimento de programas que entendam como fazer melhor uso desses dados.”

Vejamos:

  1. a Internet, como toda mídia, é um mix de canal, linguagem, armazenamento e o conteúdo que circula ali naquele ambiente;
  2. a Internet já é uma base de dados mundial, dispersa em bilhões de bancos de dados;
  3. tudo que é armazenado dentro de um banco de dados, é um dado, o nome já diz isso;
  4. cada documentos contém um mar de dados;
  5. o que temos são dados primários (que levam conteúdo final) e dados secundários ou referenciais (que levam referências do conteúdo final.

A Web sempre teve embutida também o armazenamento que faz parte de qualquer mídia.

Ou seja, o que se diz acima, se a pessoa falar isso num curso básico de ciência da informação, vai levar zero e é capaz de perder a matrícula.

Uma coisa é a Internet, outra é a pesquisa que se faz nos bancos de dados!

“Mas se este usuário não se lembrar do nome do ator ou do filme, dificilmente encontrará meios de localizá-los. A Web 3.0 organizará e agrupará essas páginas, por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta.. Por exemplo: todos os filmes policiais, que tenham cenas de perseguição de carros, produzidos nos últimos cinco anos etc.”

Note que o que está se falando neste parágrafo é o seguinte.

Temos uma linha de pesquisa que vai melhorar a qualidade das buscas que fazemos na Internet.

Ok, podemos chamar isso, se quisermos de Buscas 3.0.

Como podemos dizer que poderemos acessar via 5G, o que será o Acesso 5.0 à nova mídia.

Ok, existem as três pernas das mídias (canal, linguagem e armazenamento), que vão sendo aprimoradas, o que se está falando aqui é da melhoria das buscas nos dados armazenados.

Nada além disso.

Não, não é a Web 3.0, que vai ser criada, quando melhorarmos as buscas, por exemplo, mas as Buscas 3.0, ou um número qualquer de quem estuda esse tipo específico de processo.

A Internet, entretanto, não é feita só de busca, mas de canal e de linguagem, um pacote que nos permite criar novas organizações que resolvem com mais qualidade problemas em larga escala.

Temos aqui um recorrente problema da falta de estudos sobre a Anatomia das Mídias.

Mídias são formadas por três pernas, que avançam na história com impactos diferentes a cada avanço, que podem ser nos canais, na linguagem ou no armazenamento.

Um final deprimente para o artigo

“Também se entende por Web 3.0 que se tenha acesso a internet a qualquer hora e em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, possibilitando a troca de dados entre dispositivos.”

O que isso tem de novo?

“Entre as principais características da Web 3.0 estão a inovação, a navegabilidade e uma maior velocidade de informação.”

O que isso tem de novo?

Por favor, alguém mais esperto entra lá para mudar este artigo, que está péssimo!

O que entendo sobre a Web 3.0?

Agora, vamos colocar nossa cara à tapa.

Podemos dizer que tivemos três etapas na Internet?

Sim, me parece razoável.

Como dividi-las?

Em primeiro lugar, as mídias vêm para a sociedade não por que são bonitinhas, mas para ajudar ao Sapiens a viver melhor!

Assim, para que possamos entender o fenômeno Internet, temos que entender qual é a demanda do Sapiens para abraçar com tanto entusiasmo novas mídias?

Nossa Tecnoespécie cresceu oito vezes nos últimos 220 anos e precisa criar um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais adequado à nova Complexidade Demográfica.

Novas mídias vêm para a sociedade para permitir que o Sapiens resolva problemas que eram impossíveis de serem resolvidos com as mídias passadas!

Vejamos a fórmula do Motor da História humana. Mais gente demanda nova mídia, que permite Revoluções Administrativas.

A Internet tem possibilitado que comecemos, gradualmente, a criar novas formas de sobrevivência, a partir dos novos recursos.

Como eu dividiria as três etapas usando a Anatomia de Mídias Bimodal:

  • Web 1.0 – surgimento dos canais e do novo armazenamento;
  • Web 2.0 – surgimento, em cima dos novos canais e do novo armazenamento, da nova Linguagem Digital, que nos permitiu criar os Ubers em Plataformas Centralizadas;
  • Web 3.0 – em cima do armazenamento e da nova Linguagem Digital, que nos permitiu criar os Ubers, a criação de novos Canais, não mais em Plataformas Centralizadas, mas em Ecossistemas Distribuídos com o Blockchain.

O grande diferencial que a Web 3.0 vai trazer é a possibilidade da criação de soluções, que se utilizam de um modelo muito mais distribuído do que a 2.0.

Importante entender que quando temos aumento da Complexidade Demográfica a única forma sustentável do Sapiens de resolver problemas no longo prazo é permitir a descentralização das operações e das decisões.

A Descentralização Progressiva é a demanda latente do Sapiens e tudo que ele vai inventar daqui para frente será na direção de atingir mais e mais este objetivo.

Quando pensarmos em uma Web 4.0, teremos que analisar qual é o Avanço Descentralizador que está sendo oferecido que será ainda mais distribuído do que o Ambiente 3.0.

Na verdade, o mais importante não é falar das mídias, que são uma ferramenta, mas de Etapas Descentralizadoras, que são permitidas por elas – que é para o que elas servem para que possamos viver melhor.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Rodrigo Palhano.
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

One Response to “#1 – Faz sentido falar em Web 3.0?”

  1. […] Fizemos o primeiro artigo sobre a Web 3.0 baseado na definição do termo no Wikipédia em português. […]

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