Feed on
Posts
Comments

O áudio do artigo 

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal070422

Novas Hashtags:

#os diferentes tipos de conceituadores – refletindo sobre esta questão.

Frases de Divulgação do Artigo

  1. Uma Tecnoespécie PODE aumentar a população, pois se reinventa e, por causa disso, se vê OBRIGADA a promover mudanças no Macro Modelo de Sobrevivência, a partir da chegada de novas mídias.
  2. Revoluções Midiáticas são um dos ingredientes das Macro Mudanças no Modelo de Sobrevivência do Sapiens.
  3. Lévy, com os pesquisadores de Toronto, deixam claro que para entender o atual mundo precisamos analisar a Macro História.
  4. Todas as Filosofias e Teorias Fortes acabam por gerar Metodologias Fortes e permitem que o Sapiens, a partir destas, possa viver de forma cada vez mais adequada aos novos desafios.
  5. O papel último da ciência sempre será criar metodologias que ajudem ao Sapiens a viver melhor.
  6. Podemos dizer que Marshall McLuhan (1911 – 80) é o filósofo que promoveu uma divisão das águas nas Ciências Sociais.
  7. Esta classificação de três campos interligados de conceitos, que envolve Fenomenologia, Metodologia e Epistemológica é uma proposta de parâmetro para analisar qualquer conceituador.
  8. Por incrível que pareça, os americanos mesmo sendo os criadores das organizações líderes do novo cenário, não conseguem ter explicações razoáveis sobre ele.

Mapa(s) Mental (is) do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“…pessoas (…) se concentram no que não podem mudar em vez de observar aquilo que podem.” –  Benjamin Hardy.

Comecemos o artigo, antes de tudo, falando da Escola de Toronto e da Civilização 2.0.

Por incrível que pareça, os americanos mesmo sendo os criadores das organizações líderes do novo cenário, não conseguem ter explicações razoáveis sobre ele.

Isso me parece tem algumas explicações, pois a forma dos americanos pensar é, tradicionalmente e culturalmente, mais:

  1. indutiva do que dedutiva;
  2. mais experimental do que conceitual;
  3. e há um forte viés de marketing e de resultados rápidos.

Esse conjunto de fatores faz com que eles sejam muito fortes, no que Thomas Kuhn (1922 – 1966) denominou, fazendo uma adaptação aqui,  de Produção de Conceitos na Normalidade e não na Extraordinariedade. 

Talvez, a falta de jeito dos americanos de lidar com conceitos mais abstratos e pensar a Macro História seja o motivo principal para a confusão conceitual que vivemos.

É como se tivéssemos acostumados a tomar um remédio que para algum tipo de doença ele não se aplica.

A Indutividade Americana não consegue entender um fenômeno tão disruptivo, que pede, antes de tudo, Dedutividade.

Dito isso, toda a minha abordagem sobre o novo cenário – ou se quiserem minha “primeira estação” na linha de pesquisa vem da Escola de Toronto.

Eu escolhi ser um Conceituador Torontista, adepto do Núcleo Duro da Escola de Pensamento proposta por Marshall McLuhan (1911 – 80).

Núcleo Duro é um conceito de Imre Lakatos (1922 – 74) que diz que todos os fenômenos acabam por reunir grupos de pesquisadores em torno de algumas premissas filosóficas.

Há alguém que sugere uma abordagem filosófica mais consistente, ou mais atraente, que acaba por fascinar um conjunto de Conceituadores, que passam a ser adeptos daquele ponto de partida.

Dito isso nesta introdução, que é algo que eu já dizia, apenas organizei melhor aqui, vamos falar de outros pontos.

Quando estamos estudando qualquer coisa na vida é preciso separar três campos, que precisamos classificar e entender que existem:

  • Fenomenológico – que estuda basicamente e diretamente o fenômeno que quer se entender e melhorar a relação com ele;
  • Metodológico – a partir do estudo do fenômeno, quais são as ações propostas para se relacionar melhor com ele;
  • Epistemológico – como as novas formas de ver o fenômeno afetam as ciências correlatas do conceituador.

De maneira geral, os Conceituadores operam em alguns destes campos e os mais completos procuram atuar nos três.

Analisemos exemplos, a partir do cenário dos Canadenses.

Marshall McLuhan (1911 – 80) propôs – sem explicitar claramente ou conscientemente a sua intenção –  um novo Motor da História, ao defender que ao se mudar a mídia, se muda a sociedade.

Ele não estava, de forma consciente ou não, ao defender seus conceitos, propondo uma alteração apenas na forma de se ver a comunicação (seu campo de estudos), mas a sua forma de ver o ser humano NECESSARIAMENTE provoca um rompimento na maneira de como o Sapiens avança na Macro História.

E isso impacta diretamente numa ruptura das bases filosóficas das Ciências Sociais, de maneira geral, e na história humana em particular.

Podemos dizer que Marshall McLuhan (1911 – 80)  é o filósofo – e não educador como está no Wikipédia em português – que promoveu uma divisão das águas das Ciências Sociais.

Podemos dizer que temos as Ciências Sociais Pré e Pós McLuhan.

Vejamos.

  • as Ciências Sociais 1.0NÃO conseguem entender, de forma adequada, o papel do aumento populacional, das tecnologias e das mídias no Motor da História Humana;
  • as Ciências Sociais 2.0 conseguem entender, de forma mais adequada, o papel do aumento populacional, das tecnologias e das mídias no Motor da História Humana.

Porém, apesar de sua capacidade abstrativa e empenho, que o levou a uma Genialidade com alta Taxa de Originalidade, McLuhan se manteve dentro do seu campo de estudos da comunicação e, até salvo engano, não fez reflexões sobre o impacto das suas ideias nas Ciências Sociais.

McLuhan, basicamente, foi claramente e EXCLUSIVAMENTE um Conceituador Fenomenológico, que procurou analisar a influência das mídias na sociedade.

E ficou restrito, neste aspecto, ao campo da comunicação com reflexões em outras áreas como nas artes e na educação.

Ele não se dedicou – ou isso não teve repercussão – na análise de seu pensamento no impacto de suas originais ideias nas Ciências Sociais.

Ou desenvolveu propostas metodológicas, a partir do estudo do fenômeno (até onde eu conheço) para que as pessoas lidassem melhor com o novo cenário trazido pelas novas mídias.

O mesmo ocorreu com Pierre Lévy ao dar continuidade ao trabalho de McLuhan.

Pierre Lévy é também basicamente e fortemente um Conceituador Fenomenológico, mas que, diferente do seu Padrinho Inspirador, resolveu enveredar também pelas metodologias, ao procurar desenvolver projetos como a Árvore do Conhecimento ou a Esfera Semântica.

Lévy é um conceituador mais completo, pois abordou não só o campo Fenomenológico, mas também o Metodológico.

Nos estudos que a BIMODAIS tem feito sobre a Civilização 2.0 temos procurado atuar nos três campos, procurando uma completude maior.

(O fato de abordarmos os três campos conceituais não significa que somos melhores, apenas é importante registrar que estamos tentando refletir sobre as três camadas, nada além disso.)

Não só procuramos melhorar a visão Fenomenológica de Toronto, mas desenvolver Metodologias de atuação das pessoas diante da Civilização 2,0, bem como analisar os impactos deste pensamento nas Ciências Sociais.

Esta classificação de três campos interligados de conceitos, que envolve Fenomenologia, Metodologia e Epistemológica é um parâmetro para analisar qualquer conceituador.

Desse ponto de vista, procuramos operar num modelo de Conceituação Mais Completa.

Criamos a metáfora da Plataforma de Petróleo Conceitual, na qual:

  • A Fenomenologia está acima da água;
  • A Metodologia é o platô da plataforma;
  • E a Epistemologia é o que está por debaixo da água.

Acreditamos que:

O papel último da ciência sempre será criar metodologias e tecnologias, que ajudem o Sapiens a viver melhor.

Todas as Filosofias e Teorias Fortes acabam por gerar Metodologias e Tecnologias Fortes e permitem que o Sapiens, a partir destas recomendações, possa viver de forma cada vez mais adequada aos novos desafios.

Temos ainda duas divisões importantes quando falamos de Fenomenologia.

Temos:

  • a Filosofia sobre o Fenômeno – que procura definir a sua essência;
  • a Teoria sobre o Fenômeno – que procura analisar as forças envolvidas.

Assim, podemos dizer que, basicamente, de Toronto a BIMODAIS se utiliza e aprimora principalmente da Filosofia sobre o Fenômeno de McLuhan.

Se, como diz McLuhan, mudamos quando inventamos novas tecnologias, podemos nos considerar uma Tecnoespécie. Isso é uma dedução lógica do que ele diz.

Nos aproveitamos da Teoria sobre o Fenômeno de Pierre Lévy, que faz uma ótima e original síntese da divisão civilizacional (oralidade, escrita e digital).

E, a partir dela, inicia uma análise das interações humanas na Macro História, tais como (um para um/oralidade, um para muitos/escrita e muito para muitos/digital).

Note que Lévy começa a analisar a história do Sapiens de nova maneira e começar a desenvolver detalhes de mudanças, que só são possíveis se:

  • parte-se de McLuhan, mudança de tecnologias e mídia, início de mudanças civilizacionais;
  • estudo da e na Macro História;
  • comparações entre as diferentes eras midiáticas-civilizacionais.

E aí passamos a ter as bases das Ciências Sociais 2.0 e uma visão sobre a nossa espécie COMPLETAMENTE diferente da que era considerada hegemônica.

A BIMODAIS aprimorou a visão sobre a Teoria do Fenômeno de Pierre Lévy ao introduzir algo que fica entre a Filosofia e a Teoria sobre o Fenômeno.

Não fazemos Revoluções Midiáticas, mas, a partir destas mudanças, promovemos Mudanças no Macro Modelo de Sobrevivência do Sapiens.

E nisso cabe a pergunta, que faltou para os pesquisadores de Toronto: por que fazemos Revoluções Midiáticas?

E aí chegamos à abordagem original da BIMODAIS  dentro dos estudos de Toronto ao introduzir as ideias de Thomas Malthus (1766 – 1834) neste contexto, não mais chamando de Revoluções Midiáticas ou Revoluções Midiáticas Civilizacionais, mas de Revoluções da Sobrevivência.

Neste momento, deixamos de ser estudantes da comunicação e passamos a ser pesquisadores da sobrevivência da espécie, pois uma Revolução Midiática não é a Revolução, mas uma Sub-Revolução.

A Revolução principal que estamos passando é a da sobrevivência, que tem como objetivo principal, não trazer novas mídias, mas uma nova forma de sobreviver, mais compatível com o Patamar Demográfico de 8 bilhões de Sapiens.

Uma Tecnoespécie PODE aumentar a população, pois se reinventa e, por causa disso, se vê OBRIGADA a promover mudanças no Macro Modelo de Sobrevivência, a partir da chegada de novas mídias.

Quando procuramos colocar esta nova visão nos Parâmetros Epistemológicos, conseguimos enxergar que tais filosofias e teorias:

  • extrapolam os estudos da comunicação;
  • propõem um novo motor da história humana;
  • geram uma anomalia – ao estilo Thomas Kuhn (1922 – 96) – nas Ciências Sociais;
  • por fim, demandam um estudo de uma nova ciência mais ampla e multidisciplinar que batizamos de Antropologia da Sobrevivência.

É isso, que dizes?

Quer sair de Matrix e não sabe onde comprar a pílula vermelha? Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)
Ou: https://sun.eduzz.com/932565

Quer ser um parceiro da BIMODAIS e ganhar a cada aluno novo indicado? Entre por aqui: https://bit.ly/bimodalparceiro

Quer comprar o último livro feito dentro da escola “Civilização 2.0”, é por aqui:
https://sun.eduzz.com/347192

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

Leave a Reply

WhatsApp chat