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#comparação lógica como comparar de forma mais adequada?

Frases de Divulgação do Artigo

  1. Quando não nos relacionamos de forma adequada com os fatos, decidimos de forma equivocada e isso implica consequências indesejadas.
  2. Na Comparação Idealizada, eu não comparo os fatos de hoje com o de ontem, mas aquilo que eu gostaria que os fatos fossem com o que está ocorrendo.
  3. Quando eu quero criticar um determinado aspecto de uma novidade, procuro analisá-lo como se fosse uma foto e não um filme, em processo.
  4. A Comparação Idealizada é um problema psicológico de resistência ao futuro.
  5. A Comparação Tóxica é aquela que se compara os fatos de forma mais emocional.
  6. Pensar, é antes de tudo, a capacidade de comparar. Quem pensa bem, compara bem.
  7. Comparar é, antes de tudo, a capacidade de conseguir separar o que é igual do que é diferente e detalhar por que é igual ou diferente.
  8. Quem decide melhor é alguém que tem mais capacidade de comparar os fatos de forma adequada.

Mapa(s) Mental (is) do Artigo:

Vamos ao artigo

“Uma revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas, mas quando a sociedade adota novos comportamentos.”Clay Shirky.

Pensar, é antes de tudo, a capacidade de comparar. Quem pensa bem, compara bem.

Comparar é, antes de tudo, a capacidade de conseguir separar o que é igual e o que é diferente e detalhar por que é igual ou diferente.

Muito do que falamos de ter lógica na forma de pensar está ligada à capacidade de comparação.

Por fim, quem decide melhor é alguém que tem mais capacidade de comparar os fatos de forma adequada.

Vejamos o dicionário:

Comparar é:

“relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relações de semelhança ou de disparidade que entre elas existam.”

Assim, na maior parte das vezes, quando temos problemas de analisar determinadas situações, o problema central está em uma comparação equivocada.

  • ou comparamos coisas distintas, como se fossem as mesmas.
  • ou momento distintos como se fossem os mesmos.
  • ou comparamos aquilo que gostaríamos que a coisa fosse, com o que, de fato, está ocorrendo e não conseguimos entender os fatos.

Para efeito de exemplo, fiquemos com esta última comparação que podemos chamar de Comparação Idealizada.

Na Comparação Idealizada, eu não comparo os fatos de forma adequada, mas coloco o meu desejo no meio da comparação.

Na Comparação Idealizada, não estou mais querendo entender os fatos, mas defender uma forma de visão que eu tenho sobre eles.

A Comparação Idealizada acontece muito nas mudanças de cenário.

A pessoa acaba se apegando a algo, como se fosse o ideal, e qualquer alteração que ocorre que vai contra a idealização passa a ser negativa.

É aquela velha frase, por exemplo, diante de novidades de que “no tempo do meu avô era melhor”.

O passado se torna idealizado e tudo que o futuro traz é pior.

A Comparação Idealizada é uma Comparação Fraca e, por isso, Tóxica, pois nos leva a não nos relacionar de forma adequada com os fatos.

Quando NÃO nos relacionamos de forma adequada com os fatos, decidimos de forma equivocada e isso implica consequências indesejadas.

Vamos a um exemplo.

É comum quando toco no assunto Uberização, principalmente em palestras, alguém levantar a questão da precarização do trabalho.

Foi o que aconteceu na última que fiz em Brasília agora em março.

Precarizar significa “tornar instável, sem garantias; deixar incerto.”

Considerar a Uberização uma precarização do trabalho é, a meu ver, uma Comparação Idealizada e, portanto, Tóxica.

Vejamos os dois tipos de Comparações:

  • Comparação Saudável – aquela que compara fatos de forma menos emocional;
  • Comparação Tóxica – aquela que compara fatos de forma mais emocional.

Quando afirmamos que está havendo uma precarização do trabalho, é preciso analisar da seguinte forma:

  • as pessoas que estão trabalhando no novo modelo uberizado pioraram ou melhoraram de vida?

Na verdade, não estamos falando de trabalho, mas da vida das pessoas.

O trabalho envolve duas coisas:

  • a demanda de alguém sobreviver;
  • a demanda de um cliente que é atendido por quem trabalha.

O termo “precarização” se refere a “existem pessoas trabalhando que não têm carteira assinada”.

Quem não tem carteira assinada, perde uma série de benefícios e a sua vida está sendo precarizada.

Certo?

Errado.

Não assistimos na Uberização a passagem de pessoas com carteira assinada para a não carteira assinada.

Vemos a passagem de pessoas que estavam desempregadas, sem trabalho e ganho continuado, para um modelo que lhe permite ter isso.

Para um desempregado a Uberização NÃO é precarizar a vida, mas melhorar de vida.

(Isso sem levar em conta os benefícios para os clientes, que são muitos.)

Assim, na comparação entre o passado e o presente entre uma pessoa que vivia de bicos e estava desempregada para agora, a vida dela melhorou não precarizou, pois ela consegue, de alguma forma, ter uma renda mais regular.

Entrevisto motoristas de aplicativos há vários anos e a maioria deles não trocaria o modelo atual por algo anterior, talvez queiram algo novo e melhor (o que pode vir com a Blockchenização), mas não voltar para trás.

De maneira geral, quem defende a tese de que “Uberizar é Precarizar” faz a Comparação Idealizada entre:

  • o que ela acha que é a condição excelente de trabalho, geralmente idealizada, já que metade dos brasileiros está na informalidade;
  • com o que está vendo com a uberização, que está numa fase inicial e com perspectivas de mudança.

Ou seja, quem critica a uberização não olha para os fatos, mas para as idealizações que têm dos fatos.

É uma Comparação Tóxica, pois não está confrontando a situação concreta do antes e depois de quem está trabalhando nos Ubers.

Temos hoje no mercado um novo modelo de relação trabalhista que é mais flexível do que no passado e permite uma opção rápida e estável para quem está precisando de trabalho.

Hoje, temos um exército de pessoas que estavam desempregadas e vivem destas Plataformas Curadoras e que se não as tivesse estaria numa situação BEM PIOR.

Revoluções Civilizacionais, que começam a partir de novas mídias, introduzem na sociedade novos Modelos de Sobrevivência e trazem embutidas novas formas de relações trabalhistas.

As novas formas de relações trabalhistas, que vão ganhando corpo na sociedade no longo prazo, vão sempre na direção de menos para mais flexibilização, pois temos uma Complexidade Demográfica maior.

Mais e mais, para vivermos num mundo de oito bilhões de habitantes, teremos que flexibilizar cada vez mais nossas vidas, o que inclui o tempo e o lugar para se trabalhar e as relações trabalhistas.

O interessante é que a disseminação do conceito de precarização do trabalho ocorreu também no início da Primeira Revolução Industrial, quando pessoas saiam do campo e iam para as fábricas.

(A Primeira Revolução Industrial é filha da Escrita Impressa.)

Naquele momento as pessoas estavam saindo do campo e melhorando de vida, pois antes estavam passando fome e não tinham oportunidade de trabalho.

As novas relações trabalhistas começam sempre de uma forma meio precária e vão sendo aprimoradas ao longo do tempo.

E aí temos outro problema das Comparações Idealizadas ou Tóxicas.

Quando eu quero criticar um determinado aspecto da novidade, eu procuro analisá-lo como se fosse uma foto e não um filme, em processo.

Hoje, por exemplo, vivemos a Curadoria 1.0, na qual temos Ambientes Curadores Platafórmicos, que são mais centralizados do que teremos mais adiante nos Ambientes Curadores Ecossistêmicos.

Assim, se eu “fotografar” o momento atual e apontar a centralização que está ocorrendo nos Ambientes Curadores Platafórmicos, deixo de enxergar o desdobramento lógico que é a passagem, olhando como se estivesse “filmando” a tendência à descentralização dos Ambientes Curadores Ecossistêmicos.

No fundo, a Comparação Idealizada é um problema psicológico de resistência ao futuro.

Pessoas mais fechadas e dogmáticas tendem a ter mais dificuldade de rever paradigmas conjunturais e estruturais e, por causa disso, analisam o novo com parâmetros antigos.

Vivemos hoje uma profunda mudança nas relações trabalhistas, que vão na direção da flexibilização e da reintermediação.

No Uber, a forma de trabalho tem muito menos intermediários.

Podemos dizer que temos uma Relação Trabalhista na Gestão, que é menos e temos outra Relação Trabalhista na Curadoria, que é muito mais flexível.

Se analisarmos o Brasil, por exemplo, temos hoje quase metade da população sem carteira assinada, no chamado “trabalho informal”.

Assim, se considerarmos esse ponto de vista, chamando precarização aqueles que não tem carteira assinada, podemos dizer que metade da população está precarizada, desde sempre.

O que temos visto com a chegada da Revolução Civilizacional 2.0 no mercado de trabalho é o surgimento de atividades, que garantem um tipo de remuneração continuada, mas que não estão mais dentro do modelo “carteira assinada”.

Uma pessoa que estava desempregada e passou a prestar serviço numa Plataforma Uberizada melhorou de vida.

A vida dela não piorou.

Teria piorado, seria precarizada, se ela não tivesse o trabalho que tem hoje.

Note que, antes do Uber, em particular, se alguém quisesse prestar serviço de mobilidade, teria os seguintes custos como barreira de entrada:

  • tirar uma carteira profissional para dirigir;
  • pagar uma autonomia;
  • pintar o carro de uma determinada cor padronizada;
  • disputar um mercado limitado pelas prefeituras;
  • além de ter que pagar uma série de impostos.

Ou seja, não haveria possibilidade de, rapidamente, sair de uma situação SEM trabalho para uma COM trabalho, via prestação de serviços de mobilidade, pois as barreiras de entrada eram enormes.

Essa flexibilização ajudou a diversas pessoas a ter trabalho, o que antes não era possível.

Assim, não houve uma precarização com a Uberização, mas uma flexibilização e uma melhoria de vida de muita gente que passou do SEM trabalho para o COM trabalho.

Note que a Plataforma Uberizada permite que os clientes o contratem o tempo todo.

Por fim, além da melhoria de trabalho que a Uberização proporcionou, temos com a flexibilização e uma nova forma de controle de qualidade descentralizado um atendimento melhor do consumidor.

Note o quanto havia uma demanda reprimida por táxis, que não era atendida pelo antigo modelo e agora é.

Ao invés de termos uma precarização no atendimento, tivemos TAMBÉM uma melhoria, pois não só temos quantidade e com as avaliações de ambos os lados, com  mais qualidade.

Tudo pode melhorar, sim, pode e vai, pois o Sapiens adora, no longo prazo, aprender, com os acertos e erros, a viver melhor.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

 

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