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#metaverso – o que é provável e o que é fantasia sobre o tema?

Resumo do artigo em tabela:

Qual é o tópico do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

Mapa Mental do Artigo:

Vamos ao artigo:

“Vivemos uma Epidemia de Cegueira Psicológica – que impede as pessoas de conseguirem terem vidas mais significativas.” – Mark Manson.

O artigo dá continuidade ao tema “Metaverso” já tratados em outros textos, veja aqui.

Por sugestão do Gustavo Carriconde ouvi esta palestra sobre o Metaverso, que serviu de base para a atual análise, na qual o palestrante defende que teremos uma disrupção na Internet e na sociedade por causa das tecnologias 3D.

Estamos detalhando, aprofundando e melhorando nossa versão sobre o tema. Este é o quarto artigo sobre o assunto.

Porém, mais do que refletir sobre o Metaverso, este diálogo tem nos ajudado a:

  • observar como as pessoas acreditam e disseminam ideias sem que se faça um esforço de compreensão mais lógico;
  • permitir aprofundar o tema do Futurismo, suas bases e como se pode apontar Macrotendências, distinguindo-a das Micro e Mesotendências;
  • E aplicar a Metodologia de Análise dos BIMODAIS, desenvolvida nos últimos três anos, em mais uma previsão.

Podemos dizer sobre o diálogo sobre o Metaverso:

  • não resta a menor dúvida que sobre a atual defesa dos Metaversistas Exagerados: temos excesso de fumaça e pouco fogo;
  • há duas apostas no mercado, uma mais ponderada e outra exagerada;
  • que, pelo andar da carruagem da divulgação do Metaverso, muita perder dinheiro, se basear seu investimento na Aposta Exagerada;
  • e que há chance de se gerar recursos se tivermos como base a Aposta Ponderada.

Metaversistas Exagerados são aqueles que acreditam que os Ambientes Digitais 3D terão um impacto disruptivo na forma como o ser humano vive.

O primeiro passo para que possamos estabelecer um Diálogo Mais Saudável sobre qualquer tema é:

  • definir do que exatamente de que fenômeno estamos tratando;
  • analisar as diferentes abordagens disponíveis no mercado sobre o fenômeno;
  • e, por fim, nos posicionar sobre o que achamos do mesmo, criando uma abordagem, comparando-a com as outras e defendendo determinados padrões do fenômeno, que nos permitam desenvolver metodologias para que possamos nos relacionar melhor com eles.

Metaverso é o termo genérico para definir algo como “além do universo”, “um universo paralelo”, “uma simulação da realidade”.

O Metaverso, do ponto de vista BIMODAL,  é sinônimo de um Ambiente Digital criado por Tecnologias Digitais 3D, que permite que os respectivos usuários possam simular a realidade como nunca antes foi possível.

Assim, o adequado seria chamar não de Metaverso, mas de Metaversos, pois são vários os ambientes que já se utilizam das Tecnologias Digitais de 3D e dificilmente chegaremos a um só.

Matrix, o filme, é um bom exemplo de um Ambiente Digital 3D, um Metaverso, no qual as máquinas evoluídas viraram uma nova espécie e se depararam com a falta de energia. Resolveram tirar a energia das pessoas e, para isso, colocaram as pessoas em óvulos e criaram um mundo paralelo, que todos acreditavam ser a realidade.

A Aposta Exagerada sobre o Metaverso, de alguma forma, acredita que as pessoas querem viver em Matrix.

Metaverso: serão Redes Sociais no Digital que se utilizarão dos recursos 3D para uma série de atividades, a nosso ver, ligadas ao lazer e NÃO para a sobrevivência.

Podemos dizer que temos aqui duas apostas quando abordamos a influência do Metaverso na sociedade: uma mais ponderada e outra mais exagerada.

Vejamos:

  • a Aposta Mais Ponderada sobre os Metaversos considera que – os Ambientes Digitais com Tecnologias 3D (Metaversos) ocuparão um nicho de mercado, principalmente na área do entretenimento, que NÃO promoverá uma disrupção na Internet, apenas mais uma evolução incremental de tantas outras. Portanto, NÃO não será o espaço onde se vai trabalhar e passar boa parte do nosso tempo no futuro. NÃO modificará significativamente a sociedade;
  • a Aposta Mais Exagerada sobre os Metaversos defende que – os Ambientes Digitais com Tecnologias 3D (Metaversos) praticamente substituirão a atual Internet e serão utilizadas não só para o entretenimento, mas todos trabalharão dentro deles. Portanto, SERÁ o espaço onde se vai trabalhar e passar boa parte do nosso tempo. Modificará significativamente a sociedade.

A aposta dos Metaversistas Exagerados é de que as pessoas deixariam de utilizar as Tecnologias Midiáticas Sem Avatares e passariam a interagir somente, ou quase que exclusivamente, Com Avatares.

Na palestra que analisamos sobre o tema, temos algumas questões interessantes para aprofundar o Futurismo Competitivo.

  • Qual a diferença  entre micro e macro tendências?

Macrotendências são tendências de longo prazo e as micros de curto e médio.

  • Como se definem as macrotendências?

Macrotendências humanas são escolhas feitas, testadas e aprovadas e, por isso, disseminadas, pois aumentam a qualidade de vida das pessoas.

  • Há uma macrotendência humana de fugir ou de simular a realidade de forma global e permanente?

Há em vários momentos civilizacionais um aumento da taxa de fuga da realidade, mas isso é algo passageiro, que gera insatisfação e, por isso, são movimentos localizados e passageiros. O que se mantém no tempo é aquilo que aumenta a qualidade de vida da sobrevivência. Fugas da realidade sempre vão existir, mas são desvios e se limitam a determinado perfil de pessoa e nichos.

Na palestra, se defende que o Metaverso é uma Macrotendência, “pois as pessoas estão investindo nele“.

Mas isso é sinal de que é um ramo promissor ou pode ser uma bolha? Como saber?

O fato de ter muita gente investindo em algo, não deve ser critério para um Investidor Ponderado apostar nisso.

Um Investidor Ponderado deve sempre analisar quais são as Demandas Estruturais da espécie e quais são os projetos empreendedores que conseguem trazer novas ofertas para elas.

Um dos aprendizados que tivemos estudando o Futurismo Competitivo é de que as Macrotendências (movimentos de longo prazo que se consolidam), são aquelas que se consolidarão no futuro terão que:

  • atender a uma Demanda Estrutural do Sapiens;
  • terão que apresentar algo que crie novas ofertas para determinada Demanda Estrutural de pior para melhor;
  • e, no longo prazo, gerar uma sensação de uma melhoria na qualidade de sobrevivência, tanto objetiva, quanto subjetiva.

A diferença entre uma bolha propagandística e uma Macrotendência é justamente a capacidade que temos de analisar se no passado as pessoas aderiram a algo parecido.

Tal como a passagem da escrita manuscrita para a impressa.

Ou da luz de vela para a luz elétrica.

Em ambos os casos, havia uma Demanda Estrutural: se comunicar melhor e enxergar melhor as coisas na escuridão.

Em ambos os casos, a adesão foi permanente e imediata.

Na palestra analisada, o que tivemos é a seguinte hipótese de que com a Internet “nós aprendemos a demonstrar que ficamos mais ricos, mais bonitos e mais felizes, independente da realidade cotidiana”. 

Ou seja, criamos uma ilusão na internet de que somos algo acima do que somos e isso é uma tendência humana que irá se ampliar. Será?

(Note que a defesa do Metaverso de outros pensadores pode não ser esta, estamos analisando esta palestra.)

De qualquer maneira, se alguém vai investir neste projeto, as perguntas chave são as seguintes:

  • Qual a Demanda Estrutural os Metaversos vêm resolver na sociedade?
  • Qual é o tamanho do público que vai aderir a estes ambientes?
  • E qual é a quantidade de tempo que estes usuários Metaversistas vão utilizar ao longo do dia nestes ambientes?

Nossa aposta é de que será um público restrito, voltado para o lazer principalmente e no geral vai se usar pouco muito menos no trabalho.

Os usuários de nicho, com certeza, usarão bastante como já fazem os jogadores que gostam de jogos em 3D.

A ideia dos Metaversistas Exagerados de que há uma demanda geral da sociedade de fugir da realidade é TOTALMENTE furada.

A ideia de que o ser humano está doido para viver na Matrix do Metaverso não bate com nosso histórico.

Por fim, na palestra analisada, se comenta os fatos são “filhos” das tendências e não o contrário.

Sim, concordo, mas cabe a pergunta: de quem as tendências são “filhas“?

Tendências são “filhas” de Padrões Históricos, que atendem sempre a Demandas Estruturais do Sapiens.

Padrões históricos são “filhos” das demandas humanas por uma sobrevivência cada vez melhor.

Tudo que melhorar a qualidade da sobrevivência do Sapiens tende a a se expandir e se consolidar e vice-versa.

Assim, para que possamos definir o futuro não podemos nos basear nas apostas que estão sendo feitas por grandes empresas, que têm interesses óbvios, mas nas Demandas Estruturais da espécie.

Todas as bolhas especulativas no passado tiveram o mesmo erro clássico repetido agora pelos Metaversistas: se basear em falsas demandas humanas.

O que vai definir o futuro no longo prazo não é a qualidade de uma determinada tecnologia, mas a sua capacidade de atender determinadas Demandas Estruturais da espécie.

A atual Demanda Estrutural da espécie, segundo nos mostra os Padrões Históricos, vai na direção da individualização para que se tenha uma sobrevivência com mais qualidade diante do novo Patamar Demográfico.

O Sapiens não quer viver num mundo de avatares, mas viver melhor num mundo de 8 bilhões de habitantes.

Ambientes Digitais em 3D (vulgo Metaversos) serão uma das tendências de nicho futuras e se expandirão NÃO como uma “evolução disruptiva da Internet”, mas mais uma “evolução incremental de uma área de nicho da internet”.

O que fará a grande diferença na civilização não é em ABSOLUTO o Metaverso, mas o aumento ainda maior da descentralização, através do uso cada vez mais massivo do Blockchain.

É isso, que dizes?

 

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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