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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal061221

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#Metaverso – qual a chance desse badalado projeto funcionar?

Resumo do artigo em tabela:

Qual é o Tópico do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

Como o artigo trata de vários assuntos, optei por dividir:

Mapa Mental do Artigo:

Vamos ao artigo:

“É difícil culpar as pessoas por dançarem conforme a música.”  – Thiel.

Vivemos hoje um problema grave no mercado digital, pois temos um radical aumento das Narrativas Menos Científicas em detrimento de outras Mais Científicas.

Vejamos a diferença:

  • Na Narrativa Menos Científica – temos mais apelo emocional, menos reflexão e menos precisão no uso das palavras, deixando cada termo a ser interpretado por cada pessoa. Não se perde muito tempo em refinar o discursos;
  • Na Narrativa Mais Científica – temos mais apelo à reflexão e menos apelo emocional, mais precisão no uso das palavras, deixando cada termo com menos possibilidade de ser interpretado por cada pessoa. Se perde mais tempo refinando o discurso.

Na Narrativa da Propaganda pessoas usam termos, nomenclaturas e conceitos, sem se preocupar com a qualidade dos mesmos.

Bons conceitos e boas narrativas são aquelas que causam a menor taxa de confusão possível.

O primeiro passo para iniciar o diálogo sobre a viabilidade do Projeto Metaverso é analisar algumas definições para separar a propaganda de uma análise mais científica.

Do jeito que está sendo “vendido” hoje o Projeto Metaverso não nos permite analisar com mais precisão.

Assim, é preciso:

  • questionar conceitos soltos e dúbios, trocando-os por outros mais precisos;
  • e, só então, iniciar a análise, pois vamos saber do que estamos falando e das reais possibilidades de sucesso ou fracasso do projeto.

Selecionei duas definições sobre o Projeto Metaverso:

  • uma é a primeira que o Google me apresentou;
  • outra que o Gustavo Carriconde, que está me ajudando na análise, sugeriu.

Vejamos a do Google sobre o Projeto Metaverso:

“O Metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas etc.

A ideia é que o Metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde comunicação, diversão e negócios existirão de forma imersiva e interoperável. A principal dificuldade para descrever esse universo está no fato de que ele ainda não existe — mas as gigantes de tecnologia estão investindo pesado para que isso mude em pouco tempo.” (Fonte: li aqui.)

Vejamos a que o Gustavo me sugeriu sobre o Projeto Metaverso:

“É a evolução da Internet atual. Ambiente persistente, 3D, com padrões interoperáveis, síncrono, aberto a participantes ilimitados com uma economia autônoma e funcional. Proporciona uma experiência de realidade mista (offline e virtual) – Possivelmente em plataforma blockchain, sem comando e controle do algoritmo.” (Fonte: li aqui.)

Vamos organizar a Narrativa para podermos entender exatamente do que estamos falando para depois, só então, analisar o projeto. (Farei isso na sequência dos artigos sobre o tema).

“…O Metaverso (…) é um universo …”

Nada na Internet é um universo.

A Internet é uma rede de computadores, que é usada para que as pessoas interajam de diferentes maneiras, criando Ambientes Digitais, que geram distintas maneiras para quem os usa de forma voluntária.

Há uma fantasia, muito usada nas Narrativas de Propaganda, em criar a ideia de que a Internet cria um mundo separado da realidade.

Porém, isso não é fato.

Já tivemos no passado o Ambiente Midiático Oral e Escrito e agora temos o Digital.

As mídias criam a possibilidade de interação e da criação artística de interpretações variadas da realidade.

  • Na Era Oral, por exemplo, tivemos os poemas orais.
  • Na Era Escrita, os livros de ficção;
  • Na Era Eletrônica, o cinema, as novelas de rádio e da televisão;
  • Na Era Digital, temos os jogos 3D.

As criações artísticas por mais que nos levem a ter a sensação de um universo paralelo não são um universo paralelo.

Fazem parte da vida dos humanos, desde sempre, nos permitindo, através da comparação com o passado, compreender como são utilizados.

“…O Metaverso é (…) mundo (que) será criado…

As pessoas quando vão ao cinema não entram em um outro mundo, apenas assistem a um filme, que cria uma simulação da realidade.

As pessoas quando jogam um jogo não entram em um outro mundo, apenas jogam um jogo, que simula a realidade.

Depois que passam algum tempo dentro de um Ambiente com determinada simulação, seja um filme, um jogo ou um romance num livro, a pessoa para o que está fazendo e vai cuidar das coisas da vida dentro do planeta terra.

Não existe um mundo paralelo, por mais interessante e simulado que ele seja, pois as pessoas vivem num planeta e precisam comer, dormir, beber água.

Qualquer simulação da realidade é feita para que se passe um período de tempo imersos em determinada obra de ficção.

Com o Metaverso, da mesma maneira que NÃO vai se criar “um mundo” também não se vai criar “um universo”.

No Ambiente Digital do Metaverso ou melhor nos Ambientes Digitais criados dentro do Ecossistema Metaverso pessoas optarão, ou não, por frequentar, o tempo que acharem necessário, desde que considerem que agregam algum valor para as suas vidas.

O critério de valor pode ser dividido em dois:

  • Valor objetivo – melhoria nos problemas primários de sobrevivência (nos manter vivos);
  • Valor subjetivo – melhoria nos problemas secundários, ligado diretamente à sobrevivência (demandas de lazer).

Note que SEMPRE o tempo dedicado para nos manter vivos será maior do que aquele dedicado para o lazer.

Falaremos disso na sequência dos artigos.

“…O Metaverso (…) é virtual…”

Já o termo virtual é muito pouco preciso e gera uma confusão, desde que surgiu a Internet.

Vejamos a definição:

Virtual – existente apenas em potência ou como faculdade, sem efeito real.
“sua propalada bondade era apenas v.” POR EXTENSÃO
que poderá vir a ser, existir, acontecer ou praticar-se; possível, factível.
“o candidato é um presidente v.”

Muita gente afirma que a Internet é um mundo virtual. Não é.

A televisão, que já está incorporada na nossa cultura, não é considerada virtual.

A televisão transmite informações de uma determinada maneira, é real, concreta, o que ela cria é um tipo específico de informação, que tem um canal e uma linguagem própria e em vários momentos cria obras artísticas de ficção.

A ficção não é algo virtual, apenas uma criação artística.

A Internet não é virtual, pois é real. É uma ferramenta humana para sobreviver, que tem aspectos mais objetivos e outros mais subjetivos.

Se será criado uma outro Ambiente Digital com a intenção da criação artística, isso não é um “mundo virtual“, mas mais um Ambiente Digital voltado para o entretenimento.

Temos o equívoco conceitual de denominar que novas mídias são “virtuais“.

A Internet não pode ser considerada virtual, dentro dessa definição e nenhum jogo online, idem.
Assim, desse ponto de vista a proposta do Projeto Metaverso não é nem a criação de um “universo” e muito menos de um “universo virtual”.
“No Metaverso (…) onde as pessoas vão interagir entre si por meio de avatares digitais….”

Precisamos entender o que é Avatar:

“Representação projetada do usuário dentro de um ambiente imersivo.”

(Traduza “imersivo” como sinônimo de Ambientes Digitais com Recursos 3D.)

Um avatar é um personagem de uma obra de ficção, que agora dentro de Ambientes Digitais com Recursos 3D é possível que as pessoas possam utilizá-los, no que vamos chamar de Avatares Interativos.

Avatares Interativos são uma novidade que os Ambientes Digitais com Recursos 3D permitem.

No cinema, em obras de desenho animado, tínhamos personagens, que podem ser chamados de Avatares, mas não eram interativos.

Podemos criar duas definições para os Avatares:

  • Avatares Interativos Anônimos – que não estabelecem relação entre o personagem e seu operador ou operadores;
  • Avatares Interativos Identificados – que estabelecem relação entre o personagem e seu operador ou operadores.

Podemos ter nos Ambientes Digitais com Recursos 3D duas regras possíveis:

  • na qual o usuário é obrigado a se identificar e todos saberem quem ele é, através de um e-mail, por exemplo;
  • na qual o usuário NÃO é obrigado a se identificar e todos NÃO sabem quem ele é.

Um avatar, por si só, não explica se temos anonimato, ou não.

Continuo…

É isso, que dizes?

Colaborou o Parceiro da BIMODAIS: Gustavo Carriconde e a BIMODAL Fernanda Pompeu.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

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