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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal260821

Introdução

O presente artigo tem a seguinte hashtag:

  • #comando_e_controle – as alterações nas topologias de Comando e Controle da espécie depois do Digital;
  • #Curadoria_Digital – a terceira etapa de um Modelo de Comando e Controle mais distribuído.

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

Vamos ao Artigo:

“No mundo digital, a descentralização continuará a mudar a feição da indústria e da sociedade.”Brafman e Beckstrom.

Comentei esta semana, a convite do Gustavo Carriconde, do Resumocast, o livro “Quem está no Comando?” de Ori Brafman e Rod Beckstrom.

Podem ouvir o episódio aqui.

Os autores criam uma interessante Antropologia do Conflito entre Descentralização versus Centralização dos diferentes Ambientes de Sobrevivência no passado e no presente.

Analisam momentos da história, quando tivemos conflitos entre Ambientes de Sobrevivência mais Centralizados (aranha) para alguns mais Descentralizados (estrela do mar).

Porém, eles vão além.

Fazendo uma interpretação Bimodal do livro, podemos dizer que:

  • os autores consideram que  Organizações Aranhas são o que chamamos de Gestão, que têm um gestor central definindo os rumos do projeto, com um viés de Comando e Controle mais de cima para baixo do que de baixo para cima;
  • e as Organizações Estrelas do Mar são o que chamamos de Curadoria, na qual não tem um gestor central definindo os rumos do projeto, com um viés de Comando e Controle mais de baixo para cima do que de cima para baixo.

Na Gestão, assim, se Gestiona e na Curadoria se Curadora.

Gestionar é controlar muito mais de cima para baixo do que de baixo para cima. E Curadorar, o contrário.

Porém, o que é interessante no livro “Quem está no Comando?” é a apresentação de uma espécie de Uberização Primitiva, antes mesmo do surgimento da Internet.

Apaches, como o Airbnb, tomavam decisões de forma mais distribuída, a partir dos critérios de preferência dos membros da tribo, que escolhiam seus influenciadores a cada momento.

Não havia um chefe formal e fixo, mas um Líder Contextual.

Assim, não podemos dizer, como achávamos antes, que a Curadoria (uma forma mais descentralizada de Comando e Controle) é algo que surge com o Digital.

Não é.

A Curadoria é uma Filosofia mais Descentralizada de Comando e Controle, que vem sendo utilizada pelo ser humano ao longo da história.

Podemos chamar de Curadoria Primitiva.

Temos no livro “Quem está no Comando?” a apresentação de duas cosmovisões bem distintas na forma de operar o Comando e Controle.

Em detalhes:

  • as Organizações Estrelas do Mar têm determinados valores e influenciadores, que praticam o que hoje passamos a chamar aqui na BIMODAIS de Curadoria (Uberização);
  • as Organizações Aranhas têm determinados valores e gestores, que praticam o que hoje passamos a chamar de Gestão (o modelo tradicional).

Vejamos:

  • Na Gestão (aranha) temos organizações que têm um líder central determinando as ações. Se cria um modelo de organização mais de cima para baixo, a partir de determinadas regras operacionais;
  • Na Curadoria (estrela do mar) temos organizações que NÃO têm um líder central determinando as ações. Se cria um modelo de organização mais de baixo para cima, a partir de determinadas regras operacionais.

Assim, não podemos dizer que, filosoficamente falando, a Uberização ou a Curadoria são uma invenção da Internet.

O livro prova que não são.

Curadoria é uma Filosofia de Comando e Controle, que vem sendo praticada há tempos, mas que agora no Digital ganha um exponencial impulso.

Filosoficamente falando, já havia Curadoria, desde o início dos tempos. Porém, era uma Curadoria, que operava dentro dos limites das Mídias existentes.

Digo mais, a Curadoria Primitiva talvez tenha sido utilizada em comunidades pequenas, do mundo oral e escrito, porém, tinha limites de gerenciamento de larga escala.

Quanto mais gente participa de um determinado processo, mais difícil era a prática da Curadoria Oral e Escrita.

A Complexidade Demográfica nos levou a colocar a Curadoria como periférica e não o modelo de Comando e Controle Hegemônico.

Havia uma Curadoria Primitiva, que operava com menor capacidade de escala, pois era limitada pelas Mídias da época.

Porém, filosoficamente falando a Curadoria NÃO foi inventada pela Internet, foi aprimorada por ela!

Tivemos, assim, a partir dos exemplos do livro “Quem está no Comando?”  diferentes Macro Modelos de Comando e Controle mais Descentralizados:

  • Curadoria Oral – representada pelos Apaches;
  • Curadoria Escrita – representada pelos Alcóolicos Anônimos;
  • Curadoria Digital – representada pelo Napster.

O que muda de uma para a outra é a escala do que um destes tipos de Curadoria permite.

A Curadoria Oral tinha menos capacidade de gerenciamento do número de membros do que a Escrita e desta muito menos do que a Digital.

Filosoficamente falando, temos, ao longo do tempo, uma forma de Comandar e Controlar de baixo para cima, que é antiga, mas que agora no Digital é possível utilizá-la atingindo muito mais gente.

Até a chegada do Digital, tínhamos o que podemos chamar de Curadoria Analógica, que envolve a Curadoria Oral e Escrita.

Antes do Digital, produzimos informações (rastros):

  • de forma muito mais limitada;
  • com decodificação feita por pessoas.

Podemos chamar a produção de informações de Rastros Informacionais Analógicos, que serviam de base para que as organizações pudessem tomar decisões.

A base do que hoje chamamos de Gestão é feita a partir dos Rastros Informacionais Analógicos.

Rastros Analógicos são pacotes de informações que eram gerados fora do ambiente digital, binário, o que, além da escassez de informações, obrigava a uma decodificação por um Gestor, com reduzido uso de computadores.

Com o Digital, tivemos o surgimento dos Rastros Informacionais Digitais, que nos permite:

Produzidos De Forma Involuntária:

  • produzir Rastros Informacionais sobre a navegação, pesquisas e todo tipo de ações de uso e consumo de informação, de produtos e serviços;

Produzidos De Forma Voluntária:

  • classificação de tudo que é consumido de forma simplificada, via ícones ou de forma mais sofisticada, via comentários;

Os Rastros Informacionais Digitais permitem que os equipamentos possam tomar decisões, através da criação de algoritmos, que conseguem identificar com muito mais precisão as demandas dos usuários.

São os Rastros Informacionais Digitais, que permitem o surgimento de um novo modelo de Comando e Controle, que podemos chamar de Curadoria Digital.

A Curadoria Digital tem a mesma filosofia das Curadorias Oral e Escrita, porém, permite que haja um aumento de escala.

Grande parte das principais organizações que criaram Zonas de Atração neste novo século tem como “pulo do gato” o uso intenso da Curadoria Digital.

Note, entretanto, que a Filosofia Curadora sempre foi algo, até aqui, mais exceção do que a regra, pois as mídias orais e escritas favoreciam a Gestão, que é um Modelo de Sobrevivência, que tinha os Limites Analógicos.

O Modelo de Sobrevivência Analógico se caracteriza pela necessidade de uma pessoa decodificar os limitados Rastros Informacionais para poder decidir, o que cria um forte limite para que se possa gerenciar problemas mais complexos, que envolvem mais gente.

Assim, no passado, Ambientes de Sobrevivência Analógicos, por uma característica das mídias tornou a Gestão como regra e a Curadoria como exceção.

A Gestão é uma Filosofia de Comando e Controle “mais natural” dentro de um Ambiente Informacional Analógico.

A Filosofia Curadora era algo fora de padrão e foi utilizada sempre em movimentos mais periféricos.

A Curadoria Digital tem as seguintes características:

  • muito mais informações sobre o consumo;
  • o uso de equipamentos para interpretá-los;
  • a possibilidade de ampliação exponencial da participação de baixo para cima.

A Curadoria Digital nos permite superar os limites do Macro Modelo de Sobrevivência e passa de um modelo alternativo à grande aposta da civilização para resolver problemas antes insolúveis: mais participação das pessoas no consumo em larga escala.

É o surgimento da Curadoria Digital, que nos permite dizer que entramos em uma nova Civilização, a 2.0.

É isso, que dizes?

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