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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal100821

Introdução

O presente artigo procura questionar algumas percepções, que circulam no senso comum:

  • Quando falamos de liderança, há uma confusão,  entre o que são Mudanças Estruturais das Conjunturais – temos aqui a necessidade de mostrar que os a forma de exercer a liderança varia, conforme o Ambiente Tecnomidiático existente;
  • É preciso entender que a chegada do Mundo Digital provocará uma passagem de um tipo de Liderança mais Sólida para uma mais Líquida – os líderes verão subir e descer a Taxa de Liderança, a partir da avaliação de seus liderados num modelo cada vez mais personalizado e de nicho.

Por fim, é preciso dizer que o presente texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

Vamos ao Artigo.

“A participação pública voluntária passou de inexistente para fundamental.” – Clay Shirky.

Liderar, segundo nos diz o Google, na sua primeira resposta: é atrair, inspirar e influenciar pessoas para que tragam comportamentos que provoquem bons resultados.

Podemos dizer que existe uma diferença entre liderança e autoridade.

Autoridade, segundo nos diz também o primeiro resultado do Google: é aquela pessoa que passa a ter o direito de ordenar, decidir, atuar, de se fazer obedecer.

Podemos deduzir, assim, que o líder é alguém mais escolhido de baixo para cima e a autoridade, mais imposta de cima para baixo.

Ao longo da história, a espécie vai aumentando a Taxa de Lideração das autoridades de plantão.

Muitas vezes, podemos ter líderes que SÃO autoridades, que têm o poder de mando e, por outro lado, autoridades que NÃO são líderes.

Autoridades, que apenas estão lá por determinada Intermediação Administrativa.

Veremos que, conforme a espécie humana avança na história, há uma demanda por cada vez mais líderes e cada vez menos autoridades.

A principal mudança da Civilização 1.0 para a 2.0 é a possibilidade que se abriu para a sociedade de praticar uma nova forma de exercer a participação das pessoas, tanto nas decisões quanto na operação.

Vivemos hoje um exponencial processo de Personalização Diversificada.

Estamos saindo, portanto, da Participação Analógica para a Digital.

Estamos aumentando a Participação Diversificada, pois é a única forma sustentável que o Sapiens encontrou na macro-história para viver com mais qualidade.

A Participação Digital permite, a partir das novas Tecnopossibilidades, que as pessoas possam aumentar exponencialmente a sua capacidade de decidir sobre suas vidas.

Antes do Digital, não havia a chance de:

  • curtir, dar estrelas, compartilhar, clicar e comentar, gerando um novo tipo de Índice Coletivo, que se somam aos já existentes, tais como os preços;
  • e, ao mesmo tempo, como é característica dos Índices Coletivos, permitir uma tomada de decisões mais sofisticada, gerando.

A internet permite, com este novo Tecno-arsenal Participativo, assim, a geração, através do novo Índice Coletivo Digital o surgimento da Reputação Digital.

A Reputação Digital permite que pessoas, organizações, produtos, serviços e conteúdos possam ser avaliados e conhecidos, com muito mais regularidade, por cada vez mais gente.

Sim, antes da Internet, já havia a Reputação Analógica, que era muito mais restrita, pois ou era criada ou de forma mais vertical pela mídia tradicional ou pelos conhecidos, no boca a boca.

A Reputação Digital é um Índice Coletivo, pois é criado de forma mais horizontal, não só pelos conhecidos, mas, principalmente, também, pelos desconhecidos.

Mais ainda.

A Reputação Digital é uma das grandes novidades do Mundo Digital, pois permite que se possa, de forma muito mais rápida e precisa:

  • ser informado por fontes diversas;
  • achar o que se procura com mais rapidez entre muito mais opções;
  • encontrar com mais facilidade o que se aproxima mais das necessidades de cada um;
  • descobrir aquilo que gerou problemas para outras pessoas;
  • e obter informações cada vez mais precisas sobre cada vez mais coisas.

Podemos dizer que o Mundo Digital permite o aumento exponencial:

  • da Taxa de Transparência;
  • e da Taxa de Compartilhamento de Informações;
  • e, por sua vez, da Taxa de Competitividade.

Assim, a Civilização 2.0 tem possibilitado o surgimento de Mudanças Estruturais sobre todos os mercados, onde se inclui também o Mercado da Liderança.

O Mercado da Liderança é onde os candidatos a líderes se esforçam para ser reconhecidos como alguém mais capacitado para influenciar os demais.

Há uma Demanda Latente da sociedade por tomadas de decisões mais qualificadas em função do novo Patamar Demográfico.

O Ambiente Midiático anterior se tornou incompatível para nos ajudar a decidir com mais qualidade no atual Patamar Demográfico.

O que havia antes do Digital era um Mercado de Liderança com uma Taxa de Competitividade muito menor.

Hoje, assistimos, mais uma vez provocada por uma Revolução Midiática, a passagem de um tipo de Liderança Mais Sólida e para uma Mais Líquida.

A passagem da Liderança Mais Sólida para Mais Líquida não é algo exclusivo do Digital, mas um fato estrutural que ocorre em TODAS as Revoluções Midiáticas.

Tivemos, por exemplo, com a Revolução da Escrita Impressa a passagem dos reis e nobres da monarquia absolutista para os eleitos na república.

O exercício da liderança passa, assim, de períodos mais longos e mais impostos de cima para baixo para mais curtos e com mais opção de escolha de baixo para cima.

Assistimos hoje, o surgimento do que podemos chamar de Lideranças cada vez mais Contextuais, que podem durar poucas horas.

O aumento exponencial de Lideranças Contextuais é uma característica do Modus Operandi Insetífero, que temos adotado na Civilização 2.0.

A Reputação dos Líderes passa a ser construída por muito mais gente, de forma muito mais horizontal do que antes.

Mais ainda.

Vivemos uma expansão da Taxa de Diversidade e passamos a ter também a passagem do aumento da taxa da Liderança de Nichos Maiores para a Liderança de Nichos Menores.

Hoje, com o aumento da liberdade de escolha, os líderes têm que competir muito mais para poder manter a influência sobre seus liderados.

As pessoas aceitavam determinado tipo de liderança, pois:

  • não tinham como conhecer outros líderes concorrentes;
  • líderes concorrentes não tinham canais para apresentar suas ideias;
  • liderados não conheciam, de forma mais profunda, o líder escolhido – se o que ele dizia era realmente o que fazia, há uma redução da Taxa de Hipocrisia;
  • por fim, havia uma taxa muito grande de imposição das lideranças, devido à verticalização do Ambiente Midiático anterior.

Podemos dizer que, no Mercado de Liderança Analógico, muitas autoridades acabavam virando líderes não pelo seu mérito, mas pela escassez de outras opções de liderança.

Com o Digital, há um aumento exponencial na Taxa de Concorrência dentro do Mercado de Lideranças.

Há, portanto, uma mudança radical no Mercado da Liderança, fortemente influenciada pelo novo Ambiente Tecnomidiático.

A Liderança 2.0 será feita de forma muito mais meritocrática, dinâmica e personalizada, pois será feita em um ambiente muito mais participativo.

Mudou a mídia, portanto, mudou o modelo de liderança e, por sua vez, para melhor, a vida dos liderados.

É isso, que dizes?

Colaboraram com o artigo os seguintes Bimodais: Rodrigo Palhano, Rodrigo Marquezepe e Fernanda Pompeu.

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

 

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