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Versão 2.2 – última atualização /09/21.

O áudio do artigo da versão 3.0

O áudio do artigo da versão 2.0.

O áudio do artigo da versão 1.0.

“O compromisso cego com uma teoria não é uma virtude, mas um crime intelectual.”Imre Lakatos.

O artigo visa detalhar, pela ordem:

  1. O que é uma Escola de Pensamento de maneira geral?
  2. O que e uma Escola de Pensamento Propositiva?
  3. O que é a Escola de Pensamento Bimodal, que aborda o tema do Futurismo Competitivo?

O que é uma Escola de Pensamento de maneira geral?

Escola“, segundo o Dicionário “Googleniano“, é um “estabelecimento público ou privado destinado ao ensino coletivo”.

Não temos usado o termo “escola” para nos referir ao Futuro da Educação, mas Ambientes Educacionais, pois é algo mais amplo.

No Senso Comum, a noção de “Escola” remete a um espaço físico, de tijolos, com diferentes possibilidades de formação.

Uma Escola de Pensamento, entretanto, é um Ambiente de Diálogo de Conceituadores voltado para minimizar determinado desconforto da sociedade, a partir de um ou alguns DNAs Filosóficos.

Portanto, uma Escola de Pensamento NÃO é um espaço físico, mas uma opção consciente de vários Conceituadores, que escolheram determinado DNA Filosófico, criado por um Conceituador Disruptivo.

 

Uma Escola de Pensamento se inicia, assim, a partir de uma Crise Epistemológica, que pode ser provocada por diferentes causas:

  • novos fenômenos, que não “cabem” mais nas explicações passadas;
  • o acúmulo de pesquisa, que leva a um novo patamar, que exige uma revisão;
  • novas Ferramentas Operacionais (tecnologias), que permitem que se possa analisar os desconfortos de forma diferente.

Diante da Crise Epistemológica, há o surgimento de um ou mais Conceituadores Disruptivos (em geral é um só), que apresenta novos Conceitos, que modificam completamente a forma de pensar sobre aquele desconforto.

Os novos Conceitos Disruptivos criam um Novo DNA Filosófico, que acaba motivando um conjunto de Conceituadores a partir daquela nova premissa a iniciar e desenvolver diversas novas pesquisas para sugerir formas de agir novas diante daquele desconforto.

Uma Crise Epistemológica ocorre quando o conjunto de Conceituadores que estudam determinado Fenômeno passam a não mais conseguir prever e explicá-los de forma adequada.

 Thomas Kuhn (1922 – 96) um dos Epistemólogos Inspiradores dos Bimodais denominou a Crise Epistemológica de Anomalia Conceitual.

Em geral, a Anomalia Conceitual tem uma proposta de solução feita por um Conceituador Disruptivo, que demanda uma revisão de boa parte dos Paradigmas Convencionais gerando, assim, o surgimento de uma Escola de Pensamento.

Uma Escola de Pensamento, assim, nasce da demanda pela revisão de uma Forma Convencional de se refletir sobre determinado Fenômeno/Desconforto, iniciando uma nova etapa, uma Revolução Científica naquele campo específico.

Uma Escola de Pensamento é, assim, um Ambiente de Diálogo entre Conceituadores, que se identificaram com a Revisão Disruptiva proposta pelo Conceituador Disruptivo.

(Nem sempre, ou quase nunca, o Conceituador Disruptivo tem consciência ou a intenção de fundá-la, o que ocorre depois com os Conceituadores, que dão continuidade ao seu trabalho e passam a denominar a escola de algum nome.)

Vamos a alguns exemplos de Escolas de Pensamento:

  • Na Economia – Keynesiana, Austríaca ou de Chicago;
  • Na Educação – Montessoriana, de Piagetiana ou e Vygotskyana;
  • Na Psicologia – Freudiana, Junguiana ou Lacaniana.

A partir do início dos trabalhos de Revisão Conceitual, a cada nova Geração de Conceituadores, vão surgindo novos Conceituadores e Conceitos, que vão aprimorando e aperfeiçoando a Revisão Corretiva Disruptiva Inicial.

O que é uma Escola de Pensamento Propositiva?

As Escolas de Pensamento podem ter dois tipos:

  • As Organizativas – aquelas que NÃO agregam Novos Conceitos Relevantes, mas servem para divulgar os Conceitos Hegemônicos da Escola de Pensamento;
  • As Propositivas – aquelas que agregam Novos Conceitos Relevantes, e servem, além de divulgar os Conceitos Hegemônicos, com novos conceitos para a Escola de Pensamento.

As Escolas Propositivas geram, a partir da Escola de Pensamento GeralEscolas de Pensamentos Variantes, que discordam em determinados aspectos, como se fossem “afluentes”, que se desdobram do mesmo “rio”.

(É o caso na psicologia da Junguiana e da Lacaniana, que descendem diretamente da Freudiana. Ou das Escolas Austríaca e de Chicago, na Economia, que descendem da Liberal de Adam Smith.)

Por fim, é comum que tanto nas Escolas de Pensamento Organizativas e Propositivas se organize não só pesquisas, mas também cursos, palestras, workshops, atividades de repasse dos Conceitos Hegemônicos – como ocorre aqui na Bimodais.

O que é a Escola de Pensamento Bimodal, que aborda o tema do Futurismo Competitivo?

A Bimodais é uma Escola de Pensamento. É uma Variante da Escola de Toronto (Canadá) (que desenvolve estudos há mais de setenta anos sobre a história das Revoluções de Mídia).

(Os Conceituadores da Escola de Toronto são especialistas no histórico das Revoluções de Mídia e, por isso, são fundamentais para nos ajudar a enxergar os padrões das mesmas.)

A Escola de Toronto foi criada pelo Conceituador Disruptivo Marshall McLuhan (1911 – 80), que sugeriu, basicamente, nova forma de se encarar o papel das Mídias na sociedade, partindo de estudos, inicialmente, sobre Desconfortos e Fenômenos da Comunicação Humana. 

McLuhan sugeriu como Conceitos Disruptivos uma nova forma de pensar o papel das Ferramentas Operacionais (tecnologias) e Mídias na sociedade.

Segundo ele:

  • as tecnologias não são neutras para o Sapiens – quando são criadas ou alteradas, permitem que o Sapiens se modifique;
  • as mídias não são neutras para o Sapiens – quando são criadas ou alteradas, permitem que o Sapiens se modifique.

Estes dois novos Padrões Disruptivos propostos por McLuhan para se repensar a sociedade humana serviram de base para o surgimento da Escola de Pensamento de Toronto, da qual a Bimodais é um “afluente”.

Além de McLuhan, tivemos na primeira geração da escola os Conceituadores Harold Innis (1894 – 1952) e  Eric Havelock (1903 – 88. Na segunda geração, o destaque é Pierre Lévy (1956 – ), que fez um estudo detalhado da história humana.

A Bimodais é da terceira geração da Escola de Toronto.

A Escola de Pensamento de Toronto, na verdade, propôs  muito mais do que uma revisão na Ciência da Comunicação, mas uma Revisão Disruptiva na própria Ciências Sociais.

As Ciências Sociais abarcam diversas Subciências, onde muitas vezes determinados Conceituadores Disruptivos, ao analisar algo específico, sugerem mudanças, que têm efeitos na visão geral.

Os Conceitos Disruptivos de Marshall McLuhan, a nossa ver, não são apenas disruptivos para a Ciência da Comunicação, mas também para as Ciências Sociais.

A Revisão Disruptiva proposta por McLuhan altera a forma como encaramos a Teoria da História Humana, pois se “mudou a mídia, mudou a sociedade”, passamos a ter um novo Fator Detonador das mudanças históricas.

E isso foi reforçado, tempos depois, com Pierre Lévy, um dos seguidores da Escola de Toronto, ao defender que: “mudou a mídia, mudou a Era Civilizacional“.

Lévy, na verdade, retira a Escola de Toronto DEFINITIVAMENTE do âmbito da Ciência Comunicação e coloca os Conceitos Disruptivos de McLuhan em outro patamar, trazendo-os para a revisão da Teoria da História Humana, gerando uma profunda Crise Epistemológica nas Ciências Sociais.

A Teoria da História Humana, que podemos também chamar de Motor da História, é o pilar central das Ciências Sociais, que serve de Plataforma Conceitual para todas as outras Subciências Sociais.

A chegada e massificação de novas mídias, a partir dos Conceitos Disruptivos de McLuhan e depois de Lévy precedem grandes alterações históricas, tais como mudanças econômicas, sociais e políticas.

Os Conceitos Disruptivos de McLuhan e depois de Lévy passam a explicar os fenômenos históricos de forma COMPLETAMENTE diferente do pensamento convencional das Ciências Sociais.

Os Conceitos Disruptivos de McLuhan e depois de Lévy nos permite enxergar melhor as causas e consequências das atuais mudanças do Mundo Digital.

Podemos dizer, a nosso ver, que a Teoria da História Humana deve ser classificada com um antes e depois de Marshall McLuhan.

A Bimodais é, assim, da Terceira Geração da Escola de Toronto, acata as sugestões de Pierre Lévy de não mais analisar as Revoluções de Mídia apenas no âmbito da Ciência da Comunicação, mas no âmbito da própria História Humana.

A Bimodais, se torna, assim, além disso, uma Variante da Escola de Toronto, não Organizativa, mas Propositiva – e passa a sugerir várias agregações ao Pensamento Hegemônico da Escola.

A primeira colaboração da Bimodais, tendo a vantagem de analisar tudo depois, foi, de certa maneira, colocar os Conceitos Hegemônicos da Escola de Toronto no seu devido lugar, do ponto de vista epistemológico.

A Escola de Toronto promoveu pesquisas que se iniciaram em uma Subciência Social, mas que, devido a sua relevância, alterou aspectos estruturais das Ciências Sociais.

A forma como o Sapiens avança na história precisa de uma Revisão Disruptiva, o que afeta a visão da sociedade de TODAS as Subciências Sociais.

Mais ainda.

A Bimodais percebeu que as Revoluções Midiáticas são movimentos de Ordem Espontânea da espécie na direção de uma Sobrevivência de cada vez Mais Qualidade.

E que era necessário rever o próprio nome do que chamamos hoje de Ciências Sociais, trocando-o por uma Ciência Mãe da área social, que nos remete ao estudo do que fazemos na Macro História para sobreviver.

(Isso se deve a outros problemas das ciências não voltadas para desconfortos, que terei que abordar em outro artigo.)

A Bimodais, assim, diferente de optar pelos estudos dentro dos limites da Ciência da Comunicação, ou mesmo de promover uma revisão filosófica nas Ciências Sociais sentiu a necessidade de criar uma nova ciência, que passamos a denominar Antropologia da Sobrevivência.

A lógica da passagem dos estudos da Ciência da Comunicação para a Antropologia da Sobrevivência não é complicada.

Antropologia é o estudo do ser humano ao longo dos milênios. Análise, a partir da Sobrevivência se torna necessário ao percebermos que as Revoluções Midiáticas, mais do que um fenômeno recorrente aleatório, tem uma função estrutural e sistêmica de criar novos Ambientes de Sobrevivência em função do progressivo aumento demográfico.

Em função das descobertas do fenômeno/desconforto estudado, as ciências e as teorias têm que se ajustar para que possam ajudar e não atrapalhar!

A Antropologia da Sobrevivência foi necessária para os Bimodais, pois se nosso foco é analisar o futuro precisamos entender os novos padrões que o sapiens está revelando neste novo século.

Não é o século XXI que está estranho, são as nossas teorias sobre a sociedade humana que estão precisando de ajustes.

A Bimodais, assim, para entender e ajudar pessoas a lidar melhor com o Digital, seu objetivo desde o início, precisou contar com duas Ferramentas Estruturais Conceituais:

  • Uma Teoria Estrutural – (a Antropologia da Sobrevivência) – para que possa analisar os padrões das Revoluções Midiáticas e sua relação com a sobrevivência humana;
  • Uma Metodologia Estrutural (o Futurismo Competitivo) – uma aplicação desta teoria, de forma a ajudar profissionais e organizações a entender e agir melhor diante do Digital.

A Antropologia da Sobrevivência passou a ser a base da produção das teorias da escola, que nos permite entender os novos padrões da civilização humana. E, a partir destes novos padrões, poder aplicá-los para entender o Digital.

A aplicação destes padrões, entretanto, precisa contar com o Futurismo Competitivo, uma Metodologia Estrutural, que nos permite aplicar o que aprendemos para ajudar os clientes.

O Futurismo não chega a ser uma ciência, mas é, NECESSARIAMENTE o conjunto de prognósticos, que um Conceituador faz, a partir de alguns padrões criados por alguma delas.

Todas as ciências fazem prognósticos, para isso foram criadas: analisar, diagnosticar, propor tratar e prognosticar, a ordem das ações depende do fenômeno e do Conceituador.

Assim, todas as Ciências, ao prognosticar, são futuristas.

O Futurismo é, assim, sinônimo de prognósticos.

Futurismo Competitivo é uma vertente voltada para ajudar Profissionais e Organizações, que têm na competição a sua mola mestra.

Existem vários Futurismos Competitivos hoje no mercado, que fazem basicamente a mesma coisa: escolher, de forma consciente, ou não, determinados padrões e, a partir dele, fazer prognósticos.

O Futurismo Competitivo Bimodal, entretanto:

    • procura ser mais consciente das suas escolhas do que os demais Futuristas;
    • escolhe conscientemente uma Escola de Pensamento existente (a de Toronto) para nos guiar;
    • criou a Antropologia da Sobrevivência para ser a nossa Teoria Estrutural, pois acreditamos que nos permite enxergar, de forma eficaz e mais longe;
    • passamos a desenvolver estudos e reflexões sobre a atividade do Futurismo, encarando-o como nossa Metodologia Estrutural;
    • desenvolveu um método particular, dentro do ambiente digital, para que possa ir aperfeiçoando a sua Narrativa Futurista;

A partir de todas estas escolhas, que foram sendo feitas ao longo dos últimos anos, agregamos as seguintes novidades, tanto do ponto de vista Teórico, quanto Metodológico:

Novidades Bimodais nas Teorias da Escola de Toronto:

  • sugerimos que a causa principal das Revoluções Midiáticas Civilizacionais é o aumento demográfico;
  • de que as Revoluções Midiáticas Civilizacionais permitem e, por necessidade, se criem Ambientes de Sobrevivência cada vez mais participativos;
  • e, por fim, de que os Ambientes de Sobrevivência cada vez mais participativos e, por causa disso, mais descentralizados são uma espécie de macrotendência permanente e recorrente da espécie para que possa lidar, cada vez melhor, com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Novidades Bimodais nas Metodologias do Futurismo Competitivo:

  • é preciso ter consciência da escolha filosóficas e teóricas da Ciência Social para realizar os  prognósticos;
  • é preciso refletir o tempo todo sobre o próprio Futurismo Competitivo;
  • a novidade do Digital, exige um Futurismo voltado mais para o estudo de padrões e não de fatos;
  • estamos diante de um Momento Bimodal, que exige um tipo particular de mudança, migração e de startupização, conforme o caso, coerente com os prognósticos.

O processo de análise da Bimodais vem atender a forte demanda da sociedade hoje por compreensão das mudanças provocadas pela chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital.

A nosso ver, sem a Revisão Epistemológica na Teoria da História Humana proposta por McLuhan não haverá chance de entender o novo cenário e projetar o futuro.

Sim, estudar o Digital, a partir dos clássicos, torna o processo mais longo, mais árduo, muitas vezes mais tedioso e menos performático, mas é assim que se nossos antepassados nos ensinaram que devemos tratar Crises Epistemológicas como a atual.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Átila Pessoa (inclusive com a imagem de divulgação do artigo).

Vem tomar pílula vermelha todos os dias na Bimodais.  Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE NOVOS E ANTIGOS CONCEITOS BIMODAIS.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês ou definições de conceitos, que são enviados regularmente para os Bimodais.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no MAPA MENTAL BIMODAL:

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