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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no Mapa Mental da Escola Bimodal: e pode ser visto aqui.

“Para se manter vivo, o homem deve pensar.”Ayn Rand.

Um Conceituador é um profissional que tem como missão criar explicações sobre determinado fenômeno da realidade.

Um fenômeno é um conjunto de fatos ou eventos, que pode ser classificado de uma determinada maneira por um ou mais Conceituadores.

  • Troca de Governo” é um fenômeno, que gera diversos fatos e eventos perceptíveis e que tentam ser explicados pela Ciência Política;
  • Terremoto” é um fenômeno, que gera diversos fatos e eventos perceptíveis e que tentam ser explicados pela Ciência Geológica.

Assim, o primeiro passo de um Conceituador diante de determinados fatos e eventos é definir a Essência de um Fenômeno.

Um Conceituador de Excelência procura atribuir a um fenômeno a Denominação Mais Precisa Precisa Possível para que ele não seja confundido com outros bem distintos.

A denominação da Essência de um Fenômeno é feita, assim, através do resultado de uma Análise Comparativa de um conjunto de fatos e eventos com outros no presente e/ou no passado.

Definida a Essência do Fenômeno, através da Análise Comparativa, um Conceituador de Excelência procura, a partir daí, identificar quais foram os Conceituadores (no passado e no presente), que já tentaram definir aquele determinado fenômeno.

E aí podemos apontar que há um grave erro no Senso Comum dos Conceituadores de Plantão ao se identificar a Essência do Fenômeno Digital. Tal equívoco tem ampliado a dificuldade da sociedade para lidar com mudanças que têm ocorrido.

É preciso perguntar, antes de qualquer coisa, para se definir a Essência do Fenômeno Digital,  quais são os NOVOS fatos e eventos, que têm ocorrido neste novo século?

Podemos citar alguns mais visíveis:

  • perda de valor de organizações tradicionais;
  • surgimento de novas organizações, liderando mercados, com novos Modelos Administrativos bem diferentes do tradicional;
  • alta Taxa de Mudanças no cenário político;
  • alta Taxa de Mudanças de hábitos em diversas áreas da sociedade;
  • alta Taxa de Mudanças de hábitos das novas gerações.

Ao se procurar definir a Essência do Fenômeno Digital é preciso identificar no passado, através de Análises Comparativas, quando tivemos algo parecido, quando mudanças similares ocorreram.

É o que podemos chamar de Comparação Histórica, visando definir a Essência do Fenômeno Digital.

O objetivo da Comparação Histórica entre Fenômenos Similares é para evitar que um Conceituador chame “pepino” de “tomate” ou “tomate” de “pepino“.

Muitos dirão que cada um define qualquer fenômeno da forma que deseja.

Porém….

Como existem diversas decisões diante da sobrevivência, que precisam ser tomadas, a partir da definição da Essência de um Fenômeno, quanto mais longe estiver esta definição da realidade, mais as decisões serão ineficazes.

Aqui vale citar de novo nossa querida Epistemóloga Master Bimodal, Ayn Rand (1905 – 1982):

“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de você ignorar a realidade.”

Há tentativas de vários Conceituadores de Plantão de se tentar chegar na Essência do Fenômeno Digital tal como definindo ser um Fenômeno do Conhecimento (Sociedade do Conhecimento) ou Fenômeno da Informação (Sociedade da Informação) ou Fenômeno Econômico (Economia Compartilhada) ou Fenômeno Industrial (Revolução Industrial).

Todas estas definições acabam por gerar Metodologias de Adaptação do modelo atual para o diagnóstico projetado, tal com Gestão do Conhecimento, Transformação Digital, etc.

(Metodologias de Adaptação são Ferramentas Conceituais, que sugerem ações para que Mudancistas possam ajudar seus clientes na adaptação a novos cenários, provocados por novos fenômenos.)

Note que TODAS estes erros de definição da Essência do Fenômeno Digital têm em comum a baixa taxa de Comparação Histórica.

Temos o péssimo hábito de querer entender o Digital olhando apenas para o presente e nunca comparando o atual fenômeno com outros similares do passado!

Há mudanças na Indústria, com certeza, porém, são consequências de algo maior e não algo que explique tudo que estamos assistindo.

É, assim, extremamente falso e tóxico denominar e resumir o Mundo Digital, por exemplo, de “Quarta Revolução Industrial“.

A “Quarta Revolução Industrial“, a nosso ver, é uma Sub-Revolução Digital, consequência num determinado setor de uma revolução maior, como ocorre também as Sub-Revoluções na Educação, na Economia, na Política, na Administração ou nos Negócios, por exemplo.

Sub-Revoluções Setoriais Digitais são consequências localizadas e recorrentes de Revoluções Midiáticas no passado. É o efeito maior reverberando em diversas áreas da sociedade.

No processo de definir a Essência do Fenômeno do Mundo Digital é fundamental que possamos identificar o fenômeno maior e os sub-fenômenos, se não quisermos cometer erros grosseiros.

Pensar, antes de tudo, é a capacidade de comparar fatos e eventos de forma adequada.

O papel dos Conceituadores é o de comparar fatos e eventos similares para que se consiga sair dos insights e percepções para as conceituações e narrações mais eficazes.

De maneira geral, com raríssimas exceções, tal como seria uma inédita e inusitada descida de aliens no planeta, os fenômenos se repetem por alguma necessidade, gerando algum tipo de padrão.

Conceituadores de Excelência não olham para fatos, mas são obstinados e persistentes “caçadores de padrões“!

É preciso, assim, definir a Essência do Fenômeno, através da comparação com o passado para, pela ordem:

  • descobrir Conceituadores, que já tenham se debruçado, de forma eficaz, sobre aquele fenômeno no passado e no presente;
  • identificar, a partir dos Conceituadores Especialistas no Fenômeno, quando e como aquele fenômeno se repetiu;
  • a partir daí, definir a Essência do Fenômeno para que não haja margem de dúvida “do que estamos falando realmente?”.

Depois disso, se inicia uma longa jornada para conhecer os Padrões Estruturais e Conjunturais do fenômeno e identificar o que há de novo e o que se repete na nova aparição do mesmo.

Quando nós os Bimodais, por exemplo, analisamos o Fenômeno Digital, chegamos ao seguinte diagnóstico:

  • é uma Revolução Midiática, marcada pela chegada e massificação de novas Ferramentas de Mídia na sociedade;
  • é um Fenômeno Social Recorrente ( como vimos no passado fenômenos similares que ocorreram, como a chegada do gestos, oralidade, escrita, digital);
  • e identificamos os Conceituadores Canadenses (da Escola de Pensamento de Toronto) como os maiores especialistas sobre este tipo de fenômeno, que, com as respectivas análises, poderiam ser o DNA Conceitual Básico da nossa Narrativa Progressiva.

Todas as escolhas conceituais da Narrativa Bimodal partem do diagnóstico de que a civilização humana vive sob a égide da Revolução Midiática Civilizacional Digital – um fenômeno único, porém com diversas similaridades com outros do passado.

A partir deste diagnóstico, abre-se um novo campo de pesquisa e análise, pois passamos a promover Comparações Conceituais em dois campos distintos:

  • do Digital com outros Fenômenos Sociais Recorrentes similares do passado, partindo do trabalho já realizado pelos Conceituadores Canadenses (da Escola de Pensamento de Toronto);
  • da espécie humana com outras espécies, utilizando a Animalogia por se tratar de um fenômeno ligado à sobrevivência da espécie (ajuste entre a Complexidade Demográfica Progressiva e um Novo Modelo de Sobrevivência Emergente do Sapiens – que denominamos de Curadoria).

A partir destas escolhas conscientes diante das Encruzilhadas Conceituais que tivemos, os Bimodais puderam sugerir que Revoluções Midiáticas têm como Fator Causante o aumento populacional.

A partir destas escolhas conscientes diante das Encruzilhadas Conceituais que tivemos, os Bimodais puderam sugerir que Revoluções Midiáticas têm como Fator Consequente o surgimento de Ambientes de Sobrevivência mais Descentralizados.

A partir destas escolhas conscientes diante das Encruzilhadas Conceituais que tivemos, os Bimodais puderam sugerir que Revoluções Midiáticas precisam – para serem estudadas e analisadas da Antropologia da Sobrevivência – uma nova Ciência integradora das Ciências Sociais, específica para análise deste fenômeno estrutural e sistêmico.

É de uma Narrativa de Qualidade, com Comparações Conceituais mais eficazes, que podemos entender o atual cenário com mais segurança e menos achismo e tomar decisões melhores hoje, visando o futuro.

Há, portanto, um enorme equívoco do mercado em acreditar que o diferencial competitivo neste novo século são apenas boas ferramentas/tecnologias. O principal fator competitivo é uma boa explicação do que REALMENTE estamos vivenciando para depois, só então, poder atuar.

O problema do novo século não é, assim, tecnológico, mas principalmente epistemológico.

Assim, sem uma boa explicação do fenômeno que estamos vivendo neste novo século, pouco se criará e pouco se transformará.

Segue uma tabela com a diferença da visão dos Conceituadores de Plantão, que forma o senso comum, e a da Visão Bimodal sobre o Mundo Digital:

É isso, que dizes?

Colaboraram com o artigo os seguintes Bimodais: Átila Pessoa, Augusto Borella, Fernanda Pompeu e Rodrigo Marquezepe.

Vem tomar pílula vermelha todo dia na Bimodais.  Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

Me manda um zap: 21-996086422

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês. 

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