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“O filósofo está sempre preocupado com conceitos claramente definidos.”Luc de Brabandere.

Conceito – do latim conceptus, que significa “coisa concebida” ou “formada na mente”, aquilo que é concebido em pensamento sobre algo ou alguém.

Conceitos não existem fora do ser humano. Conceitos, do verbo conceber, alguma coisa gerada por alguém são criados para que nos aproximemos da realidade.

O ser humano, assim, concebe a realidade, através de conceitos, que procuram definir as coisas. Não é a realidade, mais uma concepção humana da mesma.

O conjunto de conceitos forma uma explicação, mais ou menos lógica, de alguma coisa.

Quanto mais preciso e lógico for o conceito mais ele tem chance de se aproximar da realidade e vice-versa.

Toda a tentativa de concepção da realidade visa uma melhor qualidade de de vida, através de decisões mais acertadas.

A validação dos conceitos, portanto, não é feita por outros conceituadores, mas pelas decisões que serão tomadas a partir deles. Se os conceitos não servem para decidir, são conceitos inválidos e descartáveis.

Conceitos, assim, são ferramentas de decisão.

Conceitos formam narrativas que estruturam nossos valores (como devemos agir) e paradigmas (como devemos pensar).

A não preocupação da qualidade dos conceitos pode não gerar problema quando temos situações estáveis, quando os antigos conceitos são válidos, mas pode gerar o caos na instabilidade.

Conceituar é se preocupar com a nossa percepção da realidade.

Conceituar é assumir que nossa percepção do mundo é construída e não natural.

Conceituar é assumir a sua percepção e não deixar que a concepção dos outros te deixe levar.

É isso, que dizes?

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