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Uma nova verdade científica não triunfa porque os que se opunham a ela veem a luz e saem convencidos, mas porque eles acabam morrendo e surge uma nova geração mais familiarizada com ela.” – Thomas Kuhn. 

Todas as teorias sociais que temos sobre a sociedade se iniciam, a partir das respostas que conseguimos apresentar para a pergunta “Quem somos?“.

Hoje em dia é senso comum nas ciências sociais afirmar que somos uma espécie racional, cultural, que teve origem de uma espécie similar a dos macacos.

Marshall McLuhan (1911 – 1980) – um dos maiores filósofos do século passado –  ainda pouco valorizado, sugeriu outra resposta para a mesma questão.

McLuhan sugeriu que somos uma Tecnoespécie, que quando cria tecnologias, se modifica com elas, principalmente, quando inventamos e massificamos novas mídias.

Tal afirmação filosófica existencial “Somos uma Tecnoespécie” tem efeito dominó EXPONECIAL em todas as ciências sociais.

As tecnologias deixam, a partir de McLuhan, de ter um papel neutro na sociedade, mas são a chave para entender diversas mudanças sociais, que não tinham, até então, explicação.

A visão filosófica de “Somos uma Tecnoespécie Midiática” de McLuhan, são a senha para compreender as alterações civilizacionais, que estamos passando neste novo século.

Arriscaria dizer que sem as respostas filosóficas de McLuhan não se conseguirá compreender o presente e nem o futuro que teremos. Simples assim.

Anota isso e prende em cima da tela do seu computador: as Ciências Sociais abrem uma nova Era Paradigmática, a partir de McLuhan.

Percebe-se, a partir da visão McLuhaniana,  que há um padrão civilizacional em espiral, com os seguintes fatores: aumento populacional, novas mídias, novas formas de organizar a sociedade, novo ciclo de aumento populacional.

Tal visão McLuhaniana da sociedade é o que Thomas Kuhn chamou fase final de momento de anomalia, quando surge uma explicação muito melhor do que as atuais para explicar algo, até então, inexplicável.

A nova visão McLuhaniana sobre a sociedade humana nos diz o seguinte: nossa espécie é aquilo que as tecnologias nos possibilitam que sejamos, a cada etapa da nossa jornada.

Novas tecnologias, assim como novas ideias, criam novas “paredes do nosso Tecnoaquário” que nos permitem fazer o que era impossível anteriormente, tomo como voar ou viajar para outros planetas.

É preciso começar, urgente, uma nova etapa das Ciências Sociais, pós McLuhaniana, se quisermos entender e projetar o que o futuro nos reserva.

É isso, que dizes?

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