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A pedidos, vamos voltar ao assunto de ontem.

Falácia é um argumento que contém uma verdade aparentemente verdadeira, mas contém também uma mentira nem sempre fácil de identificar.

Digamos que você diga que encontrou uma borboleta e a passou a chamar de borboleta “lagartosa”.  Como toda borboleta foi uma lagarta você criou uma falácia.

É verdade que aquela borboleta foi uma lagarta? Sim, foi, mas como ser lagarta é algo da estrutura essencial das borboletas, não pode ser um critério classificatório.

Para classificar qualquer coisa é preciso analisar o que é estrutural ou conjuntural e/ou geral ou particular no que se quer detalhar.

Há borboletas multicoloridas e as de uma cor única, o que poderia ser um critério. Maiores ou menores seria outro. Migratórias e não migratórias, mais um.

Quando classificamos algo pelo que é estrutural, criamos uma falácia, pois há uma verdade no que está se dizendo, mas não nos permite separar o joio do trigo.

O Sapiens têm algumas características particulares, essenciais da espécie: conhecer, se informar, trocar, compartilhar, aprender, ensinar, que não podem caracterizar uma sociedade específica.

Sociedades humanas, ao longo do tempo, desenvolvem mais quantidade de conhecimento, aprendizado, informação, tecnologia, são mais modernas do que as anteriores, mas não podem ser caracterizadas por isso.

Um bom conceito é aquele que consegue separar o que é estrutural do conjuntural. O que é geral do particular.

Um bom conceito foge das das falácias, que são fáceis de classificar, contém uma verdade parcial, mas geram muita confusão.

O conceito “sociedade do conhecimento” é tipicamente uma falácia, pois o conhecimento pode variar de quantidade e sofisticação, mas não caracterizar uma época.

Podemos, com segurança, classificar a sociedade do conhecimento gestual, oral, escrito, eletrônico e digital. Não há aqui nenhuma falácia. São mudanças conjunturais e não essencial da sociedade.

Falácias são conceitos que deixam margem a muitas interpretações, e dificultam as decisões. São bússolas com defeito, que devem ser evitadas pelos mais competitivos.

A falácia da sociedade do conhecimento, vale também para várias outras como da informação, vem da incapacidade de enxergar as mídias como detonadoras de novas civilizações.

É isso, que dizes?

A Bimodais – melhor escola de futurismo do Brasil –  tem se esforçado para desenvolver uma narrativa, que consiga explicar o que está ocorrendo e sugerir caminhos para pessoas, profissionais e organizações.

Quem tem feito nossos cursos tem aprovado, como vemos no depoimento abaixo:

Quer sair do “tiroteio de cego” que o mercado se transformou?

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Conheça a última versão da nossa narrativa, no livro do Nepomuceno:

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One Response to “Por que o conceito de Sociedade do Conhecimento é uma falácia?”

  1. Nelson Bezerra disse:

    Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.

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