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Sabedoria, vem do latim sapere — aquilo que tem sabor.

Sabor é sensação que certos corpos ou substâncias exercem sobre os órgãos do paladar.

Assim, se formos na origem da palavra sabedoria está longe de ser uma pessoa que conhece.

Sábio seria alguém que procura – por critérios subjetivos – saber o que faz com o conhecimento adquirido.

Faz tempo contava em sala de aula o que achava que era a diferença de dados, informação, conhecimento e sabedoria.

  • A pessoa percebia uns pingos na janela, será chuva? – pingo é dado;
  • Olhava para o céu e percebia nuvens pesadas e mais pingos – é tá chovendo – isso é informação;
  • Tinha noção de que naquela época do ano chovia sempre no final de tarde – isso é conhecimento;
  • A decisão se ia sair ou não de casa com chuva para ir lanchar com os amigos, aí neste momento chegou a hora da sabedoria.

Sabedoria é um processo de decidir de forma adequada o confronto entre as suas demandas internas com as possibilidades que o mundo te dá.

Estou no processo de análise do livro “Levar Adiante” (no projeto da Escola Leituras Bimodais), a história de Bill Wilson, um dos fundadores do Alcoólatras Anônimos.

O mantra principal do AA fala justamente nesse aspecto da sabedoria, vejamos:

  • Serenidade para o que não posso modificar – lidar com a impotência, com as forças internas e externas que não somos capaz de alterar;
  • Coragem para modificar o que posso – com a potência, com as forças internas e externas que somos capaz de enfrentar;
  • E sabedoria para distinguir a diferença.

Note que a sabedoria é a capacidade que temos de, o tempo todo, lidar com nossas potências e impotências.

A sabedoria, como depende da potência e impotência de cada um, não cabe numa receita de bolo.

Em tempos de Coronavírus e de Transformação Digital, fala-se muito em dado, informação, conhecimento e menos do que se deveria em sabedoria.

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