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O Sapiens é uma espécie que vive a Obsolescência Progressiva.

Por quê?

Por ter optado, desde a sua “fundação” por ser uma Tecnoespécie.

As tecnologias, peça chave da nossa jornada, nos permitem ir crescendo o tamanho da população.

Somos uma espécie que vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva.

Por causa disso, conseguimos superar o desafio de produzir três bilhões de pratos de comida/dia, em 1800, e hoje 21 bilhões.

A forma de pensar e agir, a Ética da Sobrevivência e o Macro Modelo de Sobrevivência precisaram de Upgrades Civilizacionais Contínuos.

Assim, não podemos dizer que as pessoas que iam a cavalo de uma cidade a outra estavam erradas, antes de surgir o carro.

Pessoas respondem em cada momento histórico da melhor forma possível dentro das possibilidades do Ambiente Tecnocultural disponível.

Mudou o Ambiente Tecnocultural, é preciso reavaliar as novas possibilidades que o sapiens tem de resolver problemas!

O sapiens, assim, vive dentro de Ambientes Tecnoculturais Mutantes, que ficam obsoletos com o tempo.

A obsolescência vem do aumento da Complexidade Demográfica.

Para sobreviver, o Sapiens vai sofisticando seu Aparato de Sobrevivência.

Novas tecnologias abrem espaço para soluções que antes não eram possíveis.

As pessoas não estavam “erradas” no passado por resolver problemas daquele modo, apenas não tinham ferramentas para resolver de forma diferente.

O sapiens vive cercado de muros Tecnoculturais, que são superados com a chegada de novas tecnologias.

Novas tecnologias, assim, são espécie de escada, que permitem saltar o Muro Tecnocultural, que antes era intransponível.

  • Não pode voar, agora pode.
  • Não pode andar debaixo da água, agora pode.
  • Não pode ir para outros planetas, agora pode.

Nossa espécie, assim, é mutante.

O problema que temos nesse novo século é o que podemos chamar Macro Crise de Paradigma Filosófica Metafísica.

O nome é comprido, mas é simples explicar.

A relação tecnologia-sapiens era, até aqui, mal explicada pela filosofia.

A resposta para a pergunta central “Quem Somos?” não era até aqui “Somos uma Tecnoespécie”.

É como se tivéssemos passado muito tempo acreditando que éramos uma espécie “Tecnopura” e que as tecnologias não alteravam a nossa forma de pensar e agir.

Mais.

Não somos apenas uma Tecnoespécie que incorpora novas tecnologias de tempos em tempos, de forma incremental e localizada.

Somos também espécie Tecno-Midiática que altera radical ou disruptivamente toda a civilização quando novas mídias chegam.

Mídias são as tecnologias responsáveis por definir a forma como promovemos as trocas de maneira geral, onde se inclui a comunicação, interação, o aprendizado, a confiança, a comercialização.

Mudou a mídia, mudou a civilização!

Assim, o erro diante das novas possibilidades Tecnoculturas é o de não conseguir abandonar a velha caixa para entrar na outra.

Temos a ilusão da Espécie Pura, que controla 100% o que virá depois das novas tecnologias, principalmente novas mídias.

Dogmas, interesses, remuneração, preconceito impedem que as novas possibilidades Tecnoculturais sejam absorvidas num curto espaço de tempo.

Assim, organizações naufragam.

O novo século tem que iniciar com  revisão para da questão central “Quem somos?”. Se a resposta não for “Somos  Tecnoespécie!”, todo resto, que vem depois, conterá erro profundo relacionado.

É isso, que dizes?

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