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É preciso separar bem as coisas.

Existe uma tecnologia que estamos chamando de Blockchain, que é basicamente a evolução do Napster, o também chamado P2P.

Um tipo de ambiente digital, no qual se espalha os códigos por diferentes máquinas, na qual cada um é ao mesmo tempo cliente e servidor.

E a outra que será a Blockchenização, que ainda não há nada consistente no mercado, mas que podemos prever que haverá no futuro.

Vejamos.

O Blockchain, ou o P2P, cria uma segurança de dados não centralizada, que permite que uma série de projetos possam partir dessa possibilidade.

O Napster é o maior exemplo desse tipo de tecnologia, seguido depois pelo Bitcoin, que aplicou o conceito para moedas.

Hoje está se usando o conceito Blockchain para qualquer coisa para que as pessoas pareçam moderninhas.

É preciso entender que SEMPRE as tecnologias estão a serviço das demandas e não o contrário.

Quando se fala de futuro, nunca olhe para as tecnologias, mas sempre para o que elas podem resolver de demandas latentes.

Em geral, sempre há um mix de tecnologias e nunca uma atuando de forma isolada.

O Uber é mix de várias tecnologias unidas por um motivo principal: resolver o problema da qualidade na nova quantidade do transporte privado.

O Uber surge quando um de seus fundadores se irrita quando não conseguiu um táxi na madrugada.

Primeiro veio a demanda e depois uma reflexão para entender que tipo de oferta poderia ser feita, a partir das novas possibilidades tecnológicas.

A Uberização passou, depois, a ser um método administrativo de resolver problemas de uma forma totalmente inovadora em relação à passada.

Assim, era possível prever que o mercado de transporte privado, cheio de regras e problemas, tinha a demanda de algo melhor – o que faltava era a oferta de um novo modelo que superasse os antigos problemas.

A Uberização não é o Uber é um método de solução de problemas humanos, que consegue superar limitações passadas.

A Uberização foi a capacidade de mixar um conjunto de tecnologias para resolver um problema, antes incontornável pela tecnocultura disponível.

Note bem que já havia estrelinhas aqui e ali, GPS, celular, internet, algoritmos, inteligência artificial, mas o Uber juntou tudo isso para gerar a Uberização.

Não temos ainda no mercado o que podemos chamar de Blockchenização.

O Bitcoin e similares são casos particulares da aplicação do P2P, com upgrades, para criação de um mercado de moedas descentralizadas.

Não há, ainda, aplicações do Blockchain com escala suficiente, para que possamos ver o conceito aplicado em plataformas de consumo, que possam substituir o Facebook, Twitter, Uber ou Airbnb.

O que podemos perceber, entretanto, é a demanda latente, que vai mais e mais gerar a oferta da Blockchenização.

O que as pessoas querem no futuro é um Uber ou um Youtube mais descentralizado.

A Uberização que foi um salto quântico em relação ao que tínhamos tem seus limites.

Temos Macro Plataformas como Airbnb, Uber, Youtube, Mercado Livre, que acabaram criando o que podemos chamar de Uberização Centralizada.

É a Curadoria 1.0.

Há uma insatisfação crescente por parte das comunidades de consumo com as regras estabelecidas nestas plataformas de forma muito vertical.

O que me parece que teremos como oferta é um mix de tecnologias, que permitam a descentralização da uberização, permitindo a explosão de concorrência nesse mercado.

Ou vamos chamar de Uberização 2.0, Uberização Distribuída ou de Blockchenização.

Para que tenhamos a Uberização 2.0 teremos que ter os primeiros projetos, que consigam ser massificados, que unam as estrelinhas (linguagem dos rastros) com a descentralização das plataformas.

No futuro teremos assim, ou a Uberchenização ou a Blockuberização.

Será a chegada da Civilização 2.1.

Por enquanto, temos ainda só demanda, prognóstico, mas não a oferta em larga escala.

É isso, que dizes?

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Um dos formandos da escola me disse  seguinte:


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