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A proposta de Marshall McLuhan (1911-80) de que somos uma tecnoespécie midiática altera um dos pilares da filosofia ao responder de forma bem diferente a antiga questão: “Quem somos?”.

O Século XXI tem demonstrado que o pensamento do filósofo canadense é um divisor de águas das Ciências Sociais – que podem ser demarcadas como AM E DM – antes e depois de McLuhan.

Se admitimos que este é o ponto de partida para entender o novo século, temos que admitir que o ser humano é uma espécie muito mais plástica e líquida do que achávamos anteriormente, as mídias, assim, nos condicionam.

E, de tempos em tempos, por causa do aumento demográfico, precisamos promover Revoluções Midiáticas Civilizacionais para ajustar a forma (como nos organizamos as ofertas) com o conteúdo (a parti das novas demandas – em função da quantidade de pessoas).

Tivemos algo parecido com a chegada da prensa, depois de 1450, quando a escrita, finalmente, depois de milênios foi massificada, a saber:

  • Pessoas saíram da escassez para a abundância da informação com a massificação dos livros e jornais;
  • E precisaram assumir individualmente uma série de decisões de para lidar melhor com a complexidade.

As mudanças de mentalidade naquela época, entretanto, não foram tão disruptivas como agora, pois foi de um líder-alfa mais vertical para menos vertical, mas ainda a presença de um Líder-Alfa:

Podemos dizer que estamos fechando um macrociclo midiático que vai da chegada da oralidade até o digital, que completa 70 mil anos, no qual tivemos uma modelagem social “mamífera”, com a necessidade de um líder-alfa fixo, agora estamos rumando para líderes contextuais:

Toda as organizações sociais pré-digitais estavam modeladas por esse modelo de comando e controle vertical, humano, de autoridade, no qual intermediadores precisavam “carimbar” as decisões – eram fixos: professores, políticos, presidentes, primeiros-ministros, jornalistas, líderes políticos e religiosos, etc.

Hoje, com a Linguagem dos Rastros estamos criando o modelo de Líderes Contextuais. Você é o que é dependendo da sua reputação nas plataformas.

Nossas mentes foram formadas e formatadas para esse tipo de modelagem pessoa – autoridade vertical fixa e precisa se acostumar ao modelo dos Líderes Contextuais.

Não podemos mais apostar e acreditar em autoridades fixas, mas naquelas que tiverem relevâncias nos contextos – reguladas por algoritmos.

A passagem da mente oral e escrita para esse novo modelo é o que estou descrevendo como a uberização das mentes – nos adaptar a um ambiente organizacional de líderes contextuais e não tão fixos.

A forma como pensamos sobre várias coisas partem sempre do modelo anterior e não do novo, as implicações serão inúmeras.

É um desafio psicológico (e não tecnológico), um amadurecimento que no passado poderia levar décadas ou séculos e agora temos que procurar realizar em apenas uma geração.

Este é o desafio:

O tema já está sendo debatido na escola e minha meta é avançar no e-book, que pode virar um livro, que tem o título provisório:

“Pessoas 3.0: por que e como uberizar a sua mente?”

É isso, que dizes?

O tema da Uberização da mente está sendo feito na Escola no seguinte Módulo:

Abaixo a avaliação de um dos formandos:

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