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Em todas as transações comerciais, há o valor da confiança embutido.

Ninguém sobe dentro de um carro do Uber sem a taxa de confiança necessária para que lhe dá certeza que nada de ruim vai lhe acontecer.

A base dos negócios, desde que saímos das cavernas, é a confiança.

Tivemos na primeira jornada o que podemos chamar de Confiança 1.0, quando vivíamos em cidades pequenas ou aldeias.

Nelas, se confiava no seu Manuel da padaria, pois todos conheciam seus filhos, mulher, netos, primos.

Como o aumento demográfico vertiginoso dos últimos dois séculos, houve uma migração para as grandes cidades e, por sua vez, verticalização da confiança, pois os Manueis foram dando lugar a grandes organizações.

Nas médias e grandes cidades, onde passamos a viver, confiança passou a ser algo muito caro, pois exigiu a compra de espaço nas mídias de massa para tornar uma marca confiável.

Grandes organizações apostaram tudo na Confiança 2.0 das mídias de massa.

A regra passou a ser a seguinte: quem aparecia na televisão era de confiança, incluindo artistas, jornalistas, etc – e quem não tinha esse espaço, só com indicação de amigos, no boca a boca.

Esse tipo de verticalização gerava e gera ainda problemas, pois o fato de você colocar anúncio na televisão/rádio/jornal não quer dizer que o atendimento é o mais adequado – é apenas mais conhecido.

É justamente nestes momentos de impasse civilizacional – quando temos aumento demográfico, que provoca verticalização e queda de qualidade dos produtos e serviços que surgem novas mídias para trazer novos modelos de confiança mais distribuídos.

Novas mídias descentralizadoras permitem, em larga escala, o aumento da taxa de confiança mais horizontalizada.

O papel manuscrito permitiu, por exemplo, que as pessoas portassem cartas de recomendação e agora temos as estrelas, quantidade de corridas/vendas, comentários nas Plataformas Digitais.

É o que podemos chamar de Confiança 3.0.

Acabo, por exemplo, de comprar uma memória de computador no Mercado Livre, de alguém que nunca vi mais gordo, tudo baseado na reputação digital do vendedor de outro estado da federação.

Tudo funcionou a mil maravilhas.

Esse novo modelo de Confiança 3.0, baseado na Linguagem dos Rastros, reduz bastante o custo dos produtos e serviços, pois pessoas e pequenos negócios passam a poder competir com grandes em cada vez mais áreas.

Têm custo menor e mais qualidade, através de Plataformas Digitais Curadoras.

(Plataforma Digital Curadora  (Administração Revisitada) – serviço digital no qual o Curador da Plataforma não inclui nada na base de dados, cuidando apenas da regra do jogo, através de algoritmos;)

Com a chegada da Curadoria, se estabelece novo patamar de competição mais meritocrático e é isso que está matando muitas organizações tradicionais: um novo modelo de geração de confiança.

Consumidores e fornecedores, via Plataformas Curadoras, estão refazendo pacto de confiança, reduzindo custos com qualidade.

Bom para para os novos empreendedores, para os consumidores e um veneno para as organizações que não entenderem e agirem nessa direção.

É isso, que dizes?

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