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Se fala muito de IA, mas é preciso classificá-las em dois grandes grupos, quando aplicadas à Plataformas Digitais:

  • A IA da Gestão – que administra o Big Data centralizado;
  • A IA da Curadoria – que administra o Big Data distribuído.

Peguemos, como eu gosto, da comparação do Netflix e do Youtube.

Ambos utilizam IA para seus projetos.

Porém, o uso que o Netflix faz da IA para decidir que filmes vai produzir, por exemplo, é uma IA para o gestor decidir. É o que podemos chamar de IA da Gestão, com limites.

O uso que o Youtube faz da IA para recomendar vídeos para o usuário é uma IA para o consumidor/fornecedor de vídeos decidir. É o que podemos chamar de IA da Curadoria, com limites muito mais amplos do que os do Netflix.

O Youtube permite uma diversidade de acervo exponencialmente maior do que o do Netflix – isso é inegável.

Muitos dirão que o Netflix também faz recomendações de filmes, como o Youtube, porém temos que entender que estamos, com a Internet, aumentando radicalmente a demanda cada vez mais dos usuários por diversidade.

O Netflix consegue ser mais diverso do que uma TV tradicional, não exige horário, local, porém a capacidade de diversidade de grade é limitada – faz sucesso na fase de transição entre o analógico e o digital.

Porém, esbarrará, em breve, nos limites do modelo.

Por outro lado, o Youtube foi feito para gerar Diversidade de Nicho na Massa . É um criador de nicho em larga escala, que se aproximará muito mais dos desejos dos nossos netos.

Note que a base de usuário do Netflix é de 140 milhões, com baixa taxa de diversidade e a do Youtube de 2, 2 bilhões, com diversidade exponencial.

Não podemos dizer que estamos falando, assim, da mesma IA, mas de duas distintas.

A IA do Youtube foi criada com uma finalidade e a do Netflix para outra.

O Netflix é, a nosso ver, um bom exemplo do primeiro uso da IA nas Plataformas Digitais da Gestão, usando os novos canais digitais, para oferecer um produto melhor – e bem comerciável, pois é próximo do modelo anterior da televisão.

O Netflix, no máximo, pode ser classificado de inovação radical, pois ainda mantém o DNA Administrativo da Gestão – o gestor decide sobre todos os produtos e serviços que serão oferecidos, sendo ele o responsável direto pelas pessoas e qualidade.

O Youtube, por outro lado, é um projeto ainda incipiente do segundo uso das Plataformas Digitais para oferecer um produto melhor – com muito mais diversificação – ainda procurando uma forma mais comercial muito mais distante do modelo anterior da televisão.

O Youtube, entretanto, já pode ser classificado de inovação disruptiva, pois já utiliza o DNA Administrativo da Curadoria.

O curador não decide sobre os produtos e serviços que serão oferecidos, que fica por conta da comunidade de consumo (fornecedor e cliente), não sendo mais o responsável direto pelas pessoas e qualidade – ele assume o papel indireto, cuidando apenas do ambiente da Plataforma Digital.

O Youtube consegue ser exponencialmente mais diverso, justamente por que tirou o gestor que controlava conteúdo e isso só é possível pelo uso da IA, que administra os Rastros Digitais (cliques, comentários, estrelas, compartilhamentos) deixados pelos usuários na Plataforma.

  • A Curadoria permite, assim, “curadorar” bilhões, com diversidade distribuída;
  • Gestão fica na casa dos milhões, com diversidade centralizada.

O Youtube é um primeiro passo para vôos ainda maiores da Curadoria, que começará dentro em breve a oferecer Plataformas Digitais, em escala de bilhões, com uso massivo do blockchain, que será a radicalização do modelo – o que podemos chamar de Curadoria 2.0

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