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Um dos problema que temos hoje no mercado é o que podemos chamar de Pragmatismo Tóxico.

Podemos definir como:

Supervalorização das tomadas das decisões por intuições de curto prazo, renegando reflexões mais abstratas e planejamento de longo prazo diante de problemas desconhecidos. 

É comum que meus alunos no  Curso Básico de Formação Bimodal acreditem que prática e eficácia são sinônimos. E que existe contradição entre prática e teoria.

“Prática é eficaz e teoria é perda de tempo” – imagina-se.

Assim, quando paramos para planejar, refletir, compreender, antes de agir, está se partindo para a “teoria” – algo que não é eficaz, não prático.

Se relaciona prática com eficácia e tudo que não é agir o quanto mais rápido, é considerado pouco eficaz – o que vale é agir e operacionalizar e vai se aprendendo no caminho.

Nem sempre.

Na vida real, entretanto, para  cada doença existe remédio mais eficaz.

  • Em casos de “doenças conhecidas”, com “remédios” já criados, é natural que seja eficaz agir rápido, pois o problema é conhecido e dominado por algum campo científico;
  • Já em “doenças desconhecidas“, com “remédios” ainda não criados, é natural que seja mais eficaz refletir, estudar pesquisar, teorizar, pois trata-se de problema desconhecido e ainda não dominado por algum campo científico.

Assim, o que podemos entender é que todo o problema conhecido e com “remédios” criados,  já foi um dia desconhecido.

E precisaram de uma teoria para que pudesse ser decodificado e tivesse o remédio pronto para uso.

Naquele momento, a teorização foi o que foi o caminho mais eficaz diante do problema desconhecido e não dominado.

Assim, um profissional eficaz precisa discernir de que tipo de problema estamos falando:

  • Conhecido e dominado?
  • Desconhecido por ser dominado?

É uma decisão importante para saber se vamos vai acelerar ou refletir sobre ele.

É a natureza conhecida ou desconhecida do problema, assim, que definirá o que é mais eficaz, ou se quiserem, mas prático (hábil, exercitado, experiente) para lidar de forma operacional com a situação.

O que temos, assim, de forma quase hegemônica é uma falsa dicotomia entre prática (que é confundido com operacional ou eficaz) e teoria (confundido com perda de tempo).

Isso se agrava diante do futuro disruptivo que temos pela frente.

Organizações estão praticando o “Pragmatismo Tóxico”.

Querem agir diante do digital, um problema desconhecido, acelerando, como se isso fosse mais eficaz (prático).

As constantes falências e perda de valor têm demonstrado que estão escolhendo o caminho equivocado.

É isso, que dizes? 

PSrecomendo a leitura deste artigo “As duas torres do pensamento: ferramenta fundamental para pensar problemas”  para entender como as diferentes etapas de um problema são tratados na vida real.

Depoimento de quem já fez o meu curso em 2018:

 

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