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O cérebro tem três áreas.

  • Planilhas, aonde guardamos os dados;
  • Processador que acessa os dados destas planilhas, quando necessário;
  • E memória RAM, que permite fazer ajustes nas planilhas e no processador, quando necessário.

O objetivo principal do cérebro é o de ajudar o Sapiens a se relacionar com a vida, aprender com ela, e conseguir se adaptar às mudanças para seguir vivendo com a melhor qualidade possível.

O cérebro saudável é, assim, resiliente, pois vivemos e sempre viveremos num ambiente mais ou menos mutante.

E, por causa disso, precisa de espaço de memória RAM para conseguir rever o processador e as planilhas para promover ajustes compatíveis com as mudanças de cenário.

Um cérebro dogmático, anti-inovação, reacionário, por exemplo, é aquele que tem pouco, quase nenhum, espaço de memória RAM e, por causa disso, não consegue perceber a obsolescência do modus operandi do cérebro com as mudanças da vida.

É cérebro que não consegue rever as estruturas básicas do cérebro (planilha/processador) e, assim, tem baixa resiliência ao cenário novo.

Tal perfil de cérebro sempre deposita as informações que chegam, independente se novas ou diferentes, nos mesmos lugares e da mesma forma, mesmo que com resultados qualitativos cada vez menores.

O cérebro, assim, não consegue acompanhar as alterações de cenário, vai se tornando obsoleto.

É cérebro de baixa taxa de resiliência, pois o ambiente externo sempre foi e será mutante e, por causa disso, planilhas e processadores cerebrais, sem ajuste, ficam obsoletos diante das alterações no cenário.

Determinados modus operandi cerebrais, assim, ficam obsoletos no tempo pela incapacidade de ajustes estruturais.

Já cérebro incremental saudável, por exemplo, sem transtorno dogmático, percebe que fatos novos exigem novas planilhas e novas formas de operar o processador e procuram alternativas.

Por fim, há o cérebro disruptivo, com maior memória RAM, que consegue não só perceber a obsolescência do modus operandi do cérebro, mas conceber ajustes nas planilhas e no processador, ajustando-as ao novo cenário.

São filósofos, teóricos, criadores e empreendedores de todos os tipos em diversas áreas, que provocam o novo.

O cérebro, assim tem modus operandi, com três áreas distintas: processador, planilhas e memória RAM.

E três tipos de usuários: dogmáticos, incrementais e disruptivos.

É isso, que dizes?

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