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Não somos tecnológicos só agora.

Desde que adotamos tecnologias, viramos Sapiens.

Um machado, pode parecer que não, é tecnologia, mas não nascem em árvores: precisam ser produzidos por alguém.

Tecnologias são, assim, nossa extensão – parte integrante daquilo que somos.

Aonde tem Sapiens, tem tecnologia. Aonde não tem, não tem.

Quando se alteram as tecnologias, escancaramos as portas para que possamos mudar.

Somos, em boa medida, aquilo que as tecnologias nos deixam ser em cada época da nossa caminhada.

Entre todas tecnologias que temos nas prateleiras, sem dúvida, as mídias são as que mais gostam de provocar mutações.

Mídias são, assim, as tecnologias mais disruptivas que temos na praça, pois são base de como são nos relacionamos com o mundo.

Quando mudam as mídias, é bom saber, o Sapiens já estará, sem se dar conta, sendo mudado.

Nosso cérebro é o primeiro que se altera lentamente, de forma permanente e irreversível.

A mutação é rápida, massificada, impercetível e, em alguma medida, involuntária.

Várias mudanças inusitadas e inexplicáveis passarão a ocorrer na sociedade, tendo como causa principal a mudança de mídia.

O grande desafio conceitual/ estratégico, portanto, para entender o novo milênio é este: conseguir compreender e lidar com as mutações do Sapiens provocadas pela chegada do digital.

Estamos, sem sentir, alterando profundamente a espécie a olhos vistos, mas fingindo que está tudo igual.

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