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As linguagens são as ferramentas de construção da cultura do Sapiens.

Precisamos rever a trajetória humana, a partir do  novo olhar da Antropologia Cognitiva, que incorpora o fundamental papel das mudanças das mídias na história.

Temos, com a chegada da Internet, alterações no tabuleiro desse jogo macro-midiático, que contava até agora apenas com três linguagens: a gestual, a oral e a escrita.

A principal novidade do digital é a chegada da nova linguagem – a dos Cliques.

A linguagem dos cliques permite que haja tomada de decisão com muito mais participação  – como temos visto no Uber, Airbnb, Mercado Livre, etc.

A Linguagem dos Cliques viabiliza a criação de novo modelo administrativo, impensável até aqui, superando a Gestão e introduzindo a Curadoria.

Os Cliques e a Curadoria são as “grandes vedetes” do novo milênio e vêm atender à demanda da civilização que chegou rapidamente ao patamar de complexidade de 7 bilhões de Sapiens.

Porém, como vimos no passado, novas mídias, quando chegam, promovem rearranjo em todas as linguagens pré-existentes.

A escrita e a oralidade, que eram a base do modelo administrativo que tínhamos, sofrem agora processo de secundarização por um lado e relevância, ou movimento de renascimento, por outro.

As antigas linguagens estão se descentralizando e se massificando por causa da redução de custos da produção e distribuição das informações.

A descentralização das mídias – vindas do digital –  traz mudanças sociais, políticas e econômicas, pois muita mais gente tem acesso à informação e passa a exigir organizações compatíveis com esse novo esclarecimento.

As antigas linguagens aceleram a demanda por nova sociedade, que não tem mais saída com as antigas linguagens e o velho método administrativo.

Temos aí dois movimentos, em paralelo, que vão se encontrar mais adiante: cada vez mais gente pedindo mudanças empoderados pelas velhas mídias renovadas pelo digital.

E novos modelos administrativos de solução dos problemas, via linguagem dos cliques e Curadoria, que permitem saídas para os impasse civilizacional que nos metemos.

É isso, que dizes?

 

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