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Já existem futuristas faz tempo.

Só que a carteirinha de futurista não garante que se vá ver o futuro de forma mais eficaz.

O futuro não é uma reta, mas espiral, que tem momentos de ruptura.

Quando algo ocorre no presente que ninguém espera não é sinal de que a vida está ou é estranha, mas é sintoma de que algo que muda a sociedade estava mal avaliado.

É preciso rever nossos paradigmas. E isso significa o peso que damos para cada força e sua capacidade de provocar mudanças no ambiente.

Não é a vida que está estranha, mas nossos paradigmas!!!

A vida tem a lógica dela, que precisa ser desvendada pelos futuristas de plantão.

E isso é o que mais complica o trabalho de quem pensa sobre o futuro, quando temos futuro disruptivo que ninguém imaginava. É sinal de macrocrise de paradigmas!

As pessoas, por tendência entram em processo de:

  • Negação – tendem a ignorar ou menosprezar novos fatos, como se não existissem;
  • Transposição – utilizam velhos paradigmas para interpretar novos fatos.

Podemos, assim, dizer que existem fatos que tornam o futuro incremental (estável) e disruptivo (instável).

A instabilidade significa que uma das forças feitas pelos cenaristas estava mal avaliada no seu efeito de mudança do ambiente.

Uma força alterou o ambiente e não estava previsto no cenário. Isso significa que temos problema da essência da força.

Aquela força tem um poder de modificação no cenário que não era conhecida e precisa ser reavaliada para se refazer o cálculo do futuro.

O problema do futurista é basicamente:

  • Rever a filosofia da força inusitada – que estava mal avaliada (isso é o que podemos chamar de revisão da filosofia das forças);
  • Teoria das forças – recolocá-la no movimento (isso é o que podemos chamar de revisão da teoria das forças).

E refazer o cenário com novo paradigma.

Se eu atribuo nota baixa para as Tecnologias de Comunicação, por exemplo, e elas são indutoras de mudanças profundas na sociedade, como estamos vendo.

Todos os cenários que são feito sem a revisão da força “Massificação de Tecnologias de Comunicação” tendem ao erro.

É isso, que dizes?

 

 

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