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Empirismo:
doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos.

É preciso compreender que estamos fechando um ciclo da humanidade, do qual estamos saindo de duas forças em conflito:

  • de um lado, o aumento da Complexidade Demográfica, que tem tornado cada problema humano cada vez mais complexo;
  • do outro, a necessidade que tivemos, em função do problema anterior, de concentrar os canais de informação e distribuição, principalmente no século passado.

Tais momentos se caracterizam por forte concentração de produtos, serviços e  ideias.

É terreno fértil para o que vamos chamar de “Empirismo Tóxico”.

Empirismo Tóxico podemos definir como fenômeno que se caracteriza pelo incapacidade de pensar os problemas que não seja por fatos, experiências, que os sentidos são capazes de perceber.

O Empirismo Tóxico reduz a capacidade das pessoas, incluindo aí as organizações, de trabalhar com conceitos mais abstratos, ver um cenário maior de longo prazo. Ficamos envenenados de fatos e de visões de curto prazo.

Cria-se  espécie de prisão mental, na qual se reduz a capacidade de se trabalhar com novos conceitos, que podem permitir ver e agir melhor diante da crise que estamos passando.

Hoje, um conjunto de valores estruturais da sociedade precisam ser revistos, são eles:

  • Quem é o Sapiens? – uma tecnoespécie que altera, de tempos em tempos, radicalmente a forma de operar quando descentraliza os canais de troca (informação, produtos e serviços).

Só haverá, a meu ver, compreensão do novo século quando pudermos trabalhar em questões mais amplas para compreender o macro fenômeno que estamos passando.

O problema que não conseguimos sair desse Empirismo Tóxico, que nos mantém no mesmo paradigma, presos a  bolha de percepção do século passado.

Este é o grande desafio que cada pessoa e organização precisa superar para poder entender e agir melhor diante do novo século.

Não é tarefa fácil.

É isso, que dizes?

 

 

One Response to “O empirismo tóxico”

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