Não há chance de entender o novo milênio sem McLuhan.
McLuhan foi, antes de tudo, um filósofo. Filósofos cuidam da essência das forças.
McLuhan olhou para a história e percebeu que somos uma Tecnoespécie, fortemente influenciados pelo aparato tecnológico.
O meio é a mensagem pode ser traduzido por o ser humano é formatado pelo aparato tecnológico de plantão. Muda-se o aparato, muda-se o Sapiens.
O meio é a mensagem pode ainda ser alterado por a forma é mais importante do que o conteúdo!
McLuhan tem que subir de status entre os pensadores mais relevantes da humanidade.
Há pensadores que criam bifurcações na maneira que o ser humano pensa sobre si mesmo. McLuhan é um deles. Tem que estar na mesma sala de Galileu e Darwin.
- Podemos dizer que Galileu mudou muito a nossa concepção quando nos tirou do centro do universo.
- Darwin matou Adão e Eva e nos colocou como uma variante dos macacos.
- E McLuhan nos colocou como tecnoespécie, que se altera profundamente quando mudamos o aparato midiático.
No século passado, tivemos três correntes que analisaram a influência da comunicação na sociedade.
- os europeus, influenciados por Marx, que disseram que o meio é a ideologia;
- os americanos, que defenderam que os meios é uma boa forma de ganhar dinheiro;
- E os canadenses que defenderam que o meio é a mensagem, muda-se a mídia, muda-se tudo.
No novo milênio, a partir das mudanças radicais que estamos vivendo, acredito que chegou a hora da vingança de McLuhan.
Pensamentos de todos os tipos podem ocorrer, mas têm como consequência a projeção de cenários. E cenários acontecem ou não acontecem.
Pensadores podem não assistir o futuro, podem ser massacrados na sua época, mas a história se encarrega de colocar cada um no seu lugar.
O digital e tudo que tem trazido de mudança faz com o que o pensamento de McLuhan seja o mais relevante para o novo milênio.
Sem McLuhan, organizações e pessoas não vão conseguir entender de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.
O maldito está rindo às gargalhadas.
É isso, que dizes?