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Chegou a hora de não dar mais mole para os antropólogos: precisam assumir que sem McLuhan não vão entender o Sapiens 3.0!

De certa forma, é uma espécie de acomodamento chamar de Antropologia Cognitiva o estudo das mudanças de mídia.

No fundo, e vou assumir isso agora, temos que chamar de Antropologia 3.0.

Não faz mais sentido, aqui do meu laboratório, pensar a Macro-História humana, papel dos antropólogos, sem incorporar nas análises as mudanças de mídia.

Não se trata de outro campo, ou um ramo da Antropologia, mas uma revisão da própria.

Há um corte epistemológico evidente, quando vemos o mundo dar uma guinada de 180 graus com a chegada do digital e não entender que fizemos o mesmo no passado.

Somos uma Tecno-espécie Cognitiva, que muda completamente quando criamos novos Ambientes de Mídia. Se a Antropologia não incorpora isso, não é mais Antropologia.

A base da Antropologia 3.o parte do princípio de que as tecnologias são extensões dos nossos corpos, almas e mentes. E quando mudam, mudam a sociedade.

E mais: quando temos novas Tecnologias Cognitivas o ser humano abre uma nova etapa civilizacional, quebrando velhos e falsos muros Tecnoculturais.

É isso, que dizes?

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