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Estamos saindo de uma era de centralização de ideias.

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Isso foi resultado da química complicada entre aumento demográfico, concentração  dos canais de trocas, que nos levou à baixa diversidade de pensamento.

De maneira geral, o saldo de tudo isso é que temos concepções de mundo muito mais vindo de fora para dentro do que de dentro para fora.

Leiam mais no texto “A concentração obrigatória: por quê o mundo teve que concentrar as ideias no século passado?“.

Um destes conceitos construídos de fora para dentro é o do sucesso.

Podemos dizer que hoje temos o Sucesso 2.0.

Sucesso 2.0 é sinônimo de subir.

E subir é ter dinheiro. E todos que querem ter sucesso devem seguir esse roteiro.

O sucesso se tornou algo objetivo, material, tangível, muito ligado ao dinheiro, que permite que tudo isso seja possível.Não é algo medido de dentro para dentro, mas de fora para dentro, do olhar da sociedade para o sucesso de cada um.

Quem define quem tem sucesso é o outro e não ele mesmo.

O sucesso  passou a ser algo objetivo e não subjetivo de cada um.

O sucesso está ligado ao conceito de felicidade, um tema que abrange o ramo moral e ético da filosofia, que procura responder: “O que afinal estamos fazendo aqui e como podemos viver melhor e viver uma vida com significado?”

As pessoas, na verdade, imaginam que ao se chegar ao sucesso está se comprando felicidade. E que felicidade é alto também medido de forma para dentro.

Se todos acham que estou feliz, estou feliz.

(Entendo felicidade como uma taxa de satisfação pessoal ao longo do tempo.)

O que nos leva também a perceber que a felicidade (como o sucesso) passou também a ser um conceito objetivo, geral e não algo subjetivo de cada um.

A guinada que estamos dando com a chegada da Revolução Digital altera os conceitos de sucesso e felicidade.

Estamos começando a construir o Sucesso 3.0.Hoje, com as novas Tecnologias das Trocas estamos saltando os limites produtivos do século passado e podendo casar individualidade com produtividade.

A diversidade do Mundo 3.0 permite que possamos começar a tirar o Sucesso subjetivo do armário!

Há espaço para que se possa personalizar produtos e serviços, sem que isso signifique o caos social. E mais e mais gente começa a se interessar pelo não padronizado.

Isso é um movimento de mão dupla, que gera oferta e demanda, descentralizando as antigas organizações e podendo tornar o Sucesso Subjetivo sustentável, pois num mundo centralizado só poderá sobreviver quem aderir ao Sucesso de plantão.

Assim, se inicia processo de estímulo à diversidade individual e isso se torna viável economicamente.

E o aumento da taxa de diversidade significa trabalho de reflexão sobre os nossos conceitos, os objetivos.

Aumenta-se a demanda e a oferta pelo Sucesso 3.0.

 

Tal fato, abre possibilidade de que mais e mais empresas possam oferecer produtos e serviços para nichos, num círculo virtuoso.

Aumenta-se radicalmente a taxa de conceitos construídos de dentro para fora, onde se inclui o do sucesso e o da felicidade.

Assim, ter sucesso deixará de ser medido mais de dentro para fora do que de fora para dentro.

Ser feliz com o que se faz é algo que importará muito mais do que apenas ter dinheiro, que é apenas uma das medidas relevantes a ser considerada.

E isso tem que ser a base filosófica para o pensamento das novas startups, que ainda estão muito intoxicada pelo conceito do Sucesso 2.0, do século passado.

É isso, que dizes?

Livro recomendado:

sucesso-30

Veja como acessar aqui:
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One Response to “Sucesso 3.0: como a Revolução Digital vai alterar o conceito de felicidade?”

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