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Ainda lendo o livro “Era da Curadoria” de Cortella e Dimenstein e logo na capa ele diz: “Educação e formação de pessoas em tempos velozes“.

Uma distinção que precisamos fazer é sobre curadoria individual e coletiva, o que nos facilita poder absorver melhor algumas questões e propostas, principalmente do Cortella em vídeo, depois que ele amadureceu o conceito.

A Curadoria Digital, como eu tenho chamado, é coletiva.

É um novo modelo de administração da espécie, que permite, através do Karma Digital, que o Sapiens abandone a gestão para  modelo de administração mais sofisticado.

Isso vai se dar numa mudança disruptiva nos modelos de administração e provocar no ensino o que estou chamando de Wazerização.

A Wazerização Educacional é a tentativa de aliar:

  • problema (s) escolhido (s) por cada pessoa para atuar na sociedade;
  • com a experiência dos especialistas naquele problema;
  • com o conteúdo disperso na rede que precisa ser avaliado pela Qualificação de Massa;
  • com o perfil de aprendizado de cada pessoa.

Isso vai exigir forte investimento em criação agentes inteligentes (Inteligência Artificial) para que tudo isso seja possível com qualidade.

Isso é no campo coletivo das grandes Plataformas.

Isso não é tratado no livro “Era da Curadoria”, pois tem-se ali a visão ainda tradicional e majoritária da Internet com mudança incremental de mídia, que traz a sociedade mudanças conjunturais e não estruturais.

Ok, isso já comentei antes.

O que temos, entretanto, é a nova formação que será exigida para as pessoas que vão viver nesse mundo.

O que vou chamar de Curadoria Individual, ou Formação Curadora, ou Formação para viver num Mundo Curador.

E aí as contribuições de Cortella fazem mais sentido.

Haverá a necessidade da formação de um ser mais autônomo e uma postura nova daqueles que são os mais experimentes, os novos Curadores, que precisam viver sob a égide da Certeza Provisória (um conceito que eu vinha usando e que Cortella também usa na palestra.)

Diria que esse novo Sapiens precisa:

  • de autonomia;
  • mais capacidade de decidir de forma lógica;
  • autodidatismo;
  • formação mais dedutiva e menos indutiva;
  • um trabalho mais filosófico- teórico do que metodológico;
  • uma capacidade maior de diálogo e de trabalho em grupo;
  • menos memória e mais criatividade.

Só se lida melhor com grandes volumes de informação, como agora, quando se estabelece análises mais amplas e de médio e longo prazo, com pessoas preparadas para lidar na incerteza e não na certeza.

Por mais que as plataformas ajudem, o modelo mental tem que ser mais próximo disso.

Nesse contexto, da formação individual, percebo que na palestra do Cortella há vários pontos interessantes, que podem somar nessa formação, que será o debate adiante, quando procurarei ver o que pode ser incorporado.

Veja o link:

 

Sem esquecer que a Formação Curadora vai se dar em um novo modelo de ensino 3.0 e não no atual.

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