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Podemos avançar melhor para entender a passagem da Governança Analógica para a Digital.

O ser humano, diferente de outras espécies, transita entre modelos de governança, conforme aumenta a demografia.

Uma espécie com menos membros é mais auditiva e visual, pois consegue processar sons.

Quanto mais membros têm uma espécie, menos auditiva-visual ela será pois terá uma incapacidade de gerenciar sons e imagens. Por isso, os insetos que vivem com milhares de membros abandonam os ruídos e imagens passam a usar também os rastros como modelo de comunicação.

As espécies com número de indivíduos menores, que podem se governar com sons e imagens, pois precisam ser processado e o quantidade menor de membros assim o permite.

Se caracteriza também pela proximidade e uma ocupação menor do território. São espécies que tendem a uma liderança mais sólida, com um centro mais consolidado.

Haverá um centro, um ou mais líderes-alfas que conduzirão as decisões de todo o grupo, a partir da emissão de algum som.

Há espécies com número de indivíduos maiores, que só podem se governar com rastros.

O som-imaem não pode mais ser processado, pois não seria possível, devido à quantidade de membros.  O centro não é mais capaz de direcionar as decisões da espécie, pois vai ficando obsoleto.

Espécies que adotam a comunicação por rastros podem ocupar um território maior, pois dão mais liberdade para os indivíduos da colônia, que passam a poder direcionar os outros membros, quando têm algo relevante.

A tomada de decisões não é feita por um centro, mas pela interação entre cada membro, que descobre algo que julga relevante para o todo.

São espécies que tendem a uma liderança mais líquida, com o empoderamento maior de cada membro, pois a complexidade é muito maior e não há um centro que possa agir nos múltiplos lugares.

Nossa tecno-espécie com o pico demográfico e a chegada da Internet e seus rastros tem incorporado ao seu repertório a inclusão de um modelo de comunicação muito similar das formigas.

Ou seja, nossa tecno-espécie tem incorporado ao seu repertório a inclusão de um modelo de comunicação por rastros.

Tornou-se impraticável com megalópoles nos comunicamos apenas por sons e imagens.

Tal governança é emergente e tende a se tornar hegemônica na solução de problemas demograficamente complexos.

Haverá um empoderamento das pontas com um novo modelo de tecno-governança.

É isso que dizes?

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