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Teorias são feitas, a partir de esforços para entender um dado fenômeno, através de uma lógica argumentativa.

Uma teoria cria, assim, uma lógica para ser questionada.

Ela é feita, segundo Popper, para ser massacrada. O quer chegar vivo do outro lado é o que é mais consistente.

Impressões sobre um fenômeno não criam uma lógica. Assim, não podem ser questionadas.

Impressões são vendidas pelo marketing que se cria e teorias pela lógica.

Teorias eficazes ajudam a criar cenários para ação, que se desdobram, no caso de teorias sociais, na construção de estratégias e metodologias.

E na área de negócios em ações empresariais.

Assim, organizações lucram mais quando têm teorias mais eficazes, pois a qualidade das decisões estratégicas é maior.

Num mercado incremental de concorrentes conhecidos e estabilidade de modelo de consumo, pode-se trabalhar com impressões, pois trata-se de monitoramento do que pode ser visto. Esta é a base das estratégias indutivas e incrementais.

Num mercado de concorrentes desonhecidos e instabilidade de modelo de consumo, tem vantagem quem trabalha com teorias, pois trata-se de criar previsões do que nem sempre pode ser visto. Esta é a base das estratégias dedutivas e disruptiva.

Impressionistas não trabalham necessariamente com lógica e método.

Teóricos, sim.

O mundo de hoje vive uma crise disruptiva e as decisões estratégicas são quase sempre tomadas pela visão dos impressionistas.

Os possíveis teóricos de plantão geralmente desenvolvem teorias distantes de algo útil que possa servir de base para estratégias e metodologias eficazes.

É tempo de teóricos eficazes, de estratégias dedutivas, que possam ajudar a superar a crise disruptiva que campeia.

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