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Esta é uma dúvida que muitos alunos me fazem em sala de aula.

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Na verdade, não.

Mas haverá uma reciclagem geral no que imaginamos o que é liderança.

Liderar é assumir um papel de protagonista para tomada de decisão.

Quem lidera, parte-se do principio, que tem mais clareza e propósitos coletivos para ajudar a sociedade a decidir.

O líder, assim, é aquele que ajuda a tomada de decisões eficazes.

Há, portanto, o julgamento do líder, pois a decisão que é tomada tem que corresponder a uma dada eficácia e expectativas em quem o alçou ao papel de líder.

Assim, há um ciclo entre:

  • – aceitar uma dada liderança;
  • – aceitar suas sugestões;
  • – ver os resultados;
  • – mantê-la, ajustá-la ou tirá-la do seu papel de líder.

O líder, assim, passa a ter uma dada autoridade para exercer determinadas funções, seja um professor universitário ou um presidente de um grande grupo internacional.

  • Uma autoridade é uma liderança encapsulada.
  • Uma autoridade é aquele que deve ser um líder.
  • Quanto mais houver liderança nas autoridades de plantão, melhor estará uma dada sociedade.

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Podemos, então, dizer que uma sociedade mais promissora é aquela que tem métodos eficazes de manter líderes nos postos de autoridade e vice-versa, de tirar ou mexer nas autoridades, que vão perdendo a liderança. A taxa de liderança das autoridades é assim um critério de avaliação de eficácia de uma dada sociedade.

Na profunda Crise Cognitiva que vivemos, quando uma dada Era Cognitiva chega ao fim, as organizações vão, aos poucos, se voltando para elas mesmas e temos um momento em que a taxa de liderança das autoridades vai ficando cada vez menor.

Ou seja, há cada vez menos liderança nas autoridades de plantão.

Elas são autoridades pela burocratização dos métodos de seleção, promoção e demissão das organizações do que por força de sua capacidade de realmente liderar para decisões mais eficazes para a sociedade.

Ou seja, temos várias lideranças no mundo sem autoridade e várias autoridades sem liderança, pois as organizações perderam a capacidade de se reciclar e foram criando metodologias de meritocracias voltadas de dentro para dentro, reduzindo o espaço da sociedade interferir nesse processo.

Isso não foi feito por limitações culturais, mas por limitações tecnológicas, que criam limitações culturais.

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A Revolução Digital, com os algoritmos e a participação e a colaboração de massa, procura reequilibrar a taxa de ter mais lideranças nas autoridades de plantão.

Será líder em um dado momento aquele que tiver mais aceitação de um conjunto de pessoas da sociedade. Com uma diferença. A cota de autoridade que receberá será muito mais líquida do que as atuais, pois dependerá de uma avaliação constante.

Assim, haverá menos espaço para autoridades que perderam a liderança, pois ficarão menos tempo como autoridades, em função do novo ambiente de transparência e de participação algorítmica de massa.

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É essa uma das grandes promessas destas novas plataformas colaborativas, nas quais já se exerce a Participação Algorítmica  de Massa, através da geração de Karmas Digitais de cada agente, onde a reputação passa a ser o critério do exercício da autoridade e da liderança. As pessoas trocarão de papel entre autoridade e liderança de forma muito mais dinâmica e as autoridades que serão criadas ficarão muito menos tempo nos seus postos, quando forem perdendo a taxa de liderança.

 

É isso, que dizes?

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